Região recebe o projeto fabulosas histórias do Rio São Francisco

Nos próximos dias de janeiro, a região do Médio São Francisco receberá o espetáculo infanto-juvenil “Fabulosas Histórias do Rio São Francisco”, que trata de questões ecológicas, educativas e culturais sem o tom didático e moralizante, geralmente empregado nessas abordagens.

Fabulosas Histórias do Rio, conta à história de uma menina chamada Chiquinha, que vivia uma vida normal e sonhava com Fabulosas aventuras. Assim, Chiquinha sai em busca de novas Histórias, encontra-se com o Nego D’água e percebe que está em algo maior que uma aventura… Está no meio de uma grande confusão: Ela agora terá a missão de encontrar o Sr. Monstro Nicolau do Lixo Etc. e Tal. Nessa procura, Chiquinha atravessa o Rio São Francisco numa viagem cheia de personagens do folclore brasileiro: a Sereia Iara, o Minhocão, o Pescador e outros personagens.

O espetáculo busca despertar no público a importância da preservação do Rio São Francisco e convida todos a navegarem pelo rico imaginário do povo ribeirinho.
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México: Población indígena padece alta mortalidad por consumo excesivo de alcohol


Servindi – Un reciente estudio realizado en diversas zonas rurales de México reveló que la población indígena de ese país padece una alta mortalidad vinculada al consumo excesivo de alcohol.

Luis Berruecos Villalobos, investigador de la Universidad Autónoma Metropolitana (UAM), dijo que dentro de la población indígena mexicana, al menos el 47 por ciento de los hombres son bebedores, mientras el 32 por cientos son mujeres.

El estudioso informó asimismo que el consumo per cápita promedio en los hombres es de 47 litros de aguardiente al año y 162 litros de cerveza.

Berruecos Villalobos, especialista en el estudio del alcoholismo en poblaciones marginadas, indicó que la mortalidad por cirrosis se localiza principalmente en la parte central del país, que incluye los estados de México, Hidalgo, Puebla y Tlaxcala, que presentan altos porcentajes de población indígena.

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Bolivia: Entra en vigor justicia indígena

Servindi – A partir de la fecha las comunidades nativas de Bolivia podrán juzgar los delitos menores cometidos en sus poblados según sus costumbres ancestrales, merced a la nueva ley promulgada por el presidente Evo Morales.

Según la  Ley de Deslinde Jurisdiccional promulgada el 31 de diciembre último, se respetará y garantizará el derecho de las mujeres a ejercer como jueces y no se podrá despojar de sus tierras a personas de la tercera edad o discapacitados.

Según se estipula en la Constitución boliviana, la justicia indígena no aplicará la pena de muerte ni tampoco se podrá juzgar los delitos contra el derecho internacional ni de lesa humanidad.

Los casos de violación y asesinato de menores, seguridad interna, terrorismo, corrupción, narcotráfico, hidrocarburos o cualquier otro cuya víctima sea el Estado, tampoco están comprendidos dentro de la nueva ley de justicia indígena.

De igual forma, “el linchamiento es una violación a los derechos humanos y no está permitido en ninguna jurisdicción y debe ser prevenido y sancionado por el Estado”, señala la ley al hacer referencia a una costumbre arraigada en algunas comunidades rurales y barriadas.

Igualmente se prohíbe juzgar a personas “no indígenas” que cometan delitos dentro del territorio de las comunidades.

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Mantida portaria reconhecendo Terra Indígena Toldo Imbú

A Justiça Federal negou o pedido de anulação da Portaria nº 793 do Ministério da Justiça, expedida em 2007, que declarou de posse permanente da etnia Kaingang a denominada Terra Indígena Toldo Imbú, em Abelardo Luz, Oeste de Santa Catarina. O juiz Frederico Montedonio Rego, da 2ª Vara Federal de Chapecó, considerou que o estudo antropológico realizado comprova que a área, com 1.965 hectares, é de ocupação indígena tradicional e que a Constituição assegura à etnia o direito sobre as terras. Os atuais ocupantes, a maioria agricultores, poderão permanecer no local pelo menos até a homologação da demarcação por Decreto Presidencial, conforme decisão do mesmo juiz.

A sentença negando o pedido de anulação foi proferida segunda-feira, 10/1/2011, em ação do Município de Abelardo Luz, 42 particulares e três empresas contra a União e a Fundação Nacional do Índio (Funai), assim como a decisão autorizando a permanência provisória dos atuais ocupantes, medida que, considerando o histórico de conflitos na região, “tem como único objetivo impedir a invasão desordenada de índios nas terras em litígio, a fim de evitar riscos de dano à vida, à integridade física e aos bens de todos os envolvidos”, explicou o magistrado. “Até lá [a homologação] haverá tempo suficiente para que seja elaborado um plano organizado para desocupação da área e reassentamento dos não-índios, talvez articulado pela Casa Civil da Presidência da República, como sugerido pela Funai”, considerou o juiz. (mais…)

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E se DEUS for NEGRO?

*Walter Nunes

François Bernier, viajante, antropólogo e médico francês, escreveu em 1684, no “Journal des Sçavants” de Paris, a seguinte descrição de um negro:” são  humanos, de lábios grossos e narizes achatados; pele oleosa, lisa e polida, com exceção das partes queimadas pelo sol; possui apenas três ou quatro fios de barba e os cabelos não são propriamente cabelos, mas uma espécie de lã que se assemelha ao pelo de algumas de nossas ovelhas. Seus  dentes são mais brancos que o marfim mais fino; sua língua e toda a reentrância da boca com lábios tão vermelhos quanto o coral”.

No simbolismo das cores, no Ocidente Cristão, o negro significava a derrota, a morte, o pecado, enquanto o branco significava o sucesso, a pureza e a sabedoria. Segundo, Roger Bastide, sociólogo francês, nós herdamos dos gregos e do cristianismo a polaridade branco-preto como expressão da pureza e do demoníaco. “Lembramos o véu negro de Teseu, quando retornou de Creta, como símbolo da derrota, e o seu véu branco como sinônimo de vitória. Os eleitos, no cristianismo, vestem túnicas brancas e os diabos são negros. Sem nos darmos conta, essa ligação da negrura com o inferno, a morte, as trevas da noite e o pecado  não deixa de exercer influência sobre nossa visão dos africanos, como se uma maldição estivesse colada a sua pele”. (mais…)

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Mina de urânio pode transformar Caetité em cidade fantasma

Nos primeiros dias do governo Dilma, o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, anunciou que pretende aprovar ainda neste ano o projeto para a construção de quatro novas usinas nucleares. Atualmente, o país possui duas usinas, ambas localizadas em Angra dos Reis (RJ).

Essa retomada do programa nuclear vai aumentar a demanda por urânio.  No município de Caetité (BA) está localizada a única mina em operação no Brasil. No final de 2010 a Plataforma Dhesca denunciou que a população do município convive com níveis de radiação 100 vezes maiores que a média mundial. A INB (Indústrias Nucleares Brasileiras) negou a contaminação, baseada num estudo encomendado da Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz).

Em entrevista à Radioagência NP, a integrante da Plataforma Dhesca, Cecília Mello, revela as violações de direitos identificadas durante a visita que fez a Caetité. Ela relata o caso de Poços de Caldas, em Minas Gerais, que passou de pólo turístico a cidade fantasma depois da exploração do urânio. Por fim, demonstra preocupação com a futura mina, em Santa Quitéria (CE), que já apresenta irregularidades no licenciamento ambiental. (mais…)

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Tortura nunca poderá ser considerada crime político

Kátia Rubinstein Tavares

“O que me preocupa não é nem o grito dos corruptos, dos violentos, dos desonestos, dos sem caráter, dos sem ética… O que me preocupa é o silêncio dos justos”. (Matir Luther King)

Muito se vem discutindo sobre a abertura dos arquivos militares. Em meio à polêmica, há setores do governo resistindo à criação da Comissão Nacional da Verdade, que deverá apurar a atuação dos que agiram no regime ditatorial e qual seria a correta interpretação jurídica em relação à Lei de Anistia. O Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil ajuizou Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental 153, perante o Supremo Tribunal Federal, cujo pedido cuidava de interpretação da Lei de Anistia, para julgamento dos acusados de tortura durante a ditadura militar, buscando-se um posicionamento jurisprudencial a respeito do tema. No julgamento realizado no dia 29 de abril de 2010 ficou decidido, pela maioria dos ministros, que a Lei de Anistia abrangeria também os crimes praticados pelos autores da repressão ditatorial.

A decisão, em resumo, fundamentou-se no entendimento de que a Lei 6.683/79 é compatível com a Constituição Federal de 1988 e a anistia por ela concedida foi ampla e geral, alcançando os crimes de qualquer natureza praticados no período compreendido entre 1964 e 1979, por ter sido sua publicação um acordo político entre a sociedade civil e o governo desse período. Entendeu-se, ainda, que o parágrafo 1º do artigo 1º da Lei de Anistia definiu os crimes conexos como sendo as infrações de qualquer natureza que estivessem relacionadas à prática por motivação política, ou seja, incluindo os delitos comuns. (mais…)

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Piauí deverá ter a maior comunidade quilombola do País

A Superintendência Regional do Incra no Piauí iniciou o processo de regularização fundiária de terras que podem vir a pertencer a maior comunidade quilombola no Brasil em número de famílias. A comunidade remanescente de quilombo Lagoas, localizada em áreas dos municípios de São Raimundo Nonato, Fartura, Bonfim, Várzea Branca, Dirceu Arcoverde e São Lourenço, é composta por 1.498 famílias, com território identificado e delimitado de mais de 62 mil hectares.

Outro processo de regularização fundiária em andamento é o da comunidade quilombola Tapuio, com 29 famílias, em área de 550 hectares, no município de Queimada Nova. Os processos de regularização se iniciaram a partir de Relatório Técnico de Identificação e Delimitação (RTID) feito por uma equipe multidisciplinar de servidores do Incra/PI.

“A regularização fundiária das áreas é o início da reparação da dívida histórica do estado brasileiro junto a essas populações”, afirma o superintendente do Incra/PI, Evandro Cardoso. “A regularização fundiária das comunidades Lagoas e Tapuio é pauta prioritária do movimento quilombola no Piauí e atende ao que determina a Constituição Federal e a Organização Internacional do Trabalho (OIT): a garantia do reconhecimento do território das populações, a partir de sua ancestralidade”, completa. (mais…)

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Governador do Ceará revoga a Constituição Federal e estabelece mordaça para a Defensoria Pública

Tania Pacheco

Publicada no dia 6 de janeiro de 2011, a Lei Estadual 14.859, assinada em 28 de dezembro de 2010, estabelece que só pode ter acesso à assistência jurídica gratuita quem ganha menos de meio salário mínimo.

Numa leitura apressada, a lei parece não ser direcionada à Defensoria Pública, mas a realidade é que, a partir dela, o trabalho dos Defensores Públicos terá um decréscimo de mais de 50%, provocando uma reação em cadeia: as pessoas e comunidades que receberem um pouco mais que isso terão que escolher entre ter seus direitos sumariamente usurpados, ou conseguir recursos para contratar advogados particulares e arcar com os gastos dos emolumentos do Judiciário, o que dificilmente acontecerá.

Com a Copa do Mundo e os grandes projetos chegando ao estado, levando a desapropriações, remoções forçadas e flagrantes violações a direitos humanos em curso em comunidades carentes, os prognósticos parecem ser os piores possíveis, e a coincidência difícil de aceitar. Com o limite estabelecido pela nova lei, a Defensoria será, obviamente, esvaziada. E, se lembrarmos o desmantelamento do seu Núcleo de Direitos Humanos e Ações Coletivas, em meados do segundo semestre de 2010, a atitude do governo dá ainda mais o que pensar…

Parece que está na hora de todas as entidades comprometidas com a defesa de povos indígenas, quilombolas, comunidades tradicionais, camponeses e pobres em geral tomarem uma atitude!

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O caos no atendimento à saúde indígena – Nota do Cimi sobre o descaso com a saúde do Povo Xavante

O Conselho Indigenista Missionário (Cimi) vem a público denunciar o descaso no atendimento à saúde indígena, bem como responsabilizar o governo pelas suas consequências: a disseminação de doenças que poderiam ser facilmente combatidas e erradicadas; a dor, o sofrimento e a angústia que marca a vida de muitos povos indígenas; a crescente mortalidade infantil, especialmente nas comunidades do povo Xavante, na região de Campinápolis, Mato Grosso.

Os povos indígenas denunciaram ao Ministério Público Federal, em 2009, o descaso no atendimento à saúde. No Mato Grosso, o povo Xavante chegou a ocupar, como forma de protesto, o prédio da Fundação Nacional de Saúde (Funasa), em Barra do Garças. Apesar disso, nenhuma providência efetiva foi tomada. As poucas ações realizadas pela Funasa, após as denúncias ao MPF, foram paliativas e não solucionaram os problemas. Equipes de saúde e veículos chegaram a ser deslocados para a região e logo depois retirados.

Missionários e indígenas que estão na região alertam que a situação tem se agravado neste período em que se aguarda a transição do modelo de assistência sob a gestão da Funasa para a Secretaria Especial de Atenção à Saúde Indígena (Sesai). No entanto, isso não isenta as autoridades federais de responsabilidade, uma vez que cabe ao Ministério da Saúde assegurar, mesmo no período de transição, assistência plena e eficaz aos povos indígenas. Vale ainda destacar que esta é uma realidade que se arrasta há anos. (mais…)

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