Índios criam milícias contra as drogas nas tribos

Crianças e jovens indígenas bebem e se drogam sem nenhum controle.

Alcoolismo, drogas, magia negra, estupros e suicídios cada vez mais fazem parte da rotina de comunidades indígenas localizadas em uma região isolada do país, nas fronteiras com o Peru e a Colômbia.  Na terra dos tikunas, no extremo oeste da Amazônia, não há controle na venda de álcool e drogas.

Por isso, os índios da região formaram sua própria polícia, uma espécie de milícia paramilitar.  A fronteira entre Tabatinga, no Brasil, e Letícia, na Colômbia, é rota do tráfico de drogas e de armas.  O Rio Solimões é a principal estrada da região.  As aldeias Tikuna ficam justamente neste entorno e são mais de 20 vilas.

Os tikunas formam a mais numerosa nação indígena do Brasil.  A proximidade com os brancos tem feito os índios adotarem práticas perigosas, como o alcoolismo.  O índios alegam que a bebida vem das cidades e são vendidas nas tribos.  Pela lei, é proibido vender qualquer tipo de bebida alcoólica em região indígena.

Muitos jovens e até crianças com idades entre 10, 11 e 12 anos de idade já estão envolvidos com álcool.  É possível ver jovens bebendo na porta de casa, sem o menor controle dos pais.  Embriagados, muitos perdem o equilíbrio e chegam a cair no igarapé.

Em cada comunidade há um contingente que pode variar de 100 a 300 milicianos.

http://www.amazonia.org.br/noticias/noticia.cfm?id=374598

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