A comunidade é formada por 16 famílias que vivem numa área de aproximadamente 165 hectares. Sua principal fonte de renda é a produção agrícola, em especial com o plantio de arroz, feijão, hortaliças, mandioca e banana. Além de preservarem o fandango, manifestação típica da cultura caipira, os quilombolas do Morro Seco fabricam seus próprios instrumentos musicais, como a rabeca, espécie de violino esculpido em madeira maciça.
Publicado o reconhecimento, o próximo passo será a edição do decreto de desapropriação para que o Incra possa retirar do local cerca de 30 posseiros e titular as terras em nome da associação dos moradores do quilombo. A titulação é uma garantia contra o processo de especulação imobiliária e o risco de fragmentação do território quilombola.
Morro Seco é o quinto quilombo reconhecido pelo Incra no Estado de São Paulo. Os demais são Ivaporunduva, em Eldorado; Caçandoca, em Ubatuba; Cafundó, em Salto de Pirapora; e Brotas, em Itatiba.
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Assessoria de Comunicação Social – Incra/SP – Fone: (11) 3823 8558
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