Organizada pela Griô Produções com o apoio da Seppir, a oitava edição do Festival da Mulher Afro-Latino-Americana e Caribenha acontece entre os dias 22 e 26 de julho, em Brasília-DF
A partir do tema “Cinema Negro”, o Festival da Mulher Afro-Latino-Americana e Caribenha (Latinidades) será realizado nos dias 22 a 26 de julho, em Brasília-DF. No primeiro dia do evento, às 18h30, a ministra da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Seppir), Nilma Lino Gomes, comporá mesa no lançamento da Década Internacional dos Afrodescendentes. A programação gratuita conta ainda com espaço literário, oficinas, exposições, shows e atividades infantis, entre outros.
Inscrições e programação completa no site do evento.
Entre os participantes do Latinidades constam as cantoras Elza Soares, Tássia Reis e Folakemi, uma artista inglesa com ascendência nigeriana; a professora Yaba Blay, da Universidade de Drexel, nos Estados Unidos; a norte-americanaKathleen McGhee Anderson, uma premiada roteirista de televisão, teatro e cinema, além de produtora executiva de aclamadas séries televisivas; e a companhia teatral Os Crespos.
Segundo a Griô Produções, em sete anos o festival trouxe importantes temas relacionados à superação das desigualdades de gênero e raça, colocando a cultura negra da diáspora em visibilidade. Sediado no Distrito Federal, o Latinidades foi criado em 2008 para comemorar o Dia da Mulher Negra Latino Americana e Caribenha, 25 de julho.
“Além do seu caráter internacional, a proposta está alinhada com a ampliação de possibilidades de circulação e diálogos entre cidades, pois realiza ações nas Regiões Administrativas do DF e tem recebido convites para fora e Brasília e do Brasil. O acesso à toda a programação é gratuito”, ressaltam os responsáveis.
Década dos Afrodescendentes
Celebrada entre 1º de janeiro de 2015 a 31 de dezembro de 2024, a Década conta com a participação dos 196 países-membros da Organização das Nações Unidas (ONU), entre eles, o Brasil, que abriga pelo menos metade dos 200 milhões de afrodescendentes que vivem nas Américas e em outras partes do mundo. As atividades brasileiras alusivas à Década estão sendo desenvolvidas sob a coordenação da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (SEPPIR), em parceria com o Ministério das Relações Exteriores (MRE).
“O período é uma oportunidade única de destacar a importante contribuição dada pelas e pelos afrodescendentes para nossas sociedades e propor medidas concretas para promover a sua plena inclusão, o combate ao racismo, à discriminação racial, à xenofobia e à intolerância”, afirma a ONU. As ações terão o apoio dos Estados-membros das Nações Unidas, sociedade civil e demais interessados.