Situação dos Guarani Kaiowa e Ñandéva no Mato Grosso do Sul: Ação imediata ou genocídio consentido pelo Estado Brasileiro

Nota da ABA

Diante da sequência de ações de grupos armados contra comunidades Guarani Kaiowa e Guarani Ñandéva ao longo dos últimos trinta dias no Mato Grosso do Sul, que resultaram em mortes, ferimentos e traumas que serão carregados para o resto das vidas de quem as presenciou, ou o Estado brasileiro toma uma posição clara e implementa as medidas necessárias e urgentes que dele se espera, garantindo a efetivação dos direitos deste povo indígena na região, como assegurado na Constituição Federal de 1988 e na normativa internacional, ou sua omissão poderá ficar nos registros da história indígena e do indigenismo brasileiro, naquela região, como de clara conivência com algo que aparenta ser uma ação de extermínio planejado de um povo indígena, em pleno século XXI. (mais…)

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A vida dos índios da Baixada Santista

Série do DL, ‘Índios o Litoral’, vai abordar situação indígena na Região. Aldeias estão localizadas em Peruíbe, Itanhaém, Mongaguá, Praia Grande, São Vicente e Bertioga

Por , no Diário do Litoral

Quando os portugueses chegaram ao Brasil, em 1.500, o País era habitado por três milhões de índios. Após 515 anos, a população indígena caiu de forma brusca e muitos povos foram extintos. Atualmente são apenas 896.917, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A disputa por terras, a falta de reconhecimento de direitos e o preconceito são os principais problemas enfrentados pelos índios. Para retratar a situação, o Diário do Litoral inicia hoje (3) a série de reportagens “Índios do Litoral”, que abordará os desafios e a rotina das comunidades indígenas existentes na Baixada Santista. (mais…)

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Cristiano Hutter: “Os índios são senhores dessa mata”

Coordenador regional da Funai, Cristiano Hutter, fala sobre o trabalho nas comunidades indígenas: “Tem um inimigo muito forte do outro lado, que não tem sensibilidade e só pensa em riqueza. Só que essa riqueza um dia terá um basta. Daqui a pouco será rico quem tiver água e mato. As terras indígenas têm tudo isso. Está comprovado que quem conserva as matas não são as unidades de conservação, são as terras indígenas”

Por , em Diário do Litoral

Vinculada ao Ministério da Justiça, a Fundação Nacional do Índio (Funai) foi criada em 1967 com o objetivo institucional de proteger e promover os direitos dos povos indígenas no Brasil. Cabe ao órgão promover estudos de identificação e delimitação, demarcação, regularização fundiária, registro, fiscalização e monitoramento das terras tradicionalmente ocupadas pelos índios. É também de sua competência a coordenação e implementação das políticas de proteção e voltadas ao desenvolvimento sustentável das populações indígenas. (mais…)

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Audiência Pública vai debater contaminação por agrotóxicos nos alimentos em Santo André, SP, nos dias 06 e 07/10

Audiência Pública acontece em Santo André nos dias 6 e 7 de outubro, das 9h às 18h; dados levantados pela Defensoria Pública e exposições de especialistas apontam índices preocupantes de contaminação de alimentos e da água

DPESP

A Defensoria Pública do Estado de São Paulo em Santo André, no Grande ABCD Paulista, realizará, nos dias 6 e 7 de outubro, audiência pública para debater a contaminação por agrotóxicos nos alimentos consumidos no município, em parceria com  diversas associações e entidades que atuam na área da proteção ambiental e do consumidor. (mais…)

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Gélidas e gordas…, por Alceu Castilho

Mais uma vez o ex-ministro Alexandre Padilha é agredido verbalmente em um restaurante em São Paulo. (Talvez até fisicamente, eu diria, a se pensar nas prováveis parábolas expelidas por aquelas bocas salivantes). Ver aqui.

Primeiro tendo a enxergar uma crítica involuntária ao movimento de desmanicomialização. Mas tento abdicar do meu tema-fetiche (vejo a saúde mental como anterior ao capitalismo ou outros assuntos estruturantes…) e ver naquela cena grotesca mais fascismo, fenômeno de massas, do que indivíduos potencialmente insanos. Organizadamente perigosos, digamos. Covardes em turma, sim. Ao mesmo tempo personagens, avatares, símbolos. (mais…)

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Os condenados desta terra, por Neimar Machado de Sousa*

A lista de violações de direitos dos povos indígenas no estado de Mato Grosso do Sul é tão grave e extensa que pode ser classificada em diversas categorias: insegurança alimentar; remoção dos territórios tradicionais para as reservas indígenas; violência contra a mulher nas áreas de retomada e nas reservas criadas pelo Governo Brasileiro; contaminação por agrotóxicos; intolerância religiosa; assassinato; trabalho escravo; exploração sexual; crianças fora da escola e sem atendimento médico, isto num contexto demográfico em que 45% dos Guarani e Kaiowá, neste estado, têm menos de 17 anos de idade.

O estado é uma das 27 unidades federativas do Brasil, localizado na região centro-oeste do Brasil, fronteira com o Paraguai e a Bolívia. Sua área total é de 35 milhões de ha, sendo que o rebanho de 23 milhões de bovinos ocupa 65% de todas as terras. A população Guarani e Kaiowá, removida sistematicamente deste 1915 de seus territórios transformados em fazendas, ocupa, na atualidade, apenas 0,08% das terras, 30 mil hectares. (mais…)

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Moção de Apoio aos povos indígenas e de repúdio aos ruralistas e à CPI do Cimi na Assembleia Legislativa de MS

Nós, arqueólogas e arqueólogos, reunidos na Assembleia Geral Ordinária e Extraordinária da SAB (Sociedade de Arqueologia Brasileira), realizada no dia 01 de outubro de 2015, nas dependências da PUC Goiás (Pontifícia Universidade Católica de Goiás), na cidade de Goiânia, considerando:

Primeiro, a política colonialista do Estado Brasileiro, observada na contínua e sistemática violação dos direitos elementares dos povos indígenas, sobretudo no que se refere à regularização das terras de ocupação tradicional; (mais…)

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Sem controle, alimentos circulam com agrotóxico irregular no país

Anvisa encontrou problemas em 31% dos produtos analisados por amostragem em SP em 2014. Maior entreposto da América Latina, Ceagesp tem um terço da produção nacional, mas apenas duas análises de bananas

Por Lucas Ferraz e Eduardo Geraque, de São Paulo, na Folha

É quase certo que a fruta, o legume e a verdura que chegam atualmente à sua mesa não tenham passado por nenhum controle rígido dos níveis de agrotóxicos. Documentos obtidos pela Folha mostram que a fiscalização, quando é feita, atinge somente uma fração pequena dos produtos e reprova até um terço deles. (mais…)

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