Por Ismael Moraes, em Ver o Fato
Sempre brinquei com a presença improvável, como morador com residência fixa, em Gurupá, do antropólogo francês Jean Marie Etienne Royer, de quem me tornei grande amigo. Homem culto, muito afável, gentil e simpático – outras improbabilidades em se tratando de um francês.
Após retornar da França quando a sua esposa, a adorável Benedita, cabocla gurupaense não se adaptara ao clima da costa mediterrânea da região de Marselha, investiu tudo o que tinha comprando uma pequena faixa de floresta dentro da área urbana de Gurupá, e preservando as várias nascentes que ali existiam. Isso o fez tornar-se a única referência em ambientalismo e ecologia naquela região. (mais…)