Por meio de sátiras, polonês cria obras para reflexão

Fonte: pawelkuczynski.com
Fonte: pawelkuczynski.com

Artista dá vida a ilustrações críticas sobre a vida e suas situações desiguais, de forma a jogar um balde de água fria na hipocrisia da sociedade

Em Fatos Desconhecidos

Desde sempre, os movimentos artísticos tiveram uma intensão crítica. Mas o que acontece é que, em grande parte das vezes, o sentido contestador de obras de arte vem como algo escondido, subliminar e totalmente subjetivo. Isso, por outro lado, não acontece nas obras de Pawel Kuczynski.

Tendo a ironia como uma de suas marcas registradas, o artista polonês usa as ilustrações que cria para contestar as coisas que o intriga no mundo e, de forma descarada, leva seu público a refletir. De forma geral, seus trabalhos tratam sobre fome, guerra, pobreza, corrupção, mentira, desigualdade e diversos outros temas obscuros da humanidade.

Kuczynski já ganhou diversos prêmios mundo afora devido à sátira de suas criações. Todas suas obras têm intensão de jogar um balde de água fria na hipocrisia da sociedade. (mais…)

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Acampamento Padre Domingos, do MST: sabedoria do Sr. José Francisco, camponês de verdade

Por Gilvander Luís Moreira

Dia 25/06/2014, enquanto visitava o Acampamento Padre Domingos, do MST, no município de Teófilo Otoni, no Vale do Mucuri, em Minas Gerais, frei Gilvander gravou um pouco da sabedoria do Sr. José Francisco. Veja que beleza o que está na gravação. Detalhe: o violeiro Gustavo Guimarães ficou admirado ouvindo o Sr. José Francisco e pediu a frei Gilvander que gravasse com ele. Gravamos e vai aqui via internet para o mundo inteiro. Belo Horizonte, MG, Brasil, 26/06/2014.

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Migração e África: sobre a necessidade urgente de pensar além do Estado-nação

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Potências europeias impuseram o Estado-nação em África através do colonialismo. Mas mesmo depois de independências africanas, os discursos dominantes e políticas governamentais têm ampliado a idéia de que o sedentarismo eo Estado são o único modo aceitável de modernidade. Migração é retratado como uma ameaça para as sociedades onde os migrantes desejam se estabelecer

Por Marco Zoppi, em Pambazuka

Muitas questões contemporâneas que afligem a África – a minha mente vai para perseguições políticas, a falta de oportunidades econômicas e os chamados conflitos étnicos – derivam de um grande obstáculo analítico que está a limitar seriamente a nossa capacidade de elaborar soluções adequadas: a sanção do Estado-nação como o primeiro e principal instrumento para regular a esfera sócio-política. Esta condição, embora recuperável em muitos casos, de decisão política ou pesquisa acadêmica em todo o mundo, atinge suas conseqüências mais estranhas lá onde o próprio Estado foi introduzido como uma novidade; tal é o caso da África, o que era uma terra de comunidades descentralizadas ou, em outros casos, até mesmo de grandes impérios, mas que nunca foi um espaço composto por nações etnicamente definidos delimitados por fronteiras precisas antes de colonialismo. Neste artigo, eu estou argumentando que precisamos historicizar as questões atuais xenófobos, de forma a entender que eles não estão necessariamente ligados ao aumento da circulação de pessoas através das fronteiras, mas sim a forma como esses fluxos estão sendo vistos pelo nacionalista estatal elites.  (mais…)

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