O Facebook ensaia a manipulação de mentes

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Sem consentimento dos usuários, rede testa meios de torná-los “felizes” ou “coléricos” e desencadeia onda de temor sobre controle social e político

Por Robert Booth; tradução: Gabriela Leite; em Outras Palavras 

Ele já sabe se você está solteiro ou em um relacionamento; a primeira escola onde estudou;  se ama ou odeia Justin Bieber. Mas agora o Facebook, a maior rede social do mundo, está enfrentando uma tempestade de protestos ao se revelar que descobriu como fazer usuários se sentirem mais tristes ou felizes, com apenas alguns toques no teclado.

O Facebook acaba de publicar detalhes de um amplo expermiento, no qual manipulou informações postadas nas páginas de 689 mil usuários, e descobriu que poderia fazê-los sentir-se mais positivos ou negativos, por meio de um processo de “contágio emocional”.

Em um estudo [leia o relatório] com acadêmicos da Universidade de Cornell e daUniversidade da Califórnia, o Facebook filtrou o feed de notícias de usuários — a corrente de comentários, vídeos, imagens e links postados por outras pessoas em sua rede social. Um teste reduziu a exposição de usuários ao “conteúdo emocional positivo” de seus amigos. Em consequência, os usuários submetidos a este conteúdo manipulado também postavam menos posts positivos. Outro teste reduziu a exposição a “conteúdo emocional negativo”: os usuários reagiram de maneira oposta à do  primeiro grupo.

O estudo concluiu: “Emoções expressas por amigos, via redes sociais, influenciam nossos próprios humores, constituindo, segundo sabemos, a primeira evidência experimental de contágio emocional em escala maciça, via redes sociais.”
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MST realiza ocupação de área em Itapevi para criar comuna urbana

ocupa itapeviDa Página do MST
 
Neste sábado (28/06) cerca de 150 militantes do MST ocuparam um novo terreno no município de Itapevi, na Grande São Paulo. A área está localizada no bairro Alto da Colina, e pertence à Cohab/SP.

O acampamento Padre João Carlos Pacchin foi criado em 31 de agosto de 2013, quando o MST deu início ao processo de organização da sua segunda Comuna Urbana, a partir da ocupação de dois terrenos contíguos, localizados no bairro Bela Vista Alta, em Itapevi (Grande São Paulo). 

Desde a ocupação, se estabeleceu uma batalha política e jurídica para a permanência das mais de 350 famílias na área, em busca de moradia e vida dignas. 

Em 18 de novembro, houve a reintegração de posse de um dos terrenos, o que restringiu o número de famílias acampadas a apenas 100 famílias, devido ao tamanho reduzido da área restante.  (mais…)

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Identidades indígenas en tiempos de consulta previa… nueva edición de la revista Agraria

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Servindi – Hemos recibido y compartimos la edición 163 de La Revista Agraria, correspondiente al mes de junio, y que trae como uno de sus reportajes de fondo uno dedicado el tema de la identidad indígena en el contexto de la consulta previa. La revista puede descargarse con un clic aqui.

El reportaje de fondo es el resultado de una mesa redonda sobre identidad indígena en el que participan Richard Smith del Instituto del Bien Común (IBC); Pedro Castillo del Centro Peruano de Estudios Sociales (CEPES); Fernando Eguren, director de la Revista Agraria del CEPES y Jaime Urrutia, del Instituto de Estudios Peruanos (IEP). (mais…)

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Marcha silenciosa pede fim da violência policial e direito a manifestação no Rio

Em ato pacífico, manifestantes caminharam pela Avenida Atlântica, do Posto 5 até a Fan FestFernando Frazão/Agência Brasil
Em ato pacífico, manifestantes caminharam pela Avenida Atlântica, do Posto 5 até a Fan FestFernando Frazão/Agência Brasil

Akemi Nitahara – Repórter da Agência Brasil

Um grupo de manifestantes seguiu pela Avenida Atlântica, em Copacabana, do Posto 5 até a Fan Fest, em uma marcha silenciosa marcada apenas por dois bumbos, na tarde de ontem (29). Muitos usavam mordaça e vestiam camisetas amarelas com o número -1 e o nome de vítimas do Estado nas favelas – como o pedreiro Amarildo, Cláudia (arrastada por uma viatura da Polícia Militar) e o dançarino DG. Outras camisas exibiam Educação e Saúde, com o número zero estampado.

Os manifestantes simularam um jogo de toque bola na rua. Nos cartazes, dizeres como “pelo direito à livre manifestação”, “não é normal o estado matar negro e pobre”, “pelo fim do genocídio dos pobres e negros”, “o poder e a força bruta não vão nós calar” e “pelo nosso direito à cidade”. Também foram lembrados os nomes Rafael, Caio e Fábio, considerados presos políticos pelos manifestantes. (mais…)

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Mobilização nacional previne violação de direitos da população de rua durante Copa

2014_06_copa_moradores-de-rua_rebaixada-orgMarcela Belchior – Adital

A articulação em defesa dos direitos humanos durante a Copa do Mundo Fifa 2014 tem rendido frutos. Duas semanas após o início dos jogos no Brasil, não foram registrados, formalmente, casos de violação de direitos da população em situação de rua. Mobilização nacional de entidades de defesa, órgãos públicos, organizações governamentais e não governamentais têm acompanhado de perto o tratamento dado a essa parcela de brasileiros e continua alerta a qualquer desrespeito a crianças, jovens, adultos e idosos que vivem nas ruas do país.

Diante de arbitrariedades cometidas pela Federação Internacional de Futebol (Fifa), respaldadas pelos governos federal, estaduais e municipais, havia preocupação relativa ao tratamento dessa população durante o megaevento. Temia-se a remoção forçada dessas pessoas, sem encaminhamento e acolhimento adequado. (mais…)

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Inscrições abertas para mapeamento de povos e comunidades tradicionais do Rio de Janeiro

Entidades interessadas em realizar os mapeamentos tem até às 23h do dia 11 de julho para se inscrever. As informações/portifólio devem ser enviados para o PNUD, no endereço “Setor de Embaixadas Norte (SEN) Quadra 802, Conjunto C – Lote 17 CEP: 70800-400 – Brasília-DF” – A/C: Unidade de Compras

SEPPIR – Entidades interessadas em realizar mapeamento socioeconômico e cultural dos povos e comunidades tradicionais de matriz africana no estado do Rio de Janeiro têm até às 23h do próximo dia 11 de julho para se inscrever. Com o assunto “Projeto BRA/13/020 Manifestação de Interesse”, as informações/portifólio devem ser enviados para o endereço “Setor de Embaixadas Norte (SEN) Quadra 802, Conjunto C – Lote 17 CEP: 70800-400 – Brasília-DF” – A/C: Unidade de Compras.

Uma iniciativa da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial – SEPPIR, em parceria com o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento – PNUD, o projeto BRA/13/020 visa apoiar o desenvolvimento sustentável dos povos e comunidades negras tradicionais. Para mais informações, podem ser utilizados o telefone 55 61 3038-9300; fax 55 61 3038-9010; e-mail [email protected]; ou endereço eletrônico https://www.undp.org.br/licitacoes

Os princípios norteadores do trabalho têm base no protagonismo dos povos e comunidades tradicionais de matriz africana, Decreto 6.040/2007, que institui a Política Nacional de Desenvolvimento Sustentável dos Povos e Comunidades Tradicionais e promoção ao acesso às políticas públicas.

As principais etapas a serem cumpridas englobam lançamento público do Mapeamento; formação de Comissão de Acompanhamento com lideranças tradicionais e gestores públicos; formação da equipe de entrevistadores com pelo menos 50% de pessoas vinculadas às casas tradicionais; capacitação dos(as) entrevistadores(as); pré-teste e trabalho de campo; sistematização dos dados; publicação impressa e eletrônica dos dados; e devolutiva para as casas tradicionais que participaram do mapeamento.

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En Colombia, la educación indígena está en el territorio

Congreso-CRIC-1-391x289A 43 años de su formación, el Consejo Regional Indígena del Cauca (CRIC) fortalece un sistema educativo propio desde grado cero hasta la universidad, todo basado en las necesidades comunitarias y el respeto a la Madre Tierra

Deisy Ramirez Garcia – Desinformémonos

Colombia. La construcción de conocimiento propio para la defensa de la tierra, la lengua y la cultura, avanza en territorio indígena colombiano con la propuesta de tres nuevos programas de formación en la Universidad Indígena Intercultural (UAIIN), perteneciente al Consejo Regional Indígena del Cauca (CRIC), que arranca actividades en junio del 2014.

Vista como una gran minga de pensamiento, la UAIIN se rige por ocho principios rectores: autonomía, participación y comunitariedad; interculturalidad y unidad en la diversidad; construcción colectiva del conocimiento, pedagogía crítica innovadora y transformadora; la investigación, las lenguas y el bilingüismo; y el currículo como proceso de construcción colectiva.

La defensa de la tierra y su relación con la educación

Una larga historia de saqueo y usurpación de los territorios ancestrales, de violencia sistemática, explotación y discriminación, pero sobre todo de resistencia, lucha y enseñanzas de los mayores Juan Tama y Quintín Lame, dieron lugar a la organización indígena más importante en Colombia, el Consejo Regional Indígena del Cauca (CRIC), que bajo las consignas Unidad, Tierra, Cultura y Autonomía, recuperó el territorio conformado en resguardos[1] y revitalizó los cabildos[2] como autoridad tradicional. Aunque estas dos formas de organización fueron impuestas por la corona española, los pueblos las retoman para la defensa de sus territorios y cultura. (mais…)

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“El papel de un hombre de fe es defender a la Madre Tierra y apoyar a las comunidades”

falla-391x226Ricardo Falla, sacerdote jesuita, antropólogo y acompañante de comunidades indígenas guatemaltecas durante la guerra, considera que se volvió más conservadora, y llama a estar atentos ante la embestida de las transnacionales

Jaime Quintana Guerrero – Desinformémonos

Guatemala. En Guatemala se desarrollan todo tipo de proyectos que atentan contra la Madre Tierra, y “el papel del hombre de fe es defenderla y apoyar a las comunidades que se encuentran en lucha”, define Ricardo Falla, sacerdote jesuita de la Teología de la Liberación y antropólogo, quien en 1992 fue acusado de guerrillero y tuvo que exiliarse a Honduras. Explica que se trata “no solo de extracción de minerales, sino que dividen a las comunidades a base de láminas, despensas o dinero”.

La participación de la Iglesia en la guerra en Guatemala no fue monolítica, explica el sacerdote, pero “hubo un movimiento muy fuerte a partir de una junta de obispos en la reunión de Medellín de 1968. Se asumieron, con mucha fuerza, algunos punto de la Teología de la Liberación por parte de algunos obispos, sacerdotes, religiosos y catequistas”, relata Falla. “Se cambió la visión del Cristo de la Fe”.

El antropólogo jesuita colaboró con la guerrilla porque estaba en la misión de acompañar a los pueblos desprotegidos, explica. El ejército guatemalteco, entrenado para peinar la montaña, reconoció una modificación en una loma, en la que el sacerdote enterró unos papeles. Como resultado, fue acusado de guerrillero y exiliado a Honduras.

Después de su exilio, Falla escribió el libro “Al atardecer de la vida”, con historias y testimonios de guerra y resistencia en Guatemala, que se presentó en el marco del Congreso de Estudios Mesoamericanos en esta ciudad, del 5 al 8 de mayo. (mais…)

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La tribu yaqui con la ley a su favor y el gobierno en contra

IMG_27051-391x260Alejandro Olea, encargado de la defensa jurídica de la cuenca del río Yaqui, detalla los pormenores de un proceso entablado desde el 2010 contra el Acueducto Independencia, obra cuyo proceso de construcción ha estado plagado de irregularidades

Gloria Muñoz Ramirez – Desinformémonos

Ciudad Obregón, Sonora. Se han ganado todas las batallas jurídicas contra el Acueducto Independencia, obra con la que el gobierno de Sonora pretende desviar el agua del Río Yaqui a Hermosillo, capital del estado. La tribu yaqui y los productores del valle Yaqui han entablado juicios desde el 2010, todos con sentencias a favor de ellos, pero las autoridades estatales, en complicidad con las federales, simplemente no cumplen lo dispuesto. En estos momentos, las obras del Acueducto, construido de manera legal en un 70 por ciento, continúan, al igual que su funcionamiento. Pero ya no hay más: la obra tiene que suspenderse inmediatamente, de acuerdo al reciente fallo del Juzgado Octavo de Distrito.

Alejandro Olea, asesor jurídico de la tribu yaqui y de los productores del valle, encargado de la defensa jurídica de la cuenca del río Yaqui, detalla los pormenores de un proceso entablado desde el 2010 contra un acueducto que, como se ha demostrado, no se necesita para llevar agua para el consumo humano de Hermosillo, como lo declara el gobernador Guillermo Padrés Elías, sino para las grandes empresas que ahí se alojan.

Entrevistado en esta ciudad, luego de la resolución de Juzgado Octavo, Olea insiste en que la suspensión tiene que ser inmediata, mientras se resuelve la legitimidad de los títulos de asignación otorgados al municipio de Hermosillo

¿En qué momento empieza la lucha jurídica contra la construcción del Acueducto Independencia? (mais…)

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No RJ, índios temem virar caricatura em prédio do Minha Casa, Minha Vida

 

No colônia Corupaiti, os índios viviam em oito contêineres improvisados. A principal reclamação fazia referência ao calor dentro dos dormitórios. "É como dormir no micro-ondas", disse a índia Patxia Patashó. Apesar da falta de infraestrutura, o cacique Tukano afirmou que grupo se sentia feliz no local
No colônia Corupaiti, os índios viviam em oito contêineres improvisados. A principal reclamação fazia referência ao calor dentro dos dormitórios. “É como dormir no micro-ondas”, disse a índia Patxia Patashó. Apesar da falta de infraestrutura, o cacique Tukano afirmou que grupo se sentia feliz no local

Uma observação: esta matéria diz respeito ao grupo que aceitou o acordo com o governo do estado do Rio  de Janeiro, e foi transferido para Jacarepaguá, onde esperou a solução atual do Minha Casa, Minha Vida. Um outro continua resistindo e lutando pela manutenção da Aldeia Maracanã, inclusive na Justiça. (Combate Racismo Ambiental)

Hanrrikson de Andrade
Do UOL, no Rio

Para 22 índios que faziam parte da Aldeia Maracanã –como ficou conhecida a ocupação do prédio do antigo Museu do Índio, no Maracanã, ao lado do estádio que será palco da final da Copa do Mundo–, os rituais, danças, tradições e vida ao ar livre estarão mais distantes a partir desta segunda-feira (30).

Às 17h30, eles receberão, provavelmente das mãos da presidente Dilma Rousseff, as chaves de apartamentos erguidos no Estácio, bairro da na zona norte do Rio de Janeiro, por meio do programa Minha Casa, Minha Vida.

O líder do grupo, cacique Tukano, disse ao UOL que as novas moradias são mais confortáveis e melhor localizadas em comparação com o terreno da antiga colônia Curupaiti, em Jacarepaguá, na zona oeste da capital fluminense, onde os indígenas moraram por um ano e três meses após serem retirados à força da Aldeia Maracanã, em março do ano passado. (mais…)

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