Hangout Aberto – Causa Indígena, hoje, às 20h

hougout indigenaO Coletivo Clímax Brasil realiza mais um bate papo online e ao vivo sobre temas relacionados às mudanças do clima e o dia-a-dia das pessoas.

O assunto desse mês é a causa indígena e vamos contar com a presença de Sonia Guajajara, coordenadora da Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib), David Martim Karai Popygua, liderança guarani mbya da aldeia Ytu (Terra Indígena do Jaraguá) e Pádua Fernandes, Índio é nós.

A conversa, que será transmitida ao vivo pelo Youtube, onde nossos convidados especiais vão falar um pouco sobre a causa indígena e como, de alguma forma, ela nos afeta e está ligada também ao clima do planeta.

Os internautas poderão interagir enviando perguntas pelo Youtube. O link de transmissão da conversa será divulgado 30 minutos antes da conversa (as 19h30) na página do Clímax Brasil no Facebook.

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Belo Monte: a bofetada na cara, por Claret Fernandes*

Imagem: SBT de Brasil Novo
Imagem: SBT de Brasil Novo

*para Combate Racismo Ambiental

Hoje (30/04) fecha o Hospital Natália Arraes em Brasil Novo, município atingido por Belo Monte. Sua continuidade impõe um custo mensal de R$ 250.000, sendo R$ 56.000 apenas de aluguel do espaço com a estrutura e, segundo os gestores públicos locais, a Prefeitura não suporta esse gasto.

Essa situação numa área onde se impõe um empreendimento de 30 bilhões de reais lembra a música tão cantada no tempo da Ditadura, ‘esse é um país que vai pra  frente’, enquanto lutadores eram exilados, torturados,  e a vida do povo ia para trás.

Definitivamente, por enquanto água e energia são mercadorias! O contrário disso é sonho, que pode materializar-se no Projeto Energético Popular com organização e luta.

O Natália Arraes é uma história grande! Mas não vamos impor ao  leitor o sacrifício de conhecê-la toda. Em síntese, a assistência à saúde aqui, talvez mais que em outras regiões do país, é tratada como um negócio. O chamado Custo  Amazônico é manobrado para aumentar os lucros em todos os ramos. (mais…)

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Ex-prefeito de Lábrea e genro são responsabilizados por 21 pessoas em situação de Trabalho Escravo

Menino de 11 anos com a camisa do Flamengo carregava saco de 25 kg de castanhas descalço na mata quando foi encontrado pela fiscalização. Adultos chegam a transportar cargas de mais de 50 kg. Fotos: Divulgação/MTE
Menino de 11 anos com a camisa do Flamengo carregava saco de 25 kg de castanhas descalço na mata quando foi encontrado pela fiscalização. Adultos chegam a transportar cargas de mais de 50 kg. Fotos: Divulgação/MTE

Dois adolescentes e quatro crianças estão entre os 21 resgatados que trabalhavam para o ex-prefeito Gean Campos de Barros e seu genro, Oscar da Costa Gadelha. “O que mais nos chamou a atenção foi a questão das crianças. Vimos meninos carregando sacos de 25 kg dentro da floresta, andando até quatro quilômetros descalças”, contou um auditor do MTE.

Por Daniel Santini/Repórter Brasil com apoio da Fundação Rosa Luxemburg

O ex-prefeito de Lábrea, Gean Campos de Barros (PMDB) e seu genro, Oscar da Costa Gadelha, foram responsabilizados pela exploração de 21 pessoas em condições análogas a de escravos na produção de castanha-do-pará em Lábrea, no Amazonas. Entre os resgatados estavam dois adolescentes e quatro crianças, incluindo dois meninos de 11 anos que, assim como os demais, carregavam sacos cheios de castanhas em trilhas na mata e manuseavam facões longos, conhecidos como terçados, para abertura dos ouriços, os frutos da castanha. A reportagem tentou entrar em contato com os empresários para ouvi-los sobre o flagrante, mas não conseguiu localizá-los.

A libertação aconteceu em operação conjunta do Ministério do Trabalho e Emprego, Ministério Público do Trabalho e Polícia Federal, realizada entre 16 a 28 de março em castanhal localizado dentro da Reserva Extrativista do Médio Purus, acessível a partir da comunidade ribeirinha de Lusitânia, nas margens do rio Purus. (mais…)

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Após 8 anos, mãe descobre filho vivo e trabalhando como ‘escravo’

Mãe e filho se encontraram após oito anos (Foto: Priscilla Alves/ G1)
Mãe e filho se encontraram após oito anos (Foto: Priscilla Alves/ G1)

Reencontro foi na delegacia de Campos, RJ, nesta segunda-feira (28). Trabalhadores foram libertados no final de semana, em São Fidélis, no RJ. “Eu estava em casa e chegou um rapaz lá falando que meu filho estava passando na televisão. Eu nem acreditei que era ele. Todo mundo começou a chorar lá em casa  e eu vim atrás dele”, contou a mãe. 

Priscilla Alves, do G1 Norte Fluminense

Após oito anos sem ver o filho, já considerando que ele estivesse morto, a pensionista Rita Mota Rosa, de 72 anos, teve uma surpresa ao assistir a uma reportagem sobre trabalho análogo à escravidão em São Fidélis, no Norte Fluminense, neste final de semana. Entre os homens libertados pela polícia, que viviam em condições sub-humanas e sem receber, estava Romário Mota Rosa, de 33 anos, filho de dona Rita. Emocionada, a moradora de Campos dos Goytacazes foi até a delegacia da cidade nesta segunda-feira (28) para o tão sonhado reencontro.

“Todo mundo começou a chorar lá em casa e eu vim atrás dele” (Rita Mota Rosa)

“Eu estava em casa e chegou um rapaz lá falando que meu filho estava passando na televisão. Eu nem acreditei que era ele. Todo mundo começou a chorar lá em casa  e eu vim atrás dele. Nós ficamos esse tempo todo sem notícia e eu sempre rezava pra que ele estivesse vivo e voltasse um dia”, contou a mãe, que durante anos peregrinou pelas delegacias da região em busca de notícias. (mais…)

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Povos indígenas ocupam prédio da Funai em Guajará Mirim (RO)

Manifestantes pedem, ainda, a exoneração do coordenador Funai em Guajará-Mirim, RO (Foto: Dayanne Saldanha/G1)
Manifestantes pedem, ainda, a exoneração do coordenador Funai em Guajará-Mirim, RO (Foto: Dayanne Saldanha/G1)

 Cimi Regional Rondônia

Os povos indígenas Oro Nao, Oro Waram, Oro Waram Xijein, Oro Mon, Jabuti, Cao Oro Waji, Oro Jowim, Oro Win, Oro Eo, Oro At, Makurap, Cabixi, Tupari, Canoé, Arikapu, Puruborá, Sakirabiat, Wayoro, Cujubim, Migueleno da região de Guajará Mirim e Nova Mamoré, em Rondônia, desde o ano passado, vêm reivindicando melhores condições de vida e garantia dos direitos constitucionais. Durante a 13ª Assembleia da Organização Oro Wari (realizada em dezembro de 2013), após avaliação e debate, os povos reunidos chegaram ao consenso de que é preciso urgentemente mudar a Coordenação atual da Fundação Nacional do Índio (Funai), pois esta não está respondendo aos anseios e necessidades dos povos desta região. Foi encaminhado, ainda no ano passado, um documento reivindicando esta mudança, porém a Funai está surda às solicitações dos povos. (mais…)

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Oito crianças Maxakali morreram nos últimos meses em MG

 crianças macaxaliCimi Regional Leste

Denúncias recebidas na sede regional do Conselho Indigenista Missionário, Regional Leste, por indígenas da região nordeste de Minas Gerais dão conta da morte de oito crianças Maxakali nos últimos meses, das Aldeias Água Boa (Santa Helena de Minas) e Pradinho (Bertópolis), e cerca de 16 crianças internadas. As suspeitas são de um outro surto de diarreia, que tem sido recorrente naquelas áreas indígenas há vários anos. A partir de tais denúncias, o Cimi Regional Leste tem feito contatos com a Fundação Nacional do Índio (Funai) e a Secretaria Especial da Saúde Indígena (Sesai), órgãos governamentais responsáveis pelas questões indígenas, mas até o momento estes não se pronunciaram sobre a gravidade da situação externada pelos indígenas. (mais…)

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Júri condena fazendeiro acusado de mandar matar sindicalista José Dutra da Costa no Pará

O sindicalista Dezinho foi morto em 2000, em Rondon do Pará. (Foto: Cristino Martins / O Liberal)
O sindicalista Dezinho foi morto em 2000, em Rondon do Pará. (Foto: Cristino Martins / O Liberal)

Décio Nunes foi condenado a 12 anos de prisão e vai recorrer da sentença. Réu foi considerado mandante da morte do sindicalista Dezinho, em 2000.

 G1 Pará

O fazendeiro Décio José Barroso Nunes foi condenado a 12 anos de prisão, acusado de ser o mandante do assassinato do sindicalista José Dutra da Costa em 2000, o Dezinho. O juiz Raimundo Flexa anunciou na noite desta desta terça-feira (29) a decisão do júri, que considerou o fazendeiro culpado. A defesa de Décio decidiu recorrer da sentença, e o réu aguarda em liberdade até o julgamento de todas as instâncias.

Dezinho era presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais do município, e lutava pela desapropriação de terras para a reforma agrária na região. Segundo entidades ligadas aos direitos humanos, ele foi morto no dia 21 de novembro de 2000, em Rondon do Pará, sudeste do Estado, por denunciar práticas de trabalho escravo e apoiar famílias de sem terras.

O julgamento foi iniciado na manhã desta terça em Belém, e foram ouvidas três testemunhas de defesa e outras três de acusação, entre elas um homem que que depôs encapuzado e afirma ser irmão de Pedro, o pistoleiro que prestaria serviços para Delsão. Ele faz parte do programa de proteção à testemunha, do Governo Federal. (mais…)

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Em guerra contra a Nestlé

Em São Lourenço, embate entre exploração comercial da água mineral para engarrafamento e seu uso medicinal opõe moradores à multinacional Nestlé (Foto: Marina Almeida)
Em São Lourenço, embate entre exploração comercial da água mineral para engarrafamento e seu uso medicinal opõe moradores à multinacional Nestlé (Foto: Marina Almeida)

Grupo de moradores e Ministério Público querem proteger o Parque das Águas de São Lourenço, em Minas Gerais, da exploração da multinacional

por Marina Almeida – Agência Pública

Da varanda do apartamento onde mora, Alzira Maria Fernandes olha para o Parque das Águas, em São Lourenço (MG), com tristeza. “Só acha bonito quem não viu como era antes. Eu frequentava muito ali. Era uma maravilha. Agora a Nestlé está acabando com tudo.” A principal preocupação da aposentada não está nos jardins planejados nem na mata nativa que o espaço, de 430 mil metros quadrados, abriga, mas no que ele esconde em seu subsolo: nove fontes de raras águas minerais e gasosas, com propriedades medicinais, que começaram a se formar há algumas dezenas ou centenas de anos. (mais…)

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Não há um nível seguro para o uso de agrotóxicos, diz professor

agrotoxico-morte2_0Da CUT

O professor Wanderlei Pignati, médico sanitarista e doutor na área de toxicologia, têm feito há alguns anos um estudo criterioso sobre os impactos do agronegócio no meio ambiente e na saúde da população.

Atualmente, o professor foca seu trabalho na questão dos agrotóxicos. Ele apresentou nesta terça-feira (28) no primeiro dia do Seminário Nacional sobre o uso indiscriminado de agrotóxicos e modelo de produção no campo promovido pela CUT em parceria com o centro de solidariedade da AFL-CIO, alguns fatos e dados que comprovam que não há um nível seguro para o uso de agrotóxicos.

Os impactos da cadeia produtiva do agronegócio são diversos. Aqueles de maior efeito para saúde e meio ambiente como poluições, intoxicações agudas e crônicas estão diretamente relacionados ao uso de agrotóxicos. “Verdadeiros venenos que apresentam riscos sanitário, ocupacional e ao meio ambiente”, resumiu Pignati. (mais…)

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