Exército atuará em conflito de indígenas no sul da Bahia

Cartaz ruralista, defendendo a violência contra os Tupinambá
Cartaz ruralista, defendendo a violência contra os Tupinambá

Por Paulo Victor Chagas, Repórter da Agência Brasil 

Será publicada no Diário Oficial da União da próxima segunda-feira (17) a autorização do governo federal para que 524 homens do Exército atuem no sul da Bahia. O objetivo é prevenir o agravamento dos conflitos que vêm ocorrendo entre índios tupinambás e produtores rurais [sic].

O decreto da presidenta Dilma Rousseff foi assinado a pedido do governador da Bahia, Jaques Wagner, e determina que os militares atuem próximos à cidade de Buerarema, cidade de 18 mil habitantes. A permissão vale por um mês, até 14 de março. (mais…)

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“Vivemos tempos de conotação fascista”, diz Erika Kokay

Em discurso no plenário na Câmara dos Deputados, Erika Kokay respondeu o discurso de Carlos Heinze, o qual classificou como “criminoso”

Revista Fórum

Na última quinta-feira (13) a deputada federal Erika Kokay (PT-DF) foi a plenário responder o discurso do deputado Carlos Heinze (PP-RS) que, em uma audiência pública de ruralistas, afirmou que “índios, gays e quilombolas são tudo o que não presta”. Kokay declarou que o discurso de Heinze é criminoso, que vivemos “tempos de conotações fascistas” e que, como o Brasil ainda não viveu o luto da ditadura e da escravidão, constrói a democracia nos “tropeços”.

“O presidente da frente parlamentar da agropecuária disse, de forma criminosa, que índios, gays e quilombolas são tudo o que não presta. Eu quero dizer a este deputado que o que não presta é a homofobia, o que não presta é o racismo, o que não presta é a desigualdade, o que não presta é esse sentimento”, protestou Kokay. (mais…)

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Em reunião com Dilma, MST recoloca a pauta da Reforma Agrária no governo

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Por Luiz Felipe Albuquerque
Da Página do MST

“Aqui está o que consideramos a vida, representada nos nossos alimentos, sementes, poemas, artesanatos e nossos símbolos”, disse a dirigente do MST Atiliana Brunetto, ao entregar a cesta de produtos do MST à presidenta Dilma Rousseff, na quinta-feira (13/02).

Desde o início do governo Dilma, há três anos, que o MST exige uma reunião com a presidenta para cobrar a realização da Reforma Agrária e mostrar os problemas latentes do campo brasileiro. (mais…)

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Comunidad de Supayacu demanda cese de actividades de minera Águila Dorada

Imagen referencial
Imagen referencial

Desmienten versiones que señalan que piden un millón y medio de soles por trabajador

Servindi – Representantes de la comunidad nativa awajún de Supayacu, en la provincia cajamarquina de San Ignacio, anunciaron que se reunirán con autoridades de Lima a fin de exigir la nulidad de la resolución que autoriza a la empresa Águila Dorada operar en la cabecera de la cuenca del río Chirinos. (mais…)

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Chile: Agente policial confiesa que se infiltró en protestas para inculpar a mapuches

Servindi – El agente de seguridad pública Raúl Castro Antipán, aseguró que fue infiltrado por los Carabineros dentro del movimiento mapuche para inculpar a más de treinta comuneros en diferentes ataques ocurridos en la región de la Araucanía. Así lo confesó el martes en el Tribunal de Angol.

Nelson Miranda, abogado defensor de los jóvenes mapuches, señaló que “al momento de ocurrir esos atentados calificados como terroristas, por el cual fue condenado, desde el primer momento la policía sabía que él estaba participando”. (mais…)

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¿Qué pasa con el quechua en el Perú?

Foto: Napa
Foto: Napa

El idioma quechua o runa simi es considerado, desde épocas precoloniales, uno de los idiomas principales del Perú. Sin embargo, se ha abierto el debate entre especialistas en lingüística y etnología acerca del devenir de este idioma. Y abre una pregunta ¿Cuál es la situación del quechua en el Perú?

Por Allison Cadenillas – Servindi

El director del Instituto del Perú, Richard Webb, publicó hace unos días en un medio local un artículo denominado ¿Tiene futuro el quechua? (1). En este documento el académico se refería al quechua como una lengua en extinción, debido a que en un corto lapso de tiempo el uso de este idioma habría disminuido considerablemente. (mais…)

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Desmatamento na Amazônia cresce 206% em janeiro, diz Imazon

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Sistema de Alerta de Desmatamento (SAD), da organização Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon), sediada em Belém (PA), detectou que a Amazônia Legal perdeu perdeu 107 km² de floresta em janeiro de 2014, o que representa um aumento de 206% em relação a janeiro de 2013 quando o desmatamento somou 35 km²

Altino Machado – Blog da Amazônia

O desmatamento acumulado no período de agosto de 2013 a janeiro de 2014, correspondendo aos seis primeiros meses do calendário atual de desmatamento, totalizou 531 km². Foi detectada redução do desmatamento acumulado de 60% em relação ao período anterior (agosto de 2012 a janeiro de 2013) quando o desmatamento somou 1.326 km².

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A nova era da violência

Créditos da foto: Arquivo
Créditos da foto: Arquivo

Autores intelectuais dos assassinatos já acontecidos e por vir são os whiteblocs. Devem ser combatidos com a mesma virulência com que combatem a democracia

Wanderley Guilherme dos Santos – Carta Maior

Professores universitários do Rio de Janeiro, de São Paulo e outras universidades falam do governo dos trabalhadores como se fosse o governo do ditador Médici, embora durante aquele período não abrissem o bico. Vetustos blogueiros, artistas sagrados como marqueteiros crônicos, jovens colunistas em busca da fama que o talento não assegura, políticos periféricos ao circuito essencial da democracia, teóricos sem obra conhecida e de gogó mafioso, estes são os mentores da violência pela violência, anárquica, mas não acéfala. Quem abençoa um suposto legítimo ódio visceral contra as instituições, expresso em lamentável, mas compreensível linguagem da violência, segundo estimam, busca seduzir literariamente os desavisados: a violência é a negação radical da linguagem. Mentores whiteblocks, igualmente infames.

A era da violência produziu a proliferação dos algozes e a democratização das vítimas. Antes, a era das máquinas trouxe a direta confrontação entre o capital e o trabalho, as manifestações de protesto dirigiam-se claramente aos capitalistas em demanda por segurança no serviço, salário, férias, descanso remunerado, regulamentação do trabalho de mulheres e crianças. Reclamos precisos e realizáveis. Politicamente exigiam o fim do voto censitário, o direito de voto das mulheres, o direito de organização, expressão e manifestação. Exigiam, em suma, inclusão econômica, social e política.  (mais…)

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Governo vai propor projeto para regulamentar manifestações e inibir violência

Paulo Victor Chagas – Repórter da Agência Brasil

O governo vai encaminhar nos próximos dias ao Congresso Nacional um projeto para regulamentar manifestações populares. Segundo o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, o objetivo da medida é garantir a segurança dos manifestantes e dos jornalistas que cobrem os protestos e impedir atos “inaceitáveis” de vandalismo.

“A ideia é fazer uma uma lei equilibrada, sem excessos, afirmada no contexto da democracia brasileira, que não aceita atos ilícitos, que não tolera a violência, mas que garanta a liberdade das pessoas de se manifestar independentemente do conteúdo de suas manifestações”, afirmou o ministro.

José Eduardo Cardozo pediu aos secretários de Segurança Pública dos estados que contribuam com o texto do projeto de lei, que será encaminhado aos parlamentares em regime de urgência. “A maior parte dos secretários opinou pela necessidade de uma nova lei”, disse o ministro, após se reunir com eles. De acordo com Cardozo, aqueles que atuam no campo policial serão ouvidos nos próximos dias a fim de aprimorar o texto. (mais…)

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SEPPIR discute casos recentes de racismo com MP e Defensoria do Rio de Janeiro

Foto: MPRJ
Foto: MPRJ

A ideia é prevenir os crimes de tortura a partir de uma agenda de ações que envolvam órgãos como Ministério Público e Defensoria Pública

SEPPIR* – Discutir o combate ao racismo e construir uma agenda para prevenir os crimes de tortura. Com esse objetivo, gestores da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial da Presidência da República (SEPPIR/PR) articularam reuniões com o Ministério Público e a Defensoria Pública do Rio de Janeiro, nesta quarta e quinta-feira (12 e 13/02). Na pauta, casos recentes de racismo e violência que ganharam grande repercussão na mídia eletrônica.

Destaque para o episódio do adolescente negro preso pelo pescoço a um poste com uma tranca de bicicleta. O fato, ocorrido no Flamengo, Zona Sul do Rio, chamou a atenção pela crueldade dos chamados ‘justiceiros’, que acorrentaram o rapaz após acusá-lo de furto.

Durante a atividade no Ministério Público do Rio de Janeiro, estiveram presentes o ouvidor Nacional da Igualdade Racial, Carlos Alberto Júnior, e o coordenador do Juventude Viva (Plano de Prevenção à Violência contra Jovens Negros), Felipe Freitas, ambos da SEPPIR. O evento também teve a participação do subprocurador-geral de Justiça de Direitos Humanos, Ertulei Laureano Matos, e o representante da Comissão de Igualdade Racial da Ordem dos Advogados no Brasil – OAB/RJ, Rogério Gomes. (mais…)

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