BA – Comunidades quilombolas se unem em apoio ao Rio dos Macacos

sqrdm rio dos macacos-2-1Por Aratu Online

Salvador sedia hoje o Encontro das Associações e Comunidades Quilombolas do Estado da Bahia,  na Escola Parque, Caixa D’Água. O evento vai contar com mais de 500 lideranças quilombolas de 11 macro regiões do estado, para debater políticas públicas para esses quilombos e reforçar apoio à comunidade Rio dos Macacos.

O caso Rio dos Macacos é emblemático e apresenta desafios para a efetivação das políticas quilombolas e do direito à terra. A comunidade quilombola vive delicado conflito com a Marinha do Brasil, situação que já foi denunciada, inclusive, pela Comissão de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados, devido a forma como o quilombo é tratado pelos militares.

Na ocasião, o movimento quilombola da Bahia redigirá e aprovará um documento de apoio à comunidade, cobrando do poder público uma posição emergencial para resolução do problema. Esse documento será encaminhado ao governo federal.

A Bahia possui 494 comunidades quilombolas certificadas, segundo dados da Fundação Palmares, mas apenas três tituladas: Rio das Rãs (Bom Jesus da Lapa), Mangal/Barro Vermelho (Sítio do Mato), e Barra, Bananal e Riacho das Pedras (Rio das Contas). No Brasil, o número desses quilombos certificados chega a 2.185.

O ato, organizado pelo Conselho Estadual das Comunidades Quilombolas, vai contar ainda com a presença de representantes da Secretaria Estadual de Promoção da Igualdade Racial (Sepromi), Secretaria de Promoção de Políticas de Igualdade Racial da Presidência da República (Seppir), da Fundação Palmares e com o presidente da Frente Parlamentar pela Igualdade Racial e em Defesa dos Quilombolas, da Câmara, deputado federal Luiz Alberto (PT/BA).

Comments (3)

  1. [ Antigamente era antigamente, hoje são outras folotas, dentro dessa bagulhada, milanos atrás, se falava muito que era um erro gravíssimo que deveria ser exemplarmente punido correr com a Política, opunham-se, estavam cheios de suas razões, ouviram por tanto tempo tantas mentiras que gritavam as suas verdades, não ouviam outras opiniões, não deixavam ninguém mais falar, ofuscavam todos, ganhavam no grito, apenas aparentemente. E não tinham êxito, compulsoriamente eram obrigados a se conformarem, a corda arrebenta para o lado mais fraco, sempre se concordou com isso, embora não tivéssemos há época intimidade com o assunto, sempre concordei que a Política sugava a massa para engordar os ricões e esses seriam os próprios políticos, eles mesmos fazem as leis que beneficiarão eles mesmos, e eles mesmos escolhem o valor do próprio salário, tanto deles quanto dos nossos, eles mesmos decidem se irão ser presos ou não, isso é uma miragem, muitos acreditam ser realidade, mas em verdade, é uma miragem. Só pode ser… Está tudo tão deserto. Como os donos dessas terras que acreditavam em ideias novas, como o espelho, da mesma forma que eles ontem, nós também cree-mos hoje, em cartões de plástico. Se tirarmos todo o dinheiro que está guardado nos bancos, o que seria um ótimo protesto muito melhor do que quebrar as suas agências, eles jamais terão o dinheiro material para dar a seus clientes que solicitarem a retirada dessa quantia, é uma quantia fictícia. É um dinheiro virtual. Não é um dinheiro material. Daí, ser interessante, esses programas tranqueiras como o Cidade Alerta, instaurando 24 hrs um pânico na cabeçinha dos coitadinhos que se trancam em casa, em choque por conta das informações com as quais ele alimenta a sua mente lacrada. Temos que arrombar ela. Criemos formas. Jamais teriam coragem e autoestima para guardarem o seu dinheiro em casa e esvaziarem as suas contas. Temem tudo e todos por conta desses programas que querem mais é isso mesmo, pôr pânico, vender segurança implantando o medo. Vamos procurar alimentar a nossa mente com informações de progressos apenas. Deixemos de lado fofocas e bochichaiadas, dentro do miolo, dentro da favela, dentro do Hip-Hop, encontrei com um mano chamado por : Platão, que me deu umas ideias sobre Política. Me explicou uns baguius, que temos que pedir editais de um milhão de reais, não faz sentido “plausível” para o país disso e daquilo dar tanto dinheiro assim para artistas de “entretenimento”, e por outro lado, liberar tão pouco para os projetos que oxigenam atividades exemplares em todas as partes da cidade. “Os mestres de cerimônias e as mestras de cerimônias” devem ensinar os outros ao seu redor a escreverem projetos e captarem esses recursos, e não mais “outras coisas”. Dentro dessa nossa matilha o “analfabetismo político” deve ser erradicado. Imitando os blocos de um forte, todos, exatamente iguais, com o mesmo peso. Um forte bem forte. Sempre fizemos política, desde o corte de cabelo, careca ou trançado, turbante ou bombeta, blécão ou touca, à marca de roupa que você está fazendo propaganda de graça mesmo ela ainda tendo vergonha de você, por você não ser o público alvo de dela, à continha de água, à continha de luz, dos equipamentos para fazer as batidas, para manter a geloza mantendo os alimentos, ainda a naturalização da colonização americana através da pagação de sapo ostensiva para tudo o que vem de lá, quem nos ensinou isso? Essas paradas são posicionamentos políticos, diferente da antiga, hoje a Quebrada precisa ocupar todos os seus legítimos espaços que ela sempre teve Direito, espaços de decisões que afetam diretamente toda a nossa Comunidade. Essa bagulhada, mil graus, é a que dá várias pauladas sonoras em todas as favelas do território nacional, e de toda a America Latina, o Movimento Hip-Hop. Quando vamos caminhando em linha reta dentro dessa cultura, embrutecidos, emputecidas almas, nos deparamos com todos os tipos de aventuras e mazelas, mas a mais prodigiosa de todas elas é esta: ouvir vinte e quatro horas músicas que você não compreende o idioma e imita esses artistas sustentando de longe, uma economia que explora em todo o mundo, desde a utilização de mão de obra escrava infantil para produção dos pisantes que são ostentados nas festas até à garrafa de whisky no camarote, o conhecimento muta, coisas nesse sentido são todas mascaradas, nos descompromissando do nosso consumo. Mas R.A.P é compromisso, mais cedo ou mais tarde, isso iria abalroar.]

  2. Com todo respeito após lê a matéria divulgada pelo Combate ao Racismo Ambiental fiquei contente de mais uma nota de apoio, mas ficou uma impressão de que já tinha visto em algum momento noticias de notas de apoios como essa em momentos anteriores,enfim é importante o apoio do “‘Conselho Quilombola Baiano” apesar q tardio, mas acho q faz necessário uma retrospectiva aprofundada sobre os avanços e desavanços sobre a questão e analisar o papel de cada atores nos quais ‘’contribuem’’ no desenvolvimento concreto dessa demanda do Quilombo Rio dos Macacos,diante o conflito com a MARINHA é um caso Emblemático,sem solução sem resultado, tá ate parecendo o caso da contaminação de Santo Amaro de mais de 3 a 4 décadas afins…O que ainda não da pra entender nessa demanda é o por que esse conflito de terras só ficou configurado quando no governo ‘’Democráticos’’ atuais ¿
    È bom frisar que alem da garantia de Certificados dados alguns quilombos na Bahia ” como enaltece a matéria sabemos que os direitos a terra por Titulações e políticas públicas nos Quilombos é um UTOPIA tanto na Bahia Quanto no Brasil,
    Gostaria de Socializar essa materia
    Lentidão na titulação de terras: quilombos não são prioridade no governo federal
    http://reporterbrasil.org.br/2014/02/lentidao-na-titulacao-de-terras-quilombos-nao-sao-prioridade-no-governo-federal/
    Lentidão na titulação de terras: quilombos não são

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