Carta de apoio à pronta demarcação da Terra Indígena dos Tupinambá de Olivença, contra as reintegrações de posse e as violações aos direitos humanos dos indígenas

Cartaz ruralista, defendendo a violência contra os Tupinambá
Cartaz ruralista, defendendo a violência contra os Tupinambá

Nós, pesquisadores que desenvolvemos investigações acadêmicas junto ao povo indígena Tupinambá, no sul da Bahia, Brasil, manifestamos publicamente nossa preocupação com uma nova situação que põe em ameaça o frágil equilíbrio na região: nas últimas semanas, a Polícia Federal e a Força Nacional estão cumprindo dezenas de ordens de reintegração de posse em fazendas que incidem sobre o território reconhecido pela União como de ocupação tradicional pelos Tupinambá de Olivença.

É importante ressaltar que, ao contrário do que tem sido divulgado, as mais de 120 “retomadas” efetuadas pelos 13 caciques Tupinambá, ocorreram de forma pacífica e, em muitos casos, em prévio acordo com os fazendeiros. Tais processos de “retomada” têm melhorado, drasticamente, as condições de vida das famílias indígenas sem terra ou expulsas pelo processo histórico de criação das propriedades privadas. (mais…)

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Famílias identificam corpos dos três mortos na reserva Tenharim

desaparecidos

Por Kátia Brasil e Elaíze Farias, em Amazônia Real

Familiares reconheceram por volta das 16h desta terça-feira (04), na sede do Instituto Médico Legal (IML) de Porto Velho (RO), os três corpos localizados na terra indígena Tenharim Marmelos, no sul do Amazonas, e identificaram como sendo do professor Stef Pinheiro de Souza, 43, do comerciante Luciano da Conceição Ferreira Freire, 30, e do técnico da Eletrobrás Amazonas Energia, Aldeney Ribeiro Salvador, 40, que estavam desaparecidos desde o dia 16 de dezembro.

Segundo a Polícia Federal, o reconhecimento dos corpos pelas famílias faz parte dos exames necessários, entre eles de necropsia e DNA, para que a equipe de legistas do IML e da PF conclua o laudo ainda a ser divulgado. Conforme as investigações, os três homens morreram por disparos de tiros. Os índios tenharim negam participação nas mortes. (mais…)

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