Ação do Exército e Polícia resgatou grupo por helicóptero. Indígenas haviam fechado acesso à aldeia em protesto.
Do G1 MA
Uma ação do Exército e da Polícia Civil resgatou quatro pessoas da comitiva do Ministério da Saúde que havia sido feita refém hoje pela manhã (20) na aldeia Pé de Galinha, nas imediações do município de Barra do Corda. O grupo de cerca de 20 pessoas estava no local para entregar três viaturas da Fundação Nacional de Saúde (Funasa) para a comunidade, quando aproximadamente 200 índios de outras aldeias bloquearam a entrada e saída do local, em atitude de protesto.
A missão foi realizada com um helicóptero do Éxercito. “A aeronave estava no interior do estado para combate ao desmatamento e foi cedida a pedido do Ministério da Saúde”, contou o delegado Dias.
Até agora, ainda não foi esclarecido o motivo do protesto dos índios que fecharam o bloqueio da aldeia. Ninguém foi preso.
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Índios fazem comitiva de Ministério da Saúde refém em aldeia
O cerco começou durante a entrega de três viaturas da Funasa. Entre os reféns, o secretário Especial de Saúde Indígena, Antônio Alves.
Do G1 MA
Uma comitiva de aproximadamente 20 pessoas, formada por representantes do Ministério da Saúde, Fundação Nacional do Índio (Funai), Fundação Nacional de Saúde (Funasa) e uma jornalista, está sendo feita refém na aldeia Pé de Galinha, nas imediações do município de Barra do Corda, desde 7h30 deste sábado (20). No grupo está o secretário Especial de Saúde Indígena Antônio Alves. A informação é da Delegacia Regional de Barra do Corda.
A equipe estava no local para entregar três viaturas da Funasa para a comunidade indígena. Segundo a polícia, cerca de 200 índios de outras aldeias teriam se dirigido ao local e, em protesto, fechado o acesso e impedido saída e entrada. Ainda não há informações sobre o motivo da manifestação.
De acordo com Alexsander Dias, delegado da Regional de Barra do Corda, os reféns não sofreram violência. A Polícia Civil tomou conhecimento do fato após alguns integrantes da comitiva, como um motorista e uma enfermeira, terem conseguido furar o bloqueio logo nos primeiros momentos da ação e se dirigido à delegacia.
Ele também afirmou que a Secretaria de Segurança, o Departamento de Polícia Federal (o território indígena é de jurisdição federal), o Ministério da Saúde e o Ministério da Justiça já foram comunicados e estão tomando providências.
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Enviada para Combate Racismo Ambiental por Edmilson Pinheiro.