Combate Especial! Advogado Terena pede e Tribunal de Justiça de MS concede habeas corpus em favor dos sete Guarani-Kaiowá injustamente presos

Luís Elói, advogado Terena, faz a sustentação oral em defesa dos Guarani-Kaiowá
Luís Elói, Terena, faz a sustentação oral em defesa dos Guarani-Kaiowá. Foto: Neyla Mendes

Tania Pacheco – Combate Racismo Ambiental

A justiça foi parcialmente feita, no final desta tarde, em Campo Grande, Mato Grosso do Sul. Os sete Guarani-Kaiowá que estavam presos desde abril, acusados de envolvimento na morte do PM aposentado Arnaldo Alves Ferreira, tiveram seu pedido de habeas corpus deferido pela 2ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul.

João da Silva, baleado na orelha pelo ex-PM, havia sido preso em flagrante, depois de levado para o hospital para receber atendimento médico. Sérgio da Silva, Samuel Gonçalves, Vanilton Gonçalves, João Isnarde, Elaine Hilton e Ifigeninha Hirto tiveram prisão preventiva decretada por ordem da juíza da Comarca de Itaporã/MS, porque “teriam participado da ação que resultou na morte de Arnaldo Alves Ferreira”, no dia 12/04/2013.

Para alegrar ainda mais os nossos corações, a sustentação oral do pedido de habeas corpus foi feita pelo advogado Terena Luis Elói, conforme mostra a foto. Na sustentação, o Relator afirmou que não existiam motivos que justificassem a prisão preventiva, e “muito menos cabia àquele Tribunal coadunar com a prisão irregular”. E essa posição foi aceita!

Abaixo, algumas das matérias publicadas por este Blog a respeito do episódio:

 

MS – Tekoha Itay-Douradina continua sob ameaça e solicita presença urgente de autoridades

Abril Indígena: Relatoria cobra do poder público providências quanto às violações em aldeias Guaranis-Kaiowás

Desfazendo as mentiras da imprensa vendida: “Demarcação inconclusa de terra indígena provoca invasão, conflito e morte no MS”

MS – Piada trágica de final de sábado: CNA lamenta “brutal assassinato” de PM aposentado; Polícia Civil diz que fazendeiro agrediu indígena a coronhadas, provocando reações; e KA aproveita para culpar Funai e pedir imediata suspensão das demarcações

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