Maranhão da Gente – Cerca de 200 indígenas das etnias Guajajaras, Kre-Yê e Canelas e Guajajaras ocuparam a sede maranhense da sede da Fundação Nacional de Saúde, em São Luís, no último dia 24 de junho.
Na pauta de reivindicações que gerou a ocupação, os indígenas denunciaram as péssimas condições do Distrito Sanitário Especial Indígena (DSEI). Segundo representantes da etnia Guajajara, cerca de 60 índios morreram nos últimos meses por absoluta falta de atendimento médico.
Em Alto Alegre do Pindaré, 150 indígenas de sete povos do Maranhão interditaram no início da tarde de quinta-feira, 4, a Estrada de Ferro Carajás, que liga as jazidas de minério de ferro da Vale ao porto do Itaqui, em São Luís, capital do estado. O trecho da ferrovia bloqueado passa pela aldeia Maçaranduba, Terra Indígena Caru, dos Awá-Guajá e Tenetehara (Guajajara).
A ocupação se manteve até a última sexta-feira, 5, mas os indígenas prometem voltar a interditar a Estrada, caso as autoridades não cumpram as promessas de melhoria da saúde nos postos.
As atitudes extremas dos povos indígenas maranhenses, clamando por melhores condições sanitárias nas tribos, é a nova face de um velho problema: o extermínio.
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Compartilhada por Edmilson Pinheiro.