Por Camila Emboava, NEPPI
De 23 a 25 de setembro acontece o V Seminário: Povos Indígenas e Sustentabilidade, na Universidade Católica Dom Bosco (UCDB), em Campo Grande, Mato Grosso do Sul. Este ano o evento aborda o tema “do campo ao campus e do campus ao campo: trajetória de saberes”. Interessados podem enviar resumos de trabalhos para exposição no evento. As inscrições podem ser feitas a partir do dia 10 de julho.
O “V Seminário: Povos Indígenas e Sustentabilidade: do campo ao campus e do campus ao campo: trajetórias de saberes” é realizado pelo Núcleo de Estudos e Pesquisas das Populações Indígenas (NEPPI/UCDB), Projeto Rede de Saberes (UCDB, UFMS, UEMS e UFGD) e Observatório da Educação Escolar Indígena/UCDB e tem apoio do CNPQ, Fundação Ford, Programa de Pós-Graduação Mestrado e Doutorado em Educação/UCDB, Programa de Pós-Graduação Mestrado em Desenvolvimento Local/UCDB e Museu das Culturas Dom Bosco.
Assim como as outras quatro edições, o seminário será uma oportunidade para a discussão e socialização de posturas teóricas e metodológicas utilizadas em pesquisas sobre saberes locais, educação, saúde e gestão territorial. A ideia é compor um espaço privilegiado de interlocução entre povos indígenas, pesquisadores e educadores de diferentes instituições, regiões e países, enfatizando o tema dos saberes locais, formação acadêmica e autonomia indígena.
Até três de agosto (03/08), pesquisadores podem inscrever resumos de trabalhos para apresentação durante o evento. O material completo deve ser enviado até seis de setembro (06/09). Os trabalhos aceitos serão incluídos na programação após o pagamento da taxa de inscrição no valor de R$30. Serão aceitos trabalhos em forma de textos, banners e vídeos, que dialoguem com a temática do seminário e estejam vinculados ao tema de um dos Simpósios Temáticos abaixo:
1. Formação acadêmica no âmbito das Ciências da Terra e Desenvolvimento Local
Incluem-se trabalhos que discutam as experiências, metodologias, desafios e caminhos para o diálogo entre os saberes tradicionais e os saberes acadêmicos da área das Ciências Agrárias e da Terra, abordando temas da tecnologia da produção agropecuária, sustentabilidade, extrativismo, políticas públicas de extensão e de apoio à produção, manejo e gestão dos recursos naturais.
2. Formação acadêmica no âmbito das Ciências da Saúde e Ciências Sociais
Incluem-se trabalhos que contenham experiências ou projetos para o diálogo entre os saberes tradicionais e os saberes científicos da área das Ciências da Saúde e Sociais. Propõe-se pensar metodologias de pesquisa e ação que propiciem esse diálogo, nos quais a saúde possa ser entendida no sentido estrito e numa acepção ampla. Assim, abordaremos os cuidados com o corpo, noções de saúde e doença e práticas terapêuticas, mas também as atividades religiosas, recreativas e de trabalho, pensando essas práticas sociais em relação à promoção ou fragilização das condições de saúde nas comunidades indígenas.
3. Formação acadêmica no âmbito da Educação Básica
Incluem-se trabalhos voltados à promoção da reflexão e troca de experiências, em especial, no contexto da formação de professores indígenas, inicial e continuada, para a Educação Básica: educação infantil, ensino fundamental e ensino médio. Pretende-se dar ênfase para construção de novos currículos, metodologias, pedagogias, conteúdos, recursos didáticos que legitimem os saberes tradicionais indígenas como produtores de saberes no diálogo com outros saberes.
4. Formação acadêmica no âmbito da Educação Superior
Incluem-se trabalhos que contemplem reflexões (estudos teórico-práticos) a partir da experiência do acesso e permanência de indígenas no ensino superior. Temas como identidade, significado desta presença nas IES para as comunidades indígenas, papel dos saberes indígenas na formação acadêmica, perspectivas de inserção no mundo do trabalho/comunidades de origem no pós-universidade, relações interétnicas e situações de preconceito e não-adaptação, políticas públicas (propostas e/ou ausentes), entre outras.
5. Formação acadêmica no âmbito das Tecnologias da Informação e Comunicação.
Incluem-se trabalhos, pesquisas e experiências que envolvam novas tecnologias da informação e comunicação, em especial novas mídias, redes sociais e portais eletrônicos, em pesquisas, registros e comunicação entre aldeias, povos e com o entorno regional para veiculação de pautas e demandas indígenas. Esse simpósio destina-se a ser um fórum de debate sobre experiências e potencialidades das novas mídias no que diz respeito aos povos indígenas.
Formatação:
Resumo:
Máximo 2000 caracteres, fonte New Times Roman, tamanho 12, espaço 1, contendo de 3 a 5 palavras-chave.
Texto completo:
De 10 a 15 páginas, fonte Times New Roman, tamanho 12, espaço 1,5, margem superior e inferior 2,5 cm, esquerda e direita 3cm. Os textos devem ter uma problemática, a ser desenvolvida, incluindo referencial teórico e considerações finais, citando apenas as referências utilizadas no texto, seguindo as normas da ABNT em vigor.
Vídeo:
10 minutos (máximo).
Texto completo:
Sinopse do vídeo.
Banners:
O Painel deverá ser confeccionado no tamanho A0 (84 cm de largura e 120 cm de altura, aproximadamente), e nele deverá conter: o nome do evento; o título da pesquisa; o nome do proponente com a referência (Instituição, curso, nome do orientador, órgão de fomento, em caso de bolsista); e o texto de apresentação da pesquisa.
Mais informações pelo e-mail [email protected].
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Enviada por Rosa Colman para a lista superiorindigena.