Como destacou Fernando Prioste, da Terra de Direitos, que a enviou para a lista adin-quilombola, uma reportagem estranha, tipo “morde e assopra”, que nos deixa em dúvida quanto às suas reais intenções. Publicamos, e que cada um/a leia e conclua. TP.
Colônia Sutil – pequeno núcleo quilombola na região de Ponta Grossa – guarda marcas, memórias e destino de paranaenses dos tempos da escravidão
Diego Antonelli, especial para Gazeta do Povo
As marcas do tempo não deram trégua às 31 famílias de descendentes de escravos que vivem isoladamente em Ponta Grossa, nos Campos Gerais. Se no início do século passado dialetos e cantigas afros e danças típicas ainda faziam parte da rotina dos moradores, hoje essa realidade ficou apenas na lembrança dos mais velhos. Distante a 20 quilômetros do centro do município, a Colônia Sutil viu desaparecerem gradativamente as raízes culturais que ligavam as novas gerações aos seus antepassados. “O povo de antigamente era muito fechado. Ninguém ensinava nada sobre os costumes. A gente via o pessoal dançando e fazendo cantigas, mas não foi ensinado nada disso para a gente. A nossa cultura só fica na lembrança mesmo”, afirma Nilce Terezinha Ferreira, de 73 anos – todos vividos dentro da comunidade. (mais…)