Abaixo, Nota divulgada pela CPT no dia 21 de junho, sobre José Batista e seu julgamento:
CRIMINALIZAÇÃO – José Batista Afonso, advogado da CPT, foi condenado ontem (mais…)
Tania Pacheco
“Um dos símbolos da luta pela democracia durante o regime militar, a Universidade de Brasília tornou-se reduto da intolerância esquerdista” – subtítulo da primeira página de Veja, abaixo da manchete “Madraçal no Planalto”.
O tamanho da ilustração ao lado é proposital. Depois de atacar “falsos índios” e denunciar “pretensos quilombolas”, entre outras tantas matérias de igual padrão jornalístico, Veja se volta agora para a UnB, ou melhor: para o trabalho que vem sendo desenvolvido pelo Reitor José Geraldo. Para isso, reúne desde uma procuradora que foi vaiada pelos estudantes ao falar contra as cotas a um dos professores que perdeu a eleição para a reitoria.
Ao contrário do que determina o chamado bom jornalismo, a única voz discordante que a matéria apresenta é a do próprio Reitor acusado, reduzida a uma frase, o que demonstra que, se há fundamentalismo embasando a questão, é o da própria revista. Aliás, irrefutável na medida em que, após a frase do Reitor, vem o fecho “glorioso”, em autoria, fundo e forma, que claramente não só resume a opinião dos editores como deixa claras as motivações da matéria: