Reitor da UnB é o alvo atual da “revista Veja”

Tania Pacheco

“Um dos símbolos da luta pela democracia durante o regime militar, a Universidade de Brasília tornou-se reduto da intolerância esquerdista” –  subtítulo da primeira página de Veja, abaixo da manchete “Madraçal no Planalto”.

O tamanho da ilustração ao lado é proposital. Depois de atacar “falsos índios” e denunciar “pretensos quilombolas”, entre outras tantas matérias de igual padrão jornalístico, Veja se volta agora para a UnB, ou melhor: para o trabalho que vem sendo desenvolvido pelo Reitor José Geraldo. Para isso, reúne desde uma procuradora que foi vaiada pelos estudantes ao falar contra as cotas a um dos professores que perdeu a eleição para a reitoria.

Ao contrário do que determina o chamado bom jornalismo, a única voz discordante que a matéria apresenta é a do próprio Reitor acusado, reduzida a uma frase, o que demonstra que, se há fundamentalismo embasando a questão, é o da própria revista. Aliás, irrefutável na medida em que, após a frase do Reitor, vem o fecho “glorioso”, em autoria, fundo e forma, que claramente não só resume a opinião dos editores como deixa claras as motivações da matéria:

“Para o sociólogo Demétrio Magnoli, são evidentes os sinais de que algo está deteriorando o ambiente acadêmico do que foi uma das mais respeitadas instituições de ensino do país. Resume Magnoli: ‘Um campus, por definição, deve ser uma praça de debates onde a diversidade de ideias é o maior valor. É preocupante quando uma universidade adota uma posição ideológica. A UnB vive o processo típico de uma instituição que se tornou um aparelho em prol de uma causa’.”

No seu blog “Ciência Brasil: UnB”, um dos professores entrevistados – Marcelo Hermes – oferece os links para todas as páginas da matéria, juntamente com seu recado pessoal, que reproduzo abaixo. Penso que não é necessário comentar, pois nas poucas frases que dirige a seus leitores ele consegue se apresentar muitíssimo bem!

“Oi pessoal
Postamos na íntegra o que saiu na VEJA. Acima a 1a página da reportagem (clique para ampliar).
Para ler a 2a página clique aqui
Para a 3a página clique aqui
Para a 4a página clique aqui
Para a 5a página clique aqui
Parabéns à revista por este inestimável serviço ao Brasil, mostrando o que faz o reitor Zé do MST (ligado ao PT) com a educação superior no país. Está agora na hora da oposição (DEM, PSDB e PPS) colocar a boca no trombone!
PS: Ajudei a VEJA com essa reportagem (tem uma declaração minha na 4a página), eu e mais de 20 professores. Lógico que apenas alguns apareceram na reportagem”. (http://cienciabrasil.blogspot.com/2011/07/unb-madracal-no-planalto.html)

Abaixo, reproduzo a página final da matéria.

 

 

Comments (2)

  1. A escravidão, também conhecida como escravismo ou escravatura, foi a forma de relação social de produção adotada, de uma forma geral, no Brasil desde o período colonial até o final do Império. A escravidão no Brasil é marcada principalmente pelo uso de escravos vindos do continente africano, mas é necessário ressaltar que muitos indígenas também foram vítimas desse processo. A escravidão indígena foi abolida oficialmente por Marquês do Pombal, no final do século XVIII.[1]
    Os escravos foram utilizados principalmente na agricultura – com destaque para a atividade açucareira – e na mineração, sendo assim essenciais para a manutenção da economia. Alguns deles desempenhavam também vários tipos de serviços domésticos e/ou urbanos.
    A escravidão só foi oficialmente abolida no Brasil com a assinatura da Lei Áurea, em 13 de maio de 1888.[2] No entanto, o trabalho compulsório e o tráfico de pessoas permanecem existindo no Brasil atual, a chamada escravidão moderna, que difere substancialmente da anterior.

    racismo negro conquista sua primeira vitoria no contexto politico da historia do pais .

    O racismo negro e facista do seculo XXI conquistou sua primeira vitoria no Brasil , que foi o inicio de um debate sobre racismo e preconceito contra pessoas de pele negra de nosso pais , querendo imitar as conquistas e avanços alcançados pelos negros norte americanos ou – AFRO-AMERICANO – que por motivos justificaveis so conseguiram alcançar avanços na sociedade atraves de movimentos liderados por marty luther king ainda no seculo XX deram inicio ao fim da segregaçao em escolas – transportes coletivos e a separaçao entre brancos e negros em muitas formas e generos .
    A discriminaçao no Brasil nao e racial como eles querem justificar e assim conquistar avanços sociais , politicos e financeiros , a discriminaçao no Brasil nao uma questao racial mas sim social que pertece a todos os brasileiros , um pais onde pessoas independente de raça ou cor sofrem com um sistema de depreciaçao e desvalorizaçao da pessoa humana .
    E um crime o negro dizer que e discriminado e seus antepassados foram escravizados e por isso merece avanço social e judicial mais que qualquer outro brasileiro nato , onde todos sofrem com o sistema social por serem pobres nao por causa da cor de sua pele , 20 % de quotas em universidades para negros ? e o restante dos brasileiros que nao sao negros mas tem vivido e suportado tudo que eles plocamam sofrer e ainda nao se manifestaram .
    E os milhares de alunos de classe pobre que estudam em escolas publicas e nunca terao a chance de dizer que estao sendo discriminados por que eles nao sao negros ?
    e as outras raças que vivem no brasil ha seculos – como os japoneses , chineses , italianos , portugueses etc o que eles dirao pela a falha de nao terem a chance de se ingressar em uma universidade ? que estao sendo discriminados . e por isso merecem previlegios e prioridades ?

  2. Mais uma vez esta revista demonstra sua ligação com os poderosos que pregam a desigualdade e a intolerãncia. É impressionante as bobagens escritas por uma revista que ao invés de contribuir com o pais acaba sempre jogando contra. vamos lá, vamos botar a boca no trombone. NÃO À IMPRENSA GOLPISTA.

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