Perú: Pizango: “De Soto es una amenaza para las comunidades indígenas”

 

La incorporación del economista Hernando de Soto en el equipo de la candidata presidencial Keiko Fujimori es un verdadero peligro para las comunidades nativas, afirmó Alberto Pizango, presidente de la Asociación Interétnica de Desarrollo de la Selva Peruana (Aidesep).

“De Soto es el ideólogo de la derecha que impulsa la formalización y pretende convencer a los pueblos de la amazonía de que nuestro problema se basa en que los indios no tienen propiedad. Él no entiende que el problema de las comunidades indígenas va más allá de la propiedad, porque deja de lado el valor de la colectividad, costumbres y tradición”, aseguró.

“En un eventual gobierno de Keiko Fujimori la presencia de De Soto sería una amenaza para las comunidades, porque su propuesta es atentatoria a los pueblos nativos”, dijo.
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Honduras: Resistencia y pueblos indígenas y negros

Imagen: Ofraneh

 

A la llegada de los españoles, (inicios del Siglo XVI), la Honduras actual estuvo habitado por cerca de 400 mil originarios/as. Pero, sólo unas décadas después, los hijos del África remplazaban a los originarios exterminados por la peste y los trabajos forzados en las minas. Honduras esperará hasta finales del siglo XIX para recuperar su nivel demográfico del siglo XVI, pero las y los indígenas serán recluidos como minorías incómodos.

En la actualidad, según fuentes extraoficiales, cerca del 20% de la población hondureña es indígena (incluyendo a garífunas, misquitos y creoles), distribuido en 8 pueblos (Lenca, Maya Chorti, Tawaka, Pech, Tolupa, Garífuna, Misquito y Creol).
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Mundo: “No sería quien soy si no fuese por los indígenas”

Jose Carlos Meirelles contó los secretos de las tribus amazónicas. Las conoce bien, es uno de los pocos occidentales que han entrado en contacto directo con estos indígenas. Mientras que la mayoría de nosotros solo los hemos visto en imágenes tomadas desde el aire, él ha convivido tres años con uno de estos grupos.

¿Cuál fue su impresión cuando entró en contacto con estos grupos indígenas por primera vez?

Mi primer contacto fue con los entonces indígenas aislados Awá-Guajá, en 1973. Los Awá-Guajá estaban comprimidos entre otros grupos indígenas enemigos, y yo entraba como otro factor de presión.

El primer contacto lo hicieron ellos, estaba caminando por la zona y se presentaron cuatro de ellos, aparecen allí donde estás. Y tú no sabes cómo hablan y no sabes nada de ellos. Entonces se acercaron, me tocaron la cara y volvieron por donde vinieron.
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SP – Manifestação em frente ao Fórum de Sorocaba foi contra libertação do empresário acusado

20_MHB_sp_racismoO Fórum de Sorocaba amanheceu agitado nesta segunda-feira, por conta de uma manifestação de integrantes do movimento negro contra o crime de racismo. O motivo do protesto é o caso da cabeleireira que foi vítima de racismo após um acidente de trânsito na quinta-feira.

O crime ocorreu na terça-feira (19), quando o comerciante Cláudio Kubo teve a traseira de seu carro batida por outro veículo. Os dois motoristas começaram a discutir, a cabeleireira – cujo salão ficava próximo ao local da batida – tentou intervir na discussão e acabou sendo ofendida por Kubo, que teria usado termos preconceituosos contra a mulher.

De acordo com o boletim de ocorrência registrado pela cabeleireira, o empresário teria se referido à mulher como “macaca” e dito a ela “para pegar o avião de volta à África”.

Claudio Kubo foi preso por injúria qualificada, que prevê pena de um a três anos, mas foi libertado no dia seguinte após pedido de alvará de soltura de seu advogado de defesa.

http://www.geledes.org.br/casos-de-racismopreconceito-e-discriminacao/movimento-contra-racismo-protesta-por-ofensas-a-cabeleireira-26-04-2011.html

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Museu Afro Brasil celebra centenário de Carybé

O artista plástico Carybé

 

Para homenagear o centenário de nascimento do mais baiano dos artistas, o Museu Afro Brasil, em São Paulo, inaugura hoje duas exposições: “Grande Mural dos Orixás – Carybé” e “Deuses D’África – Visualidades Brasileiras”. Carybé, como era conhecido o pintor, desenhista, escultor, ceramista e muralista Hector Julio Páride Bernabó, nasceu em Lanús, na Argentina, em 7 de fevereiro de 2011, mas, após passagens por outras cidades brasileiras e da América do Sul, se fixou em Salvador em 1950 e se naturalizou brasileiro sete anos mais tarde.

Foi na capital baiana que o artista se encantou pela cultura e religiosidade do povo da Bahia, inspirações para suas principais obras. Carybé morreu em Salvador, em 2 de outubro de 1997. A abertura das mostras, cuja curadoria foi feita pelo artista plástico Emanoel Araujo, diretor-curador do museu, será realizada às 19h30 e elas ficarão em cartaz até 29 de maio.

Além de pinturas, relevos, esculturas e esboços que marcaram a trajetória do artista, a exposição “Grande Mural dos Orixás – Carybé” traz 19 painéis que representam os deuses africanos no Candomblé da Bahia. Esses deuses estão entalhados em pranchas de cedro com três metros de altura, que levam ainda incrustações de ouro, prata, búzios da costa, cobre, latão, vidros e ferro, conforme a simbologia de cada um deles no culto. As obras pertencem à coleção do Banco do Brasil BBM S/A, em comodato no Museu Afro Brasileiro da Universidade Federal da Bahia.
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CPT registra mais assassinatos e menos ocupações em 2010

Houve aumento de 30% no número de mortes no ano passado. Conflitos no Nordeste saltaram 37,5%. Diminuição de ocupações se deu em contraste com evolução da soma de despejos, expulsões, pistolagem e destituição de bens

Por Maurício Hashizume

O aumento do número de assassinatos, a maior ocorrência de embates agrários na Região Nordeste e a redução de ocupações combinada com o crescimento de casos relacionados a despejos, expulsões, pistolagem e destituição de bens foram captadas pelo relatório Conflitos no Campo 2010, documento da Comissão Pastoral da Terra (CPT) que apresenta um amplo diagnóstico do que se verificou no meio rural ao longo do ano passado.

Houve registro, em 2010, de 34 assassinatos, quantidade 30% maior que os registrados (25) em 2009. A Região Norte concentrou 21 casos; 12 se deram no Nordeste e houve um falecimento no Sudeste. No Pará, que ocupa o primeiro lugar absoluto em termos estaduais, metade (9) dos 18 assassinatos está relacionada a conflitos entre trabalhadores.

“Isso mostra sobretudo o caráter perverso do sistema que acaba jogando trabalhadores contra trabalhadores”, comenta Antônio Canuto, secretário da coordenação nacional da CPT. Um dos exemplos lembrados é a tensão que se acirrou entre famílias assentadas do Projeto de Desenvolvimento Sustentável (PDS) Esperança e representantes do Sindicato dos Trabalhadores Rurais (STR) local em Anapu (PA). O município ficou marcado mundialmente por causa da execução, em fevereiro de 2005, da religiosa norte-americana Dorothy Stang, que vivia e atuava em prol do PDS na localidade.
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Governo Dilma será mais de esquerda do que foi o de Lula, diz Stédile

Bruno Bocchini
Repórter da Agência Brasil

O coordenador nacional do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), João Pedro Stédile, disse hoje (28) que o governo da presidenta Dilma Rousseff será mais de esquerda do que foi o de Lula.

De acordo com o dirigente, a coalizão que apoia Dilma tem maior participação de setores populares, o que torna o momento mais favorável para os movimentos sociais alcançarem suas reivindicações.

“Durante o governo Lula, a correlação de forças para os movimentos era muito pior. No primeiro mandato quase derrubaram ele. No segundo, avançou um pouquinho mais, mas também foi muito difícil. O que estou dizendo é que a correlação de forças e o ambiente político na sociedade é mais favorável a termos mudanças agora do que na época do Lula”, afirmou, em palestra na Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (USP), no Largo São Francisco.
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Audiência discutirá políticas públicas para comunidades quilombolas

Representantes de comunidades quilombolas, da Fundação Cultural Palmares e da Secretaria Especial dos Direitos Humanos se reunião hoje em uma Audiência Pública, na sede do Sindicato dos Bancários, em Sergipe, no Nordeste brasileiro, para discutir as necessidades de políticas públicas para os remanescentes de quilombos.

Entre as principais reivindicações estão a ausência de professores nas comunidades e os conflitos entre as lideranças e fazendeiros. Também participam da audiência, representantes da Secretaria da Promoção de Igualdade Racial e da Coordenação Nacional das Comunidades Quilombolas. A iniciativa é do Movimento Nacional de Direitos Humanos de Sergipe.

http://www.adital.com.br/site/noticia.asp?boletim=1&lang=PT&cod=55948

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Campanha contra exploração sexual

A campanha ‘Carinho de Verdade – um gesto contra a exploração sexual’ já alcançou mais da metade de seu objetivo, que é ter “50 mil tweets contra a exploração sexual”. Em apenas 10 dias de difusão, a campanha já teve a adesão de milhares de pessoas e mais de 33 mil tweets. A campanha segue até o dia 18 de maio, quando é celebrado o Dia Nacional de Combate à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes.

A iniciativa é do Programa ViraVida, desenvolvido pelo Conselho Nacional do Serviço Social da Indústria (SESI), desde 2008, junto a jovens e adolescentes de 16 a 21 anos em situação de exploração sexual. O objetivo é promover debates sobre o tema e sensibilizar a sociedade brasileira quanto ao problema.

Para participar desta mobilização, basta utilizar a hashtag (#carinhodeverdade) em suas redes (Twitter, Facebook, Orkut e Flickr). Aqueles que usarem redes sociais, podem acessar o site oficial da campanha www.carinhodeverdade.org.br e fazer sua adesão. A ideia é que no dia 18 de maio a hashtag esteja na lista do ‘trend topics’ nacional.

http://www.adital.com.br/site/noticia.asp?boletim=1&lang=PT&cod=55950

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Senado aprova projeto que prevê a queixa, por testemunhas, de agressão à mulher

O Senado brasileiro aprovou, anteontem (27), projeto de lei que permite a testemunhas registrar, na polícia, agressão à mulher cometida por parceiros. O projeto também prevê a proibição da suspensão de processos quando houver violência contra a mulher e a prioridade para o julgamento dos casos.

Quando criada, a lei Maria da Penha previa a “incondicionalidade”, permitindo a terceiros registrar as queixas. Contudo, o Superior Tribunal da Justiça (STJ) interpretou, posteriormente, que a própria vítima teria de registrar a ocorrência.

“O mais importante desse projeto é que vai acabar com aquela história de que em briga de marido e mulher ninguém mete a colher”, declarou a subsecretária Nacional de Enfrentamento à Violência contra a Mulher, Aparecida Gonçalves.
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