SE: Policiais protegerão quilombolas da Comunidade de Resina até resolução de conflito

Por Iracema Corso

A reunião com dezenas de quilombolas da Comunidade de Resina no Ministério Público Federal, na tarde desta segunda-feira, 1º de agosto, acabou se transformando em uma audiência pública, contando com a presença de gestores públicos estratégicos para solucionar o conflito estabelecido na região, situada no município de Brejo Grande.

Para começar, a promotora Lívia Tinoco, do MPF, fez questão de esclarecer que não existe nenhuma decisão de tribunal nem interpretação jurídica que justifique qualquer ação para tirar as famílias quilombolas da Comunidade da Resina. Os 174 hectares do terreno continuam sob a tutela do INCRA, os quilombolas devem voltar a plantar nesta terra e eles não podem ser retirados de lá.

A promotora explicou que após a devida apuração da invasão do terreno, os quilombolas deverão ser ressarcidos dos prejuízos causados pela destruição de sua plantação. 

O tenente Brito, que atua na região, garantiu que uma guarnição de policiais foi escalada e já está fazendo a defesa da comunidade quilombola. “A polícia militar vai cumprir com o seu papel constitucional. Somos capazes de proteger a comunidade neste momento”, firmou.

Toda audiência pública foi filmada e este vídeo será encaminhado para a Secretaria Nacional de Direitos Humanos, para o Programa Nacional de Proteção aos Defensores de Direitos Humanos e demais atores públicos que podem intervir para resolver impasses sobre a questão quilombola.

http://www.saofranciscovivo.com.br/node/819

Comments (2)

  1. Antes de mais nada, gostaria de afirmar que somos “amador@s”, sim, na medida em que este Blog é feito e mantido pela paixão e pela indignação, que nos levam a buscar fazer dele um instrumento contra as injustiças que nos cercam. Nesse sentido, ele é, exatamente ao contrário do que foi afirmado, uma tentativa de “espalhar” as notícias que os grandes meios de comunicação tentam ocultar ou, se impossível, manipular. Erramos quando, provavelmente na pressa de postar a matéria, deixamos de fora o SE que localizaria a comunidade em Sergipe. Fora isso, lamentável mesmo é a forma como o comentário (que poderia ser um lembrete construtivo e útil para tod@s @s leitor@s) foi feito. Talvez ler sobre quilombolas – e sobre quilombolas sendo protegidos por policiais – incomode muito mais que a falha na citação do estado…

  2. Quem escreveu a notícia desconhece as perguntas básicas que devem ser respondidas numa matéria. Onde fica o município de Brejo Grande? Bahia, Amazonas, Maranhão, Pará? Erro de amador. Dá a impressão que vocês não querem que a notícia se espalhe, fique só para quem já conhece o assunto. Lamentável.

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