Paralisação dos serviços começou nesta segunda por tempo indeterminado. Eles defendem contraproposta de reajuste de 21,3% parcelado em 2 vezes
Do G1 RR
Os servidores públicos federais da Saúde Indígena lotados no Distrito Especial de Saúde Indígena Yanomami (Dsei-Y), Dsei-Leste e na Casa do Índio (Casai) pararam as atividades em Roraima a partir desta segunda-feira (10). Segundo eles, a decisão pela greve foi tomada em uma assembleia da categoria ocorrida no dia 4 de agosto. O grupo defende a contraproposta de reajuste de 21,3% parcelado em duas vezes e não em quatro anos como o governo propõe.
O vice-presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Federais no Estado de Roraima (Sindsep-RR), José Carlos de Oliveira Gibim, informou que a paralisação deve se estender por tempo indeterminado. “O grupo está reunido em frente à Sesai para protestar contra o silêncio do governo federal”, disse.
De acordo com a servidora Rosiclei Alencar, do Comando de Greve, os servidores da Secretaria Especial de Saúde Indígena estão sem nenhuma perspectiva de reajuste salarial ou de gratificação, porque a Sesai está completamente desestruturada. “Eles têm ignorado as promessas feitas quando foi criada a Secretaria, assim como as nossas atuais reivindicações”, comentou.
A reportagem do G1 entrou em contato com o Ministério da Saúde, que deve se pronunciar nesta terça-feira (11).
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Servidores estão reunidos em frente à Sesai para protestar (Foto: Valéria Oliveira/G1 RR)