No último dia 25/3, às 14h, na Assembléia Legislativa do RS, em Porto Alegre, ocorreu a Audiência Pública chamada pelo Ministério Público Federal e Estadual para ouvir as comunidades, onde foram apresentadas todas as denúncias relativas à violação de direitos humanos que a população de Porto Alegre poderá sofrer.
“O direito à moradia não necessita de registro” – Adv. Jaques Alfonsin.
Os comitês populares da copa, comunidades do Morro Santa Teresa, do Cristal, da Cruzeiro, da Lomba do Pinheiro, da Zona Sul e da ZONA RURAL de Porto Alegre e organizações do movimento ambiental de Porto Alegre estiveram presentes.
Para Amigos da Terra Brasil, o grande tema da audiência foi a ameaça das remoções em massa, que as obras para a Copa sinalizam. O que hoje tem nome e é “racismo ambiental”, deslocamento comunidades de seus locais de origem para áreas distantes e sem nenhuma infraestrutura. No caso de Porto Alegre, essa área distante é a ZONA RURAL, que hoje forma o Cinturão Verde de Porto Alegre, que produz alimentos e preserva fauna, flora e qualidade de vida para o presente e futuro da cidade. Isso porque, lá a especulação imobiliária quer fazer seu lucro, destruindo os últimos remanescentes naturais deste município. E no entanto, esquece do 4° Distrito, antigas áreas já urbanizadas da cidade, que muito bem poderiam ser revitalizadas para dar moradia decente para a população de Porto Alegre que necessita de condições dignas.
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Amigos da Terra Brasil