No Dia da Mulher – Presidente da Câmara tenta agredir funcionária da Prefeitura

Rosário – Na terça (8), data na qual se comemorou o Dia Internacional da Mulher, as 21 horas, Priscila Fernanda Sousa Leitão, agente de trânsito do município de Rosário, registrou queixa na delegacia regional da cidade, contra o vereador Nestor Bertulino, por tentativa de agressão e injuria racial.

Segundo Priscila Fernanda, por volta das 20 horas, quando estava em plantão, nas proximidades da Rodoviária, o presidente da Câmara de Vereadores de Rosário, vereador Nestor Bertulino, implicou com a agente, afirmando que ela estava fazendo um serviço mal feito. A agente teria se defendido dizendo que “só estava fazendo seu trabalho”. Com tom agressivo, o vereador continuou a reclamar e partiu pra cima da agente, tentando lhe agredir fisicamente, sendo impedido por outros agentes de trânsito.

Após ser contido pelos colegas de trabalho de Priscila Fernanda, o presidente da Câmara Municipal de Rosário se descontrolou e começou a berrar termos preconceituosos: “NEGUINHA, PRETA, MACACA!!! Não satisfeito com a manifestação pública de preconceito racial, o vereador Nestor Bertulino ameaçou a funcionária pública. “Tu vai me pagar, tu vai me pagar!!! Priscila disse, ao nosso repórter, que já esperava sofrer preconceito por pelo fato de ser uma mulher desempenhando uma função que antes era atividade exclusiva de homens e, também, pelo fato de ser negra. (mais…)

Ler Mais

Em Dourados, indígenas assinam TAC para regularização de plantio em terra indígena

31 agricultores já assinaram o acordo. A área fiscalizada soma 568 hectares

O Ministério Público Federal (MPF) em Mato Grosso do Sul firmou um acordo com os indígenas das aldeias Bororó e Jaguapiru, em Dourados, para acabar com o plantio de soja transgênica e o arrendamento de terras na Reserva Indígena. O Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) foi assinado por 31 indígenas, totalizando 568 hectares regularizados. As áreas de lavoura e os responsáveis pelo cultivo foram identificados em inspeção realizada pelo MPF em janeiro deste ano.

No acordo, os indígenas afirmam não arrendar terras e assumem a responsabilidade de comprovar as condições financeiras para o plantio, colheita e comercialização dos produtos. Para tanto, os agricultores devem apresentar documentos que comprovem as operações de venda após cada safra e, ainda, comunicar ao MPF a área e a cultura a ser plantada, com antecedência mínima de 30 dias.

A fiscalização do cumprimento das cláusulas do TAC será feita pelo Ministério Público Federal. A quebra do acordo acarretará em sanções penais, cíveis e administrativas. As lavouras onde for comprovado o arrendamento irregular ou cujos responsáveis se recusarem a assinar o TAC poderão ser destruídas, mediante ordem judicial. (mais…)

Ler Mais

Manifesto de pescadores e pescadoras do rio Xingu!

Nós pescadores e pescadoras dos municípios de Altamira, Brasil Novo, Gurupá, Medicilandia, senador José Porfírio, Vitoria do Xingu e Porto-de-Moz, no Pará, aliados com os movimentos sociais: MAB, Consulta Popular, Prelazia do Xingu, Cimi, CPT e apoiados por Andes/SN, Fase/FUNDO DEMA, Terra de direitos, ABEEF, CJP, FAOR, FEAB, MXVPS, ficamos quatro dias pescando nas águas do rio Xingu, no período final do Defeso (época em que algumas espécies de peixes não podem ser capturadas, por estarem em seu período de reprodução). Fizemos isso para denunciar a incoerência de uma agência do governo, o IBAMA, que estabelece o período de defeso para proteger algumas espécies de peixes, ao mesmo tempo em que concede licença para uma obra que vai destruir 90% de toda as espécies de peixes da volta Grande do rio Xingu, e comprometer desta forma o nosso modo de vida e de outras populações que dependem do rio, incluindo as cidades de onde viemos.

O resultado da pescaria foi apresentado à população no último dia 14 de março, Dia Internacional de Luta Contra as Barragens, no cais de Altamira, quando mais de cem barcos e 250 pescadores capturamos 5 toneladas de peixes e compartilhamos com o povo altamirense parte deste peixe em um grande almoço coletivo com muito peixe assado na brasa e caldeirada. O restante do peixe foi entregue para algumas entidades assistenciais e distribuído a população ali mesmo no cais.

Fizemos isso para denunciar o crime que este governo quer cometer contra o rio Xingu em parceria com as empresas que compõem o Consórcio Norte Energia e com aquelas que já assinaram contrato com as mesmas para fornecimento de equipamentos para este empreendimento e financiadas pelo BNDES. (mais…)

Ler Mais

Baixo Parnaíba : degradação e violência à vida e ao meio ambiente

Comunidades do Pólo Coceira e de Pau Serrado denunciam destruição de suas áreas de Cerrado. Vejam as imagens:

Tratores com “correntões” destroem o cerrado em Santa Quitéria/MA)

Por: José Ribamar/CDV Santa Quitéria/MA

www.forumcarajas.org.br

Os movimentos sociais principalmente o movimento sindical não pode cruzar os braços e baixar a cabeça de forma vergonhosa e conivente como está acontecendo no Baixo Parnaíba. As comunidades dos polos coceira e pau serrado estão dando uma lição de resistência no combate as empresas e empresários. É hora de seguir esse exemplo. O meio ambiente agradece, a vida agradece. A ação organizada dessas comunidades me faz lembrar do estrofe da música Meu País, de Zezé de Camargo e Luciano:

“tem alguém plantando fruto tem alguém levando lucro sem saber o que é plantar, tá faltando consciência tá sobrando paciência tá faltando alguém gritar. Feito um trem desgovernado quem trabalha tá ferrado nas mãos de quem só engana, feito um mau que não tem cura, tão levando a loucura o País que a gente ama…”

(mais…)

Ler Mais

Indígena Krikati é baleado dentro de sua terra, no Maranhão

Jovem de apenas 24 anos está internado em estado grave e sofre risco de morte

No último dia nove de março, o indígena Bebeto Tum Krikati, que vive na Terra Indígena Krikati, foi baleado no tórax enquanto caçava dentro de seu território. Bebeto, que tem apenas 24 anos, está internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital São Rafael, em Imperatriz (MA). De acordo com informações, sua situação é muito grave e a família teme que o mesmo não resista aos ferimentos e chegue a falecer.

O povo Krikati acredita que esse fato tem a ver com o processo em curso de desintrusão da terra. Acreditam que o mandante pode ser um dos fazendeiros que ocupa a terra e tem que deixá-la. A situação na região é muito tensa, e os indígenas acreditam que se os órgãos responsáveis não tomarem providências urgentes poderão acontecer novos conflitos.

A terra indígena do povo Krikati fica localizada ao sudoeste do Maranhão, abrange as cidades de Montes Altos, Sítio novo, Amarante do Maranhão e Lajeado Novo, distante 750 km de São Luis, capital do estado. Conta com 146 mil hectares, e uma população de aproximadamente 1.030 pessoas, vivendo em cinco aldeias: São José, Raiz, Recanto dos Cocais, Nova Jerusalém e Alto Alegre. (mais…)

Ler Mais

Obras de Jirau estão paralisadas e trabalhadores abandonam o local

Local: São Paulo – SP
Fonte: Amazonia.org.br
Link: http://www.amazonia.org.br

A Polícia confirmou ontem (16) que pelo menos 40 ônibus foram incendiados no canteiro de obras da hidrelétrica de Jirau, no Rio Madeira (RO).  A confusão teria começado após uma briga entre dois funcionários das obras.

Os trabalhadores, que aderiram aos atos, alegam que não existem condições mínimas nos alojamentos e que estão insatisfeitos com os salários.  A Camargo Côrrea, empresa do consórcio que está construindo a hidrelétrica, afirma que tudo não passou de uma briga entre alguns trabalhadores e desmente as informações.

Hoje (17) aconteceram novos tumultos no canteiro de obras e os trabalhadores marcham, pela BR-364, em direção à cidade mais próxima do canteiro de obras, Jaci Paraná.  Eles ameaçaram atear fogo em tudo o que for da empresa.  Os comércios de Jaci Paraná foram fechados. (mais…)

Ler Mais

La energía atómica debe dejar de ser una cuestión de Estado o de expertos y ser plebiscitada

Bernardo Veksler (especial para ARGENPRESS.info)

“Al borde de un holocausto”, “situación desesperada”, “cerca de otra catástrofe”; son los términos que utilizan los comunicadores, con mayor o menor grado de sensacionalismo, para intentar explicar a los hombres y mujeres del mundo lo que está ocurriendo en Japón. Pero, lo más sugestivo es que reflejan expresiones de científicos, políticos y funcionarios de los países más desarrollados que, hasta hace unos días, con el mismo énfasis, explicaban las bondades de la utilización de la energía nuclear para la producción de electricidad. Proclamaban que era la forma de producción de energía “más económica y ambientalmente más segura”. Sin embargo ahora no tienen otra alternativa que aceptar la gravedad de la situación derivada de sus orientaciones.

Pero, lo que es evidente, es que la naturaleza acaba de ofrecer a los seres humanos una formidable lección, frente a la soberbia mancomunada de funcionarios, científicos y empresarios del sector. Nada menos que en Japón, el país catalogado como de la máxima excelencia en el perfeccionamiento tecnológico y de la mayor previsibilidad para detectar posibles fallos, se produjo un notable sismo y un tsunami que pusieron en evidencia la fragilidad de esa creencia sobre la eficiencia nipona. (mais…)

Ler Mais

¿“Adelantamos” el Apocalipsis?

Homar Garcés (especial para ARGENPRESS.info)

Los últimos desastres naturales ocurridos a nivel mundial han hecho reflexionar a mucha gente sobre sus causas, llegando a concluir que el estilo de vida adoptado bajo los parámetros del capitalismo sería una de las principales, dado que su afán depredador de ganancias inmediatas y fáciles no repara en los daños que pudiera ocasionar al ambiente en cualquiera de nuestras naciones. Sin embargo, aún existen posiciones interesadas que pretenden reducir el impacto de estas afirmaciones, incluso apelando a elementos de carácter religioso, que son difundidas sin ahondar.

Así, la contaminación del aire, del agua y de los suelos, el saqueo de los recursos naturales, la deforestación incontrolada y los problemas de acceso a los recursos vitales para la subsistencia y el mejoramiento de la calidad de vida de muchos pueblos ubicados en Asia, África y nuestra América tienen su origen -indudablemente- en la persistencia de un modelo económico voraz e incontenible. En este aspecto, cabe citar lo expuesto por Carlos Marx al referirse a la gran industria y la agricultura en el tomo I de El Capital: “Al igual que en la industria urbana, en la moderna agricultura la intensificación de la fuerza productiva y la más rápida movilización del trabajo se consiguen a costa de devastar y agotar la fuerza de trabajo del obrero. (mais…)

Ler Mais

Respostas do governo às propostas do Simpósio sobre Mudanças Climáticas não atendem às demandas da população

Mais uma vez o discurso ficou na promessa e não em encaminhamentos práticos que amenizem ou tragam soluções para os problemas urgentes e pontuais enfrentados pelo país

Por Cleymenne Cerqueira, Assessoria de Comunicação – Cimi

Após três dias de intensas discussões chegou ao fim o 2º Simpósio Nacional de Mudanças Climáticas e Justiça Social. O encerramento do encontro aconteceu ontem (16), com a realização de um ato público no Centro Cultural de Brasília (CCB). Nesse debate final estiveram presentes ministros do Estado e representantes do governo, entre eles Gilberto Carvalho, ministro da secretaria geral da Presidência da República, Maria do Rosário Nunes, ministra-chefe da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, Eduardo Delgado Assad, secretário de Mudanças Climáticas e qualidade Ambiental do Ministério do Meio Ambiente, e dom Pedro Luiz Stringhini, presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Caridade, Justiça e Paz, da CNBB.

“A ideia de convidar os representantes do Estado para participar das discussões apresentadas pelo Simpósio teve por objetivo trazê-los para o debate sobre a perspectiva da construção de políticas públicas sobre mudanças climáticas. Além disso, os participantes também participaram da aprovação de uma carta-compromisso, por meio de suas colocações, afirmações e sugestões, em que se estabelecem metas a serem cumpridas e ações concretas para combater o aquecimento global em território nacional”, destacou o sociólogo Ivo Poletto, coordenador do Fórum Mudanças Climáticas e Justiça Social (FMCJS), promotor do evento. (mais…)

Ler Mais