Aumento da violência contra os povos indígenas é debatido no Senado Federal

Por Carolina Fasolo, Assessoria de Comunicação – Cimi

Uma audiência na manhã desta quarta-feira (5), na Comissão de Direitos Humanos do Senado Federal, debateu o recrudescimento das violações aos direitos indígenas, evidenciado pelo relatório Violência contra os Povos Indígenas no Brasil, do Conselho Indigenista Missionário (Cimi). Convocado pelo senador Telmário Mota (PDT/RR), o evento teve a participação da antropóloga responsável pela publicação, Lucia Helena Rangel, do secretário executivo do Cimi, Cleber César Buzatto, de Alberto Terena, representando a Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib), do presidente da Fundação Nacional do Índio (Funai), João Pedro Gonçalves, de Carlos Moura, representando a Comissão Brasileira Justiça e Paz, da antropóloga Patrícia de Mendonça Rodrigues e de uma delegação do povo Pataxó, da Bahia. (mais…)

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Revolução indígena, cura e resistência por meio da música

Por Redação Yandê/Renata Machado | Tradução: José Jefferson

 

O rapper Lakota, Frank Waln falou com exclusividade a Rádio Yandê, primeira mídia brasileira que o entrevistou sobre seu trabalho.Conhecido por suas letras de valorização e respeito as culturas indígenas norte americanas, ele consegue combater os esteriótipos presentes na sociedade envolvente e mídias.

Frank é um jovem lakota, da Reserva Rosebud em South Dakota nos Estados Unidos, que conquistou um espaço de destaque com sua música. É um dos 12 indígenas americanos apontados no BuzzFeed por estarem fazendo a diferença. Não apenas incentivando toda uma geração, mas despertando o orgulho indígena e trazendo com suas rimas, sentimentos e críticas sobre a colonização. Ele realiza workshops fazendo conscientização ambiental e política sobre a questão indígena em seu país. A resistência indígena norte americana aposta na conscientização e empoderamento cultural como as principais armas para a revolução.

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Indígenas ocupam prédio da Funai em Altamira, no sudoeste do Pará

Grupo fechou as portas de edifício por cerca de 3 horas na terça-feira, 4. Objetivo era pressionar negociação com a presidência da Funai em Brasília.

G1 PA

Lideranças indígenas de três etnias ocuparam na tarde da última terça-feira (4), por cerca de quatro horas, o prédio da Fundação Nacional do Índio (Funai) em Altamira, no sudoeste do Pará, com o objetivo de pressionar uma negociação com a presidência da Fundação em Brasília. (mais…)

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México: El drama de los indígenas presos que no cuentan con intérpretes

Servindi, 5 de agosto, 2015

Vimos algo parecido el año pasado con los acusados por el llamado Baguazo en el Perú y ha sido tema de debates de las organizaciones de derechos humanos de la región. México, un país con gran presencia indígena, forma parte de esa lista de países en los que la ausencia de un intérprete resulta clave para determinar el futuro que le espera a muchos de sus ciudadanos.

El pasado mes un informe de NDMX Veracruz abordó el tema dejando a la luz el drama que viven los nativos cuando se enfrentan a la justicia. (mais…)

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Assange: a história não contada de uma luta heroica pela justiça

Por John Pilger, na Adital

Este artigo é uma versão atualizada da investigação feita em 2014 por John Pilger, com a história não contada de uma campanha implacável – na Suécia e nos EUA – para recusar justiça a Julian Assange e silenciar a WikiLeaks: uma campanha que agora atinge uma etapa perigosa.

O cerco de Knightsbridge [NR] é símbolo de uma injustiça brutal e de uma farsa repugnante. Durante três anos, um cordão policial em torno da Embaixada do Equador em Londres serviu só para ostentar o poder do estado. Ele já custou £12 milhões. A caça é um australiano que não é acusado de qualquer crime, um refugiado cuja única segurança é a sala que lhe foi dada por um corajoso país sul-americano. O seu “crime” foi ter iniciado uma onda de verdade numa era de mentiras, cinismo e guerra. (mais…)

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A perspectiva do feminismo negro sobre violências históricas e simbólicas

Por Djamila Ribeiro, no Blog da Boitempo

Este artigo foi escrito como texto-base para participação no debate de lançamento do livro Bala perdida: a violência policial no Brasil e os desafios para sua superação, em 29 de julho de 2015: “Violência policial: causas, efeitos e soluções”. 

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É fundamental explicitar as grandes distâncias que ainda separam homens e mulheres e negros e brancos no Brasil. O retrato das desigualdades no Brasil mostra como racismo e sexismo são elementos estruturantes que mantém as violências históricas contra a população negra. (mais…)

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Ministério do Trabalho descobre esquema no Galeão que escraviza chineses recém-chegados ao Brasil

Por Estadão/Brasil Post

O Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) afirma ter descoberto um esquema de corrupção no controle imigratório do Aeroporto Internacional Tom Jobim, o Galeão, na zona norte do Rio. Segundo o MTE, agentes cobram propinas de donos de pastelarias e atravessadores responsáveis por trazer chineses para trabalhar em regimes exaustivos, de escravidão por dívida, em lanchonetes na região metropolitana do Rio. (mais…)

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Carta aberta dos Guarani e Kaiowá à população brasileira, ao governo nacional e à humanidade em geral

Nós, povos Guarani e Kaiowá, estamos muito apreensivos e sofrendo bastante por conta de decisões tomadas em processos judiciais que tramitam na Justiça Federal em Mato Grosso do Sul. Tratam-se de decisões liminares de reintegração de posse, contrárias à nossa luta pela retomada das terras tradicionais de onde fomos expulsos décadas atrás. Decidimos pela retomada de nossos tekoha, conforme chamamos esses lugares, em atenção ao nosso sistema jurídico originário e ao nosso modo de ser tradicional, bem como na tentativa de fazer valer o que determina a Constituição Federal de 1988 e a Convenção 169 da Organização Internacional do Trabalho. (mais…)

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Não existe bala perdida. Sobre as prováveis violências policiais no Brasil

Por João Alexandre Peschanski*, no Blog da Boitempo

Este artigo foi escrito como texto-base para participação no debate de lançamento do livro Bala perdida: a violência policial no Brasil e os desafios para sua superação, em 29 de julho de 2015: “Violência policial: causas, efeitos e soluções”. Nele, proponho uma discussão, a partir da sociologia, sobre o papel da violência do Estado nas relações sociais e nas estratégias de transformação política. Ele pode ser lido como uma continuidade daquilo que, com o cientista político Renato Moraes, desenvolvi no capítulo “As lógicas do extermínio”, do livro. Nesse sentido, o artigo trata menos as “causas” da violência policial e mais seus “efeitos” e “soluções”, como diz o título do debate. (mais…)

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Uma análise dos assassinatos em Rondônia

“A violência tem sido o soneto indissociável do latifúndio e da grilagem intocados na Amazônia Legal”. Confira artigo do advogado e professor de Direito em Rondônia, Afonso das Chagas, sobre os 10 assassinatos registrados até o momento em conflitos no campo no estado.

Afonso das Chagas*, CPT

A história de colonização do Estado de Rondônia, desde o início, conforme sustenta Octavio Ianni (IANNI, Otávio. Colonização e contra-reforma Agrária na Amazônia. Petrópolis: Vozes, 1979), caracteriza-se como contra reforma agrária, ou seja, em momento algum, desde o Programa de Integração Nacional (1970), da época dos militares, a Reforma Agrária foi tratada como política pública de Estado. A década de 1980 caracterizou-se, no recém-criado Estado de Rondônia, como um dos períodos mais sangrentos no que se refere à violência ligada à questão agrária. De lá para cá, infelizmente, a violência no campo, tem sido permanentemente associada à desorganização fundiária, a reconcentração da terra, a inércia do Órgão responsável pela Reforma agrária e ainda, de forma específica, à complacência da justiça frente ao tratamento da questão, com as variáveis da notória criminalização dos movimentos sociais e os equívocos no tratamento das terras públicas. (mais…)

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