ACORJUVE
Comunidades da região de Juruti-Velho clamam por justiça e punição dos envolvidos na exploração de madeira ilegal na área de assentamento do INCRA PAE Juruti-Velho que possui um contrato de concessão de direito real de uso gratuito e resolúvel de caráter perpetuo, que a União por meio do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA) celebra com a Associação das Comunidades da Região de Juruti-Velho.
Indignados com a passagens de balsas e com caminhões com toras de madeira dentro da área de assentamento, conselheiros da ACORJUVE, questionaram em reunião o coordenador administrativo da mesma sobre a exploração de madeira na região e onde o coordenador da ACORJUVE declarou não saber da tal situação e afirmou nas comunidades em reuniões de visita que a madeira era da área de manejo licenciado pelo SEMA Estadual na área do INTERPÁ. Porém no dia 13 de junho de 2015 às 13:00 horas aproximadamente 200 moradores das comunidades atingidas e das proximidades dividas em equipes adentraram a floresta para fiscalizar por conta própria sua área, garantidos pelos direitos legais da concessão de uso do território e deparam com funcionários da empresa IMAPIM em plena atividade de exploração ilegal de madeira visto que, segundo o “Plano de utilização do assentamento dispõe que”:
- “É proibida a entrada de madeireiro no PAE Juruti-Velho para retirada de madeira”.
Diante do exposto as comunidades estão mobilizadas para a tomada do seu território e a expulsão de exploradores dos recursos destinados as famílias agroextrativistas.
O que causa mais indignação é o fato de a ACORJUVE, possuir uma guarita de fiscalização ambiental da área de assentamento, onde os custos são altíssimos, mas os caminhões madeireiros trafegam livremente.
As perguntas que não querem calar são:
1º) Por que o diretor administrativo, mesmo passando um período de tempo na guarita nega não saber de tal fato?
2º) Quem entregou o que é nosso e das gerações futuras ao esquema de corrupção?
Por tanto, solicitamos a todos as instituições e movimentos que prezam a vida do povo amazônida a serem solidários a nossa luta que recomeça em busca do direita a vida.
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Enviada para Combate Racismo Ambiental por Henyo Barretto.
o movimento foi dia 13 de julho de 2015 e não junho