Na próxima segunda-feira (20), na sede do Ministério Público Federal (MPF) em João Pessoa, a partir das 10h30, a Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) formalizará a entrega de documentos que serão analisados e servirão como base para inquérito civil público instaurado pelo MPF acerca das comunidades que viviam à beira do Rio Paraíba e que teriam tido prejuízos com a construção da barragem de Acauã.
Na oportunidade, será feito um breve relato sobre a atual situação das cerca de mil famílias atingidas, que vivem em comunidades em situações críticas, com supostas violações dos Direitos Humanos.
Estão previstas as presenças do reitor da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), Edilson Amorim, bem como professores da instituição, além de representantes do Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB) e da ONG Dignitatis, que serão recepcionados pelo procurador regional dos Direitos do Cidadão, José Godoy Bezerra de Souza.
Localizada no município de Itatuba, a barragem foi implementada no Estado da Paraíba com o objetivo de reforçar o suprimento de abastecimento de água da cidade de Campina Grande e municípios vizinhos. Com uma capacidade de armazenamento de cerca de 250 milhões de metros cúbicos de água potável, represa as águas do Rio Paraíba em seu curso médio. A sua inauguração ocorreu em 2002.
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Contribuição de Combate Racismo Ambiental
Veja abaixo os vídeos do documentário “O Canto de Acauã”, produzido pelo Movimento de Atingidos por Barragens (MAB), revelando os impactos sociais e ambientais que a construção da barragem de Acauã acarretou às famílias ribeirinhas.
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Imagem: Reprodução do vídeo O Canto de Acauã – Parte 1.