Esta campanha é para quem ama fotografia. É para quem ama ver pessoas documentadas de maneira humana, bonita, real. Pessoas que têm a deliciosa teimosia de serem felizes.
Pessoas que com uma dignidade fantástica insistem em ser íntegras, honestas e lutam por seus direitos; pelo direito a serem reconhecidas, a terem suas culturas e suas diferenças respeitadas igual a qualquer outra. Vem comigo, e te conto…
Quem participar desta minha campanha patrocinará o trabalho de documentar o cotidianos das Populações Tradicionais que são índios, quilombolas, seringueiros, castanheiros, quebradeiras de coco-de-babaçu, atingidos por barragens, povos de terreiro, ciganos, pomeranos, pescadores, ribeirinhos, geraizeiros, caatingueiros, veredeiros, apanhadores de flores sempre vivas, entre outros. É a democratização da filantropia.
O que te darei como recompensa?
Os principais beneficiados dessa campanha são as pessoas fotografadas atraves da grande quantidade de imagens entregues a elas e as organizações humanitárias que defendem seus direitos. Mas você é o grande patrocinador desta possibilidade, e como recompensa lhe daremos nossa história eternizada em forma de arte.
Abrace as populações tradicionais e receba imagens pra recordar desse povo bonito
Em respeito às comunidades fotografadas, as fotografias que darei em agradecimento as pessoas que colaborarem com a campanha não podem ter uso comercial , político ou publicitário, são para serem guardadas como lembrança, um prêmio exclusivo e especial em resposta à sua generosidade.
As pessoas que colaborarem com essa campanha vão receber fotografias em arquivo digital em alta resolução ou impressas com a qualidade de uma exposição de arte. Papel Canson Rag Photoraphique 310g (100% algodão, liso, branco natural) .
Grande parte desses povos e comunidades encontram-se na invisibilidade, silenciados por pressões econômicas, fundiárias, processos discriminatórios e exclusão sócio política.
Muitos territórios de populações tradicionais estão impactados por obras e empreendimentos como monoculturas e mineração, muitos não conseguem acessar políticas públicas universais e não tem políticas específicas.
São sociedades lindas, populações enigmáticas, pessoas simples e de uma beleza gritante. Não vamos deixar suas vidas serem esquecidas, suas histórias precisam ser contadas!
A realidade…
As histórias que as comunidades tradicionais vivem hoje nos remetem à História do Brasil. As lutas pelo reconhecimento dos povos tradicionais e seus territórios são vividas intensamente hoje, mas têm origem nos primórdios do Brasil Colônia. Na tinta com que são escritas, carregam o suor dos escravos, os cultos indígenas, as culturas dos pescadores, a resistência ecológica dos extrativistas e até o perfume das flores dos apanhadores de sempre-vivas. Uma de suas características é a ancestralidade; com ela, a tradição se mantém acesa e viva na memória.
Quando se silenciam as histórias, os acontecimentos e fatos de hoje e os enterrados com os povos ancestrais nas terras sagradas são ignorados pelos espaços formais das grandes cidades. Com isso, perdem-se importantes informações capazes de sustentar o reconhecimento dos direitos dos povos tradicionais. Além disso, esses povos vivem ainda o perigo da história única, a versão que esconde e quebra a sua dignidade.
Não vamos silenciar essas histórias. Clique ao lado e contribua para essa campanha social.
Onde farei estas fotos
Essas primeiras documentações vão ser feitas em comunidades no Norte de Minas, vazanteiros, ribeirinho e quilombolas. Passo vários dias em cada comunidade, projeto as fotos pra eles e só mantemos aquelas em que a comunidade se identifique, se sinta representada e nenhuma pessoa se sinta ferida com as imagens. Chamo isso de fotografia compartilhada.
Doo meus direitos autorais à comunidade e deixo com cada comunidade um pen drive com as fotos em alta resolução, uma vasta edição, além de entregar as imagens em copias 18×24. Tudo isso antes de seguir viagem. É minha maneira de dizer meu muito, muito obrigado por me deixar presenciar a beleza da sua vida.
–
Saiba mais e participe clicando AQUI. Eu já participei, com muito orgulho! (TP)