Fernanda Calgaro, do UOL
A presidente Dilma Rousseff recebeu nesta quinta-feira (12) a presidente do Chile, Michelle Bachelet, em uma cerimônia no Palácio do Planalto, em Brasília, onde assinaram um acordo para a troca de documentos sobre violações aos direitos humanos durante os regimes militares nos dois países.
No Brasil, o acordo auxiliará as atividades da Comissão Nacional da Verdade, que investiga atos de violação por parte de agentes do Estado no período de 1964 a 1988.
Na cerimônia, também foiassinado um segundo ato que prevê uma parceria comercial entre a brasileira CNI (Confederação Nacional das Indústrias) e a chilena Sociedad de Fomento Fabril.
Bachelet foi recebida por Dilma por volta das 9h10 no Palácio do Planalto. Ao posar para fotos, Dilma foi questionada pela imprensa se vai ter Copa e qual seria o placar, Dilma respondeu apenas com um sinal de positivo. Ao ser questionada se o Brasil deve ganhar o Mundial, de novo a presidente acenou com sinal de positivo com o polegar.
De lá, ambas seguem para São Paulo, onde participam de um almoço de boas-vindas que a petista oferece a outros mandatários estrangeiros que vêm assistir à abertura da Copa do Mundo.
Além de Bachelet, são esperados os presidentes da Bolívia, Evo Morales, do Uruguai, José Mujica, do Equador, Rafael Correa, do Paraguai, Horácio Cartes, do Suriname, Desiré Delano Bouterse, do Gabão, Ali Bongo Odimba, e de Angola, José Eduardo Santos, o primeiro-ministro da Croácia, Zorán Milanovic, o vice-presidente de Gana, Kwesi Amissah-Arthur, o Emir do Quatar, Tamin Bin Hamad al-Thani, e o secretário-geral da ONU, Ban Ki-Moon.
Depois, todos seguem de helicóptero para a Arena Corinthians, onde acontece o início dos jogos, com a partida de Brasil x Croácia. Amanhã, Bachelet vai para Cuiabá, onde assistirá ao jogo entre Chile e Austrália.
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Enviada para Combate Racismo Ambiental por José Carlos.