
Neste 10 de junho ocorreu o lançamento da campanha “Linha de Frente”, promovida pelas organizações Justiça Global, Terra de Direitos e Front Line Defenders, objetivando sensibilizar a opinião pública a respeito das sistemáticas violações de direitos no país do futebol.
Nas palavras de Justiça Global: “Se por um lado o Brasil é signatário de diversos tratados e convenções internacionais de Direitos Humanos, isso não corresponde à dura realidade de ameaças sofridas pelos que lutam por direitos individuais, políticos, sociais, econômicos, culturais e ambientais no país. Ao invés de serem reconhecidos por promoverem avanços na democracia e terem sua luta garantida pelo Estado Brasileiro, os defensores são perseguidos e criminalizados por empresas e pelo próprio Estado.”
A coletiva de imprensa, em São Paulo, foi realizada com os defensores Cacique Babau, Débora Silva, Rosemeire Santos Silva, Cacique Ládio Veron, Márcio Marins e Indianara Siqueira.
A campanha abarca onze casos de defensores e defensoras de direitos humanos, recuperando a luta política que perpassa as suas vidas e de suas comunidades:
– Cacique Babau, da Bahia, narra a sua militância e do povo Tupinambá pelo reconhecimento de sua identidade indígena e de seu território.
– Cacique Ládio Veron, do Mato Grosso do Sul, representa a luta Guarani-Kaoiwá pela demarcação de seus territórios.
– Rosivaldo Correia, do Pará, e Rosemeire Santos Silva, da Bahia, representam a resistência quilombola na luta pelo respeito ao território e à herança africana.
– Laísa Santos Sampaio e Osvalinda Pereira, do Pará, relatam os conflitos agrários e as violações de direitos sistematicamente vivenciados no campo.
– João do Cumbe, do Ceará, narra a vulneração dos modos de vida tradicionais de pescadores e ribeirinhos.
– Débora Silva, mãe de maio, de São Paulo, relembra a força e a luta das vítimas de violência policial nas periferias urbanas das cidades brasileiras.
– Indianara Siqueira, do Rio de Janeiro, e Márcio Marins, do Paraná, trazem as dificuldades e enfrentamentos da luta LGBTT.
– Vitor Lira, do Rio de Janeiro, relata as recentes violações em nome da realização de megaeventos no país.

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Aqui somos apenas um blog, Maria Madalena. Participamos de alguns movimentos, mas individualmente.
Quanto ao caso dos Tenharim, estamos acompanhando desde o dia 25 de dezembro, quando recebi imagens diretas de Humaitá mostrando gente nas ruas destruindo e queimando bens públicos. Se você aplicar a palavra Tenharim na busca do blog, verá centenas de matérias sobre eles, inclusive os cinco que estão presos em Porto Velho.
Obrigada e um bom dia para você.
Gostaria de participar deste movimento pelas causas ambiental, indigena e quilombola entre outras! Sou de Porto Velho Rondonia; no momento o grande estupim está sendo as questoes entre os brancos e os indigenas tenharins na fronteira do Amazonas com Rondonia; estao articulando um massacre dos tenharins em massa, querem estingui-los; no momento estou em SP caso façam alguma reuniao aqui, gostaria de participar; obrigada!