Estas são as palavras dos soldados do exército que espancaram e torturaram um jovem tupinambá para descobrir o local onde se encontrava o cacique Babau e seu irmão Tete nas áreas retomadas pelos índios Tupinambás no Sul da Bahia
Por Causa Operária, na CPT/BA
No dia 20 de fevereiro, soldados do exército abordaram um índio Tupinambá de 20 anos, chamado F. B. S. e o torturaram e espancaram na frente de seu pai.
O jovem F. B. S. estava levando seu pai ao médico para a cidade de Una, Sul da Bahia. Na estrada, o jovem e seu pai foram abordados por uma viatura do exército comandada por um tal capitão “P”. Os soldados interrogaram o rapaz querendo saber para onde ele estava indo e se era índio. Segundo F. B. S., ele respondeu que era índio e estava levando seu pai para o médico em Una. O interrogatório continuou e perguntaram de que aldeia ele era, e o mesmo respondeu que era da Serra (Serra do Padeiro).
Quando disse de onde era, os soldados começaram a espancar F. B. S. e perguntavam sobre o Cacique Babau. Foi torturado para dizer onde estaria localizado o Cacique e seu irmão Tete.
F. B. S. não sabia onde estavam Babau e Tete, mas mesmo assim foi espancado covardemente pelos soldados e o capitão “P”. Os soldados disseram para o indígena que queriam encontrar Babau e seu irmão para fuzila-los.
Segundo os indígenas, esse fato aconteceu após a “visita” de dois oficiais do alto escalão do governo na Serra do Padeiro.
Cacique Babau é uma das principais lideranças que lutam pela demarcação da Terra Indígena Tupinambá de Olivença e que vem sofrendo com as calúnias dos latifundiários e da imprensa burguesa.
Anos de chumbo
Tem que ficar claro para os indígenas que o exército foi enviando à região do Sul da Bahia para realizar as maiores atrocidades contra os índios Tupinambás, numa tentativa desesperada dos latifundiários em parar o processo de demarcação de Terra Indígena Tupinambá de Olivença.
Esse é o método utilizado pelos militares contra os movimentos sociais, inclusive contra os indígenas, no período da ditadura militar para garantir os interesses da burguesia e dos latifundiários.
É a ditadura escancarada contra os Tupinambás e que a Presidente Dilma está utilizando como medida de urgência para acabar com manifestações e movimentos sociais.
É preciso realizar uma campanha denunciando a imposição do estado de sítio no Sul da Bahia pelo governo do PT e exigir a retirada imediata do exército da ruas e da área reivindicada pelos Tupinambás.
vamos divulgar amis esta ações de abuso do poder da s autoridades constituidas , que deveriam estar no processo de mediação do conflito, mas ao inves disto querem”resolver rápido” pra voltar pra casa. Lembremos que a casa do homem é a terra , e o direito legitimpo de todos nós é o direito á ela, os Indigenas são seus legitmos possuidores e zelAdores, devemos portanto preservar a cultura e os povos que a fazem VIVA!
por gentileza essa notícia é verdadeira de fato? aonde estão as fotos por favor isso é muito grave mostrem as fotos, gravações de aúdio e vídeo
Sou Belga e Brasileira, moro em Bruxelas e dois mes por ano no Rio de Janeiro. Eu apoio o movimento para os indios de tudo meu coracao. Sou hororizada de ler as noticias dos indios tupinambas
A Constituição/88 é a primeira constituição realmente elaborada pelo povo brasileiro, será muito triste se ela for rasgada sem nem ao menos ter sido lida pelos seus acusadores, gentalha de genocidas, eternos aventureiros!