O julgamento dos 25 policiais militares acusados pelo desaparecimento do pedreiro Amarildo de Souza, em julho do ano passado, começou às 14h30 de hoje (20). Participam da sessão, presidida pela juíza Daniella Alvarez Prado, titular da 35ª Vara Criminal, 19 testemunhas de acusação, sendo 18 policiais civis e a viúva da vítima, Elisabete Gomes da Silva, que chegou ao prédio do Fórum Central acompanhada por um dos filhos.
A pedido da juíza, apenas profissionais de imagem tiveram acesso à sala de audiência, durante apenas um minuto. Os demais jornalistas aguardam no corredor. Os réus foram posicionados nas últimas cadeiras e acompanham os depoimentos das testemunhas. Amarildo desapareceu no dia 14 de julho de 2013, na Favela da Rocinha, após ter sido levado por policiais militares para prestar esclarecimentos na base da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP).
O primeiro a falar foi o delegado Rivaldo Barbosa, titular da Divisão de Homicídios (DH), que presidiu o inquérito. Barbosa disse, em depoimento, que as escutas judiciais mostraram que o major Edson Santos, ex-comandante da UPP, pressionava os demais policiais para dar a mesma versão.
Edição: Nádia Franco