Manifesto deixará 13 mil índios sem atendimento nesta quinta

Ambulância da SESAI em oficina de Amambai. Paralisação é por conta do “sucateamento” do pólo regional local. (Fotos: Vilson Nascimento)
Ambulância da SESAI em oficina de Amambai. Paralisação é por conta do “sucateamento” do pólo regional local. (Fotos: Vilson Nascimento)

Protesto é por conta o “sucateamento” do pólo da SESAI em Amambai

Vilson Nascimento – A Gazeta News

Uma paralisação prevista para acontecer durante todo o dia, deverá deixar cerca de 13 mil índios guarani-kaiowá sem atendimento à saúde nesta quinta-feira, 13 de fevereiro, na região de Amambai.

A paralisação, segundo profissionais de saúde que atuam nas comunidades indígenas assistidas pelo pólo regional da SESAI (Secretaria Especial de Saúde Indígena), com sede em Amambai, se dará em forma de protesto pelo “sucateamento” do órgão no município.

De acordo com líder do movimento, além da falta de medicamentos, os profissionais de saúde trabalham com equipamentos obsoletos e são obrigados a usarem viaturas e transportar pacientes em ambulâncias caindo aos pedaços, entre outros problemas de ordem administrativa.

Segundo informações passadas pelos líderes, ao A Gazetanews, o objetivo da paralisação é chamar a atenção do Ministério da Saúde e do Governo Federal para a situação caótica que a SESAI se encontra, não só em Amambai, mas praticamente em todo o Estado, em Mato Grosso do Sul.

Além das três aldeias do município, a Aldeia Amambai, a Limão Verde e a Jaguary, o pólo da Secretaria Especial de Saúde Indígena de Amambai também é responsável em prestar assistência às aldeias Taquapery, em Coronel Sapucaia e Guassuty, em Aral Moreira.

Juntas as cinco aldeias aglomeram uma população de aproximadamente 13 mil índios.

Deixe um comentário

O comentário deve ter seu nome e sobrenome. O e-mail é necessário, mas não será publicado.