Espaço irá funcionar nas dependências da Divisão Especializada de Atendimento a Mulher, ao Idoso e ao Portador de Deficiência
O Tempo – Belo Horizonte ganhou nesta quinta-feira (28), um Núcleo de Atendimento a Vítimas de Crimes Raciais e de Intolerância (Navcradi). O núcleo começou a funcionar nas dependências da Divisão Especializada de Atendimento a Mulher, ao Idoso e ao Portador de Deficiência, localizado na Rua Aimorés, 3025, no bairro Barro Preto, região Centro-Sul da capital. A nova divisão tem como objetivo prestar atendimento qualificado àqueles que se encontram em situações de desigualdade.
A chefe da Divisão Especializada de Crimes contra a Mulher, Idoso e Portador de Deficiência, delegada Margarete de Freitas, declara que além de acolher o cidadão, esse irá possibilitar o levantamento de dados sobre estes tipos de ocorrência para, futuramente, abrir uma delegacia especializada de combate estes tipos de crimes.
A PC irá disponibilizar também atendimentos jurídico, psicológico e social por meio da prestação de serviços de instituições parceiras, possibilitando a realização de perícia e exames específicos que se fizerem necessários, pelo Instituto de Criminalística e Instituto Médico Legal.
O deputado João Leite, que estava presente na inauguração do núcleo, parabenizou a iniciativa e empenho da PC. “A Polícia Civil tem me surpreendido pela agilidade. Não imaginávamos criar um Núcleo de tanta importância como este em tão pouco tempo e tamanha eficácia” declara.
Lei
A prática do racismo constitui crime inafiançável e imprescritível, sujeito à pena de reclusão nos termos da Lei 7.716 de janeiro de 1989 e 12.288 de julho de 2010. De acordo com a Constituição Federal de 1988, todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade.
Uma pessoa que ofende outra em virtude da raça, cor, etnia e religião, pode ser penalizada também. Por se caracterizado como injúria racial, este crime estabelece pena de reclusão de um a três anos e multa. A partir de hoje, as vítimas desses crimes serão atendidas pelo Núcleo, localizado na Rua Aimorés, 3025, no bairro Barro Preto.
José Alarico,
só posso responder dizendo que acho justa a tua reclamação. A gente gosta de ver o nosso trabalho reconhecido, e com certeza o espaço que será dado a essa divulgação pelos meios de comunicação está ligado ao “valor da mercadoria”, ou seja: ganha espaço quem de alguma forma ajudar a “vender” o veículo em questão.
No que nos diz repeito, num caso como este podemos apenas responder e ser solidári@s com você, pois verifiquei que a matéria que reproduzimos igualmente não registrou a participação das orquestras.
Lamento,
Tania.
Não é uma resposta mas sim uma pergunta, que se pudesse ser publicada em todos os canais informativo deste Pais eu gostaria. Falam muito de racismo, preconceitos discriminação e outros tantos adjetivos para discriminação, e eu pergunto: Na inauguração deste núcleo de combate a desigualdade, apresentou na abertura uma orquestra de Alunos de duas instituição:”DA Orquestra Escola Criarte e da Fundação Educacional Caio Martins – FUCAM”. Em parceria, Eles abrilhantaram o evento com a execução do Hino Nacional e outra musicas, e em nenhum dos meios de comunicação que fizeram a cobertura da inauguração desta Núcleo, que já pesquisei lendo, ou ouvindo ou assistindo, vi mencionada:, isto não é a primeira vez que repórteres destas mídias não mencionam nossa participação. não será isto uma discriminação? Será que se tratasse a Filarmônica de MG ou outras até desconhecida o tratamento seria o mesmo? Como fundador da Orquestra Escola Criarte peço humildemente uma resposta se merecermos.
No mais agradeço pela atenção que me derem e desejo boas festa e um feliz ano novo com justiça e igualdade sem as quais jamais haverá Ordem nem Progresso.
Atenciosamente Jose Alarico