Idosa acusa funcionário de farmácia no Rio de racismo contra criança

Crime racial teria ocorrido em drogaria Pacheco na Avenida das Américas. Há menos de um mês, casal acusou concessionária pelo mesmo crime

Do G1 Rio, com informações da Rádio CBN

Um menino de 11 anos teria sido vítima de preconceito racial em uma farmácia no Recreio dos Bandeirantes, na Zona Oeste do Rio. A aposentada Carmem Maria dos Santos acusa um funcionário de uma Drogaria Pacheco na Avenida das Américas de ter abordado seu neto e perguntado se ele estaria incomodando os clientes, conforme informou a Rádio CBN nesta terça-feira (5). O fato ocorreu menos de um mês após o caso de racismo em uma concessionária da BMW na Barra da Tijuca, também na Zona Oeste.

De acordo com a aposentada, enquanto ela pagava as compras, um funcionário do estabelecimento se aproximou e colocou as mãos sobre os ombros do menino e perguntou à operadora de caixa, por duas vezes, se o garoto estava incomodando, sem saber que ele estava acompanhando a avó.

Carmem Maria dos Santos acusou o funcionário de racismo e recebeu o apoio de outros clientes que estavam no local. Segundo ela, a criança ficou abalada e chorou muito. (mais…)

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Secretaria entrega Casas de Produção e Cultura das Mulheres Indígenas Yawanawás

Entrega da Casa de Produção e Cultura da Mulher Indígena da Aldeia Nova Esperança (Foto: Assessoria SEPMulheres)

Maria Meirelles*, Rio Branco, Acre

A secretária da SEPMulheres, Concita Maia, esteve visitando, na última semana, as aldeias Amparo, Mutum e Nova Esperança, localizadas na Terra Indígena Yawanawá do Rio Gregório para entregar as Casas de Cultura e Produção da Mulher Indígena. As três sedes abrangerão todas as outras comunidades do entorno.

A Casa de Produção e Cultura da Mulher Indígena será utilizada para a confecção de artesanato em geral e oficinas profissionalizantes. Além disso, possibilitará a troca de conhecimentos e experiência das índias tradicionais com as novas gerações. (mais…)

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Distrito Federal tem a maior incidência de tráfico de drogas próximo às escolas públicas

Mariana Tokarnia* – Agência Brasil

Brasília – Pouco mais de um terço (35%) das escolas públicas brasileiras tem tráfico de drogas nas proximidades. Separados os estados e o Distrito Federal (DF), a proporção sobe. No DF, mais da metade dos estabelecimentos (53,2%), a maior proporção do país, registram a ocorrência de venda e compra de drogas nas redondezas. Nenhum estado está livre. A menor ocorrência, no Piauí, com 15,3% das escolas. Os dados foram levantados pelo QEdu: Aprendizado em Foco, uma parceria entre a Meritt e a Fundação Lemann., organização sem fins lucrativos voltada para educação.

A pesquisa se baseou nas respostas dos questionários socioeconômicos da Prova Brasil 2011, aplicada pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), divulgada em agosto do ano passado. A questão sobre o tráfico nas proximidades das escolas foi respondida por 54,5 mil diretores das escolas públicas. Deles, 18,9 mil apontaram a existência da atividade. A situação, de acordo com especialistas, é preocupante e está associada diretamente à violência e à precariedade que cercam muitos centros de ensino do país, além de contribuir para que os alunos deixem de estudar.

O responsável pelo estudo, o coordenador de Projetos da Fundação Lemann, Ernesto Martins, diz que não dá para isolar escola no contexto em que está inserida. “Ela faz parte de um todo maior, se há violência fora, poderá chegar também aos centros de ensino. Basta observar que o Distrito Federal [53,2%] e São Paulo [47,1%], [regiões] com altos índices de violência, são [as áreas] com o maior percentual.” (mais…)

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MST critica política de assentamento da atual presidente

Antes do evento que lançou um programa do governo federal direcionado a assentados, o MST (Movimento dos Trabalhadores Sem-Terra) distribuiu carta endereçada à presidente Dilma Rousseff com críticas a sua política de reforma agrária.

No texto, o grupo diz que “muito pouco tem sido feito para democratizar” a propriedade da terra no Brasil e que, apesar de os programas do governo para assentados representarem “conquistas importantes”, são “muito burocráticos e não têm recursos suficientes para cumprir seus fins”.

A carta, assinada pela Direção Nacional do MST, elenca ainda outras dez reivindicações, como um “programa emergencial para assentar as famílias acampadas”. Dilma é a presidente que menos desapropriou imóveis para esse fim desde Fernando Collor (1990-1992).

No palco, durante a cerimônia, o representante que falou em nome do MST, Roberto Baggio, amenizou as críticas e elogiou a presidente, mas repassou algumas das reivindicações à Dilma. (mais…)

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Comissão tentará ouvir militares no caso Rubens Paiva

Matheus Leitão, Rubens Valente e Patrícia Britto

O coordenador da Comissão Nacional da Verdade, Cláudio Fonteles, disse ontem em Brasília que o órgão vai tentar localizar e ouvir dois militares do Rio de Janeiro cujos nomes aparecem em papéis sobre o deputado cassado Rubens Paiva, desaparecido desde 1971 após ser preso por agentes da ditadura militar (1964-1985).

Fonteles divulgou ontem texto de sua autoria em que analisa documentos sobre o caso Paiva encontrados durante suas pesquisas no Arquivo Nacional, em Brasília.

Os papéis citam nomes de dois militares que, segundo Fonteles, tiveram contato com objetos e documentos do deputado: o major Belham, que teria recebido dois cadernos de anotações de Paiva, e o capitão Santabaia, que teria retirado os documentos do carro do político.

A Comissão da Verdade não tem poder para puni-los, mas, segundo Fonteles, vai trabalhar para localizá-los.

Para o presidente da Comissão, que ontem concedeu entrevista coletiva à imprensa, um informe confidencial desmonta a versão da fuga de Paiva e indica que ele morreu no prédio do DOI-Codi do Rio. (mais…)

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Educação contra o preconceito racial

Medidas em prol da igualdade racial entre negros e brancos têm ganhado mais destaque no país nos últimos anos, e uma das mais debatidas é, sem dúvida, a que estabelece cotas para negros em universidades, instituída em 2000. Os Estados Unidos foram o primeiro país a se valer de tal ferramenta, em 1960, com o objetivo de diminuir a desigualdade socioeconômica entre brancos e negros. Se considerarmos que o Brasil tem a segunda maior população negra do mundo, concluímos que essa medida foi tomada tardiamente.Segundo pesquisa do IBGE, mais da metade dos analfabetos no Brasil é formada por negros, o que corresponde a 10 milhões de pessoas. Outro dado importante é o que mostra que cerca de 50% dos brancos recebem salários maiores do que os pagos aos negros, mesmo ocupando cargos iguais, o que impacta diretamente a qualidade de vida dessa população. Esse cenário é resultado de um longo sistema escravista, que teve profundas influências na formação social brasileira e cujo fim é relativamente recente na história do país, que não fez ne-nhum esforço para incluir os ex-escravizados.

Apesar de as cotas serem amplamente debatidas na nossa sociedade, a importância da inclusão da população negra nas escolas desde a infância é pouco explorada. A infância tem um papel muito importante na formação da personalidade do indivíduo e pode contribuir para estimular a aceitação da diversidade racial de forma natural no processo de eliminação do preconceito. A participação de educadores e, principalmente, da família, é essencial para que a criança aprenda os aspectos positivos da diversidade e da igualdade de direitos entre seus colegas de escola e perceba os aspectos negativos do preconceito e da discriminação. (mais…)

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Silas Malafaia e a Teologia da Estupidez: Homossexuais e Bandidos?

Alyson Freire*

Não há surpresas ou novidades quando o pastor Silas Malafaia fala. Cada vez em que é entrevistado ou empresta sua voz para algum programa de natureza política ou religiosa, assistimos e ouvimos o mesmo desfile de preconceitos, inverdades e sofismas. Bem sabemos que os disparates e infâmias habituais de sua retórica convicta e fundamentalista enojam e irritam. Entretanto, convém não perder a capacidade, e a paciência, de nos chocarmos e nem “acomodar com o que incomoda”, como diz a letra de uma bela canção.

E por que não devemos nos calar ou tão simplesmente dar de ombros, ignorar a ignorância? Porque o silêncio nos torna cúmplices da ignorância. Aliás, se é verdadeiro que em certas circunstâncias o silêncio pode ser mais eloquente do que a palavra, em outras o silêncio é o adubo fértil para o crescimento da ignorância e da barbárie. Por isso, cabe não calar. Falar a verdade ao poder e criticar os preconceitos é combater incansavelmente contra o silêncio que naturaliza ambos.

Voltemos, pois, a Malafaia, este paladino e missionário do ódio. Coube a jornalista Marília Gabriela a hercúlea tarefa de suportar o discurso de Malafaia, entrevistando-o em seu programa “De Frente com Gabi”. E se a jornalista por vezes se exaltou com as afirmações do pastor ou por este a atropelá-la em suas perguntas e raciocínios, penso que ela aguentou em nome de um compromisso com a verdade e com a sensatez; afinal, a mentira para ser desmascarada deve ser antes exposta. (mais…)

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Documento desmente versão de fuga de Rubens Paiva, diz Comissão da Verdade

Patrícia Britto – São Paulo

O coordenador da Comissão Nacional da Verdade, Cláudio Fonteles, divulgou nesta segunda-feira (4) um relatório em que afirma que o ex-deputado Rubens Paiva foi morto nas dependências do DOI-Codi (Destacamento de Operações de Informações do Centro de Operação de Defesa Interna), no Rio de Janeiro.

Fonteles chegou a esta conclusão ao analisar um documento encontrado no Arquivo Nacional, em Brasília, em que agentes do DOI-Codi do Rio descrevem como Rubens Paiva foi localizado e preso. O mesmo documento, até então inédito, foi revelado nesta segunda-feira por reportagem da Folha.

O ex-deputado, que teve o mandato cassado pelo Ato Institucional nº 1, foi levado por agentes da ditadura militar para prestar depoimento em 20 de janeiro de 1971 e, desde então, é considerado desaparecido.

A versão oficial apresentada pelas Forças Armadas é a de que Paiva fugiu quando era levado para reconhecer uma casa no Rio.

O documento recém-revelado, porém, com data de 25 de janeiro de 1971, não faz nenhuma menção à suposta fuga de Paiva, que segundo o Exército teria ocorrido na madrugada do dia 22 de janeiro. (mais…)

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Encontro Nacional de Estudantes Indígenas, em setembro, na Universidade Federal de São Carlos

Daniel Munduruku

Os alunos da UFSCar – Universidade Federal de São Carlos – estão organizando o I ENEI – Encontro Nacional de Estudantes Indígenas – para o início de setembro.

Será um grande encontro que congregará estudantes universitários indígenas para discutir o Ensino Superior para Povos Indígenas.

Em breve serão abertas as inscrições para apresentação de trabalhos e como as pessoas poderão participar deste histórico evento. Lembro que ele está sendo todo preparado por uma comissão de estudantes indígenas com o apoio de instituições de fomento à pesquisa. Outras colaborações serão bem vindas.

Acompanhem as informações no site que está sendo construído – por indígenas universitários – especialmente para cobrir o evento.

Enviada por Patrik Thames Franco.

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