Ocupação Eliana Silva no Barreiro não permite corte de energia pela Cemig

Décio Amorim

As famílias que fazem parte do movimento de ocupação “Eliana Silva” não permitiram na tarde desta sexta-feira (14) que agentes da Cemig, acompanhados de homens da Polícia Militar, realizassem o corte de luz nos terrenos invadidos pelo grupo na região do Barreiro, em Belo Horizonte.

Segundo informações de um integrante do movimento, eles já haviam sido despejados em maio deste ano da ocupação, que está localizada na avenida Perimetral, próximo ao campo de futebol do Santa Rita. No entanto, as famílias retornaram ao local no último dia 21 de agosto.

A ocupação “Eliana Silva” conta com 370 famílias, cerca de mil pessoas, entre crianças, adultos e idosos, que estão ocupando terrenos que pertencem ao Estado de Minas Gerais.

A principal reivindicação dos membros da “Eliana Silva” é que eles consigam o direito de construir nos terrenos, que chega a quase 40 mil metros quadrados de área. As famílias que estão no local possuem renda de 0 a 3 salários mínimos.

Segundo um dos integrantes do movimento, cerca de 15 viaturas da Polícia Militar, um carro da Guarda Municipal e agentes da Cemig estão no local com o objetivo de realizar o corte da energia. Mas as famílias seguem firmes na decisão de não deixar que isto aconteça.

Enviada por José Carlos para Combate ao Racismo Ambiental.

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