Na ocasião, serão debatidos os principais temas da luta indígena no Brasil.
Enviada por Sassá Tupinambá.
http://br.groups.yahoo.com/group/superiorindigena/attachments/folder/1296553873/item/364612856/view
Na ocasião, serão debatidos os principais temas da luta indígena no Brasil.
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Na última reportagem da série sobre a construção da Usina de Belo Monte, você vai saber como os moradores, que vivem há anos à beira do Rio Xingu, serão afetados pela terceira maior hidrelétrica do mundo.
Reportagem exibida originalmente na TV Cultura, no dia 21 de julho de 2012.
por Abdurrahman Warsameh, da IPS
Mogadíscio, Somália, 23/7/2012 – Miriam Jama, de um ano de idade, nasceu quando foi declarada a fome na Somália, e não conhece outra vida que não seja a do acampamento de refugiados de Badbaado, a dez quilômetros da capital.
Fraca e visivelmente desnutrida, como o resto de sua família, tem apenas o suficiente para comer. E como quase todas as 400 mil vítimas da fome que fugiram para a cidade em busca de ajuda no momento mais crítico da crise, Miriam, seus pais e quatro irmãos ainda vivem em um dos muitos acampamentos para refugiados nos arredores de Mogadíscio. (mais…)
O ex-ditador argentino Jorge Videla deu novas informações a uma revista de Córdoba sobre a cumplicidade da Igreja Católica com a ditadura militar. Falou sobre como os bispos Pio Laghi (ex-núncio apostólico) e Raúl Primatesta, entre outros, ajudaram a ditadura. Não só assessoraram os militares sobre como lidar com a questão dos desaparecidos. Também ofereceram seus “bons ofícios” para informar a algumas famílias do assassinato dos filhos, garantindo-lhes que não os tornariam públicos. Compreende-se por que até hoje a Igreja não excomungou Videla. O artigo é de Horácio Verbitsky, do Página/12.
Horácio Verbitsky – Página/12
Buenos Aires – O ex-ditador Jorge Videla disse que o ex núncio apostólico Pio Laghi, o ex-presidente da Igreja Católica da Argentina Raúl Primatesta, e outros bispos da Conferência Episcopal assessoraram o seu governo sobre a forma de manejar a situação das pessoas detidas-desaparecidas. Segundo Videla, a Igreja “ofereceu seus bons ofícios” para que o governo de fato informasse da morte de seus filhos a famílias que não vieram a público, de modo que pararam de buscá-los.
Isso confirma o conhecimento em primeira mão que essa instituição tinha sobre os crimes da ditadura militar, como consta nos documentos secretos cuja autenticidade o Episcopado reconheceu, perante a Justiça, há dois meses. Além disso, mostra o envolvimento episcopal ativo para que essa informação não viesse a público, por meio de comentários dos familiares das vítimas; a Igreja era garante desse silêncio. (mais…)
Esta carta é dirigida à comunidade nacional e internacional e às autoridades públicas que têm o dever de zelar pelos direitos dos povos indígenas.
Nós, povos indígenas das cinco regiões do Brasil – Mebengokré, Kamaiurá, Krahô, Kariri Xocó, Yawanawa, Huni-Kui (Kaxinawá), Yawalapiti, Avá Guarani, A’uwe Uptabi (Xavante), Dessana, Tukano, Fulni-ô, Apurinã, Tingui boto, Terena, Kalapalo e Karipuna – representados neste documento por seus líderes e aliados reunidos na Aldeia Multiétnica no Encontro de Cultura da Chapada dos Veadeiros- GO, informamos que fomos surpreendidos com mais uma grave violação dos direitos aos povos indígenas, com a publicação da Portaria nº 303 da AGU de 16 de julho de 2012.
Esta Portaria infringe a Constituição Federal de 1988 e desrespeita as legislações e tratados dos quais o país é signatário como a Convenção 169 da Organização Internacional do Trabalho-OIT e Declaração dos Direitos dos Povos Indígenas da ONU anulando completamente os avanços que foram duramente conquistados pelo movimento indígena, apoiado inclusive por partidos que hoje ocupam o poder da república.
Consideramos essa ação da AGU é um ataque e uma grande traição do governo brasileiro e viemos nos manifestar, juntamente com nossos aliados e simpatizantes da nossa causa contra a portaria citada, que gera decepção e constrangimento aos povos indígenas e aos que auxiliaram a busca desses direitos. (mais…)
Aldeia Multiétnica se tornou palco para discussão das políticas que afetam a comunidade indígena
Vanessa Martins
O espaço da VI Aldeia Multiétnica foi palco para discussão política de questões indígenas durante a Roda de Prosa realizada no sábado, 21. A discussão girou em torno do debate sobre a repercussão da Portaria 303, publicada no Diário Oficial da Advocacia Geral da União (AGU), no último dia 16 de Julho.
O documento decreta que os indígenas não têm direito, por exemplo, sobre os recursos hídricos de sua terra, não têm poder sobre o próprio solo, nem podem impedir a Polícia Federal ou Exército de entrarem no território indígena, entre outras medidas, que incluem a vedação para a ampliação de terra indígena já demarcada. (mais…)
Dario de Dominicis, para le Monde
Desde o anúncio da realização da Copa e das Olimpíadas no Brasil, os moradores da Vila Autódromo se tornaram alvo de ameaças de remoção. Não é a primeira vez. Esta comunidade está situada em zona que, com o processo de expansão da cidade, tornou-se alvo da cobiça de especuladores e grandes construtoras. Seus moradores aprenderam a resistir, afirmando seu direito à moradia diante do poder do mercado imobiliário aliado aos sucessivos governos.
A ocupação da Vila Autódromo é legal, resultado de décadas de organização dos moradores para a urbanização do bairro. O direito à moradia é garantido pela Constituição Federal, e expresso na Concessão de Direito Real de Uso dada a moradores da comunidade pelo Governo do Estado.
Na preparação dos Jogos Panamericanos, a Prefeitura condenou o bairro à morte. A resistência dos moradores mostrou que na cidade democrática instalações esportivas podem conviver com moradia social. Anunciadas as Olimpíadas no Rio de Janeiro, veio nova condenação: a comunidade ameaçaria a segurança dos atletas. Rapidamente veio a público que a Vila Autódromo é um dos poucos bairros populares da cidade que não está submetido a traficantes ou milícias. Não hesitaram em inventar um argumento ecológico, alegando a necessidade de remoção para preservar as margens da Lagoa de Jacarepaguá. Os moradores mostraram que é possível a recuperação ambiental, sem destruir as casas. (mais…)
Mulher tentou impedir que neto dançasse com criança negra durante festa julina da escola, em Contagem (MG)
Deve ser ouvida nesta segunda-feira a mulher suspeita de ter praticado racismo contra uma menina de quatro anos em uma escola de Contagem, na região metropolitana de Belo Horizonte.
A mulher teria se revoltado com a criança quando viu o neto dela dançar quadrilha com uma negra. O episódio foi revelado quando uma professora da escola resolveu denunciar o caso à polícia. A educadora pediu desligamento do colégio e acusa a escola de se omitir em relação à atitude racista.
A mãe relatou que a escola não a comunicou sobre o ocorrido e que percebeu a criança inquieta e diferente em casa.
Os pais da criança devem acionar a Justiça sobre o caso e se manifestar judicialmente contra a instituição de ensino. A diretora da escola não quis se pronunciar sobre o fato.
http://www.band.com.br/noticias/cidades/noticia/?id=100000519125
Lúcia Rodrigues
As famílias continuam alojadas de forma precária e algumas ainda vivem de doações, segundo o advogado das famílias, Antonio Donizete Ferreira, o Toninho. Nenhuma casa foi erguida e nenhum responsável pela violência praticada contra os moradores foi punido. De acordo com o coordenador geral da ocupação, Valdir Martins, o Marrom, sequelas psíquicas acompanham esses moradores.
Três deles já tentaram o suicídio. A violência psicológica foi uma das armas utilizadas de maneira intensa durante a reintegração de posse no dia 22 de janeiro. Juarez Silva dos Reis um dos coordenadores do movimento, preso durante a invasão da PM, relata a pressão que sofreu de um policial: “Mata e joga no rio”, sugeriu o PM aos colegas.
http://www.redebrasilatual.com.br/radio/programas/jornal-brasil-atual/seis-meses-apos-invasao-da-pm-ao-pinheirinho-ninguem-foi-punido