Seis meses após invasão da PM ao Pinheirinho, ninguém foi punido

Lúcia Rodrigues

As famílias continuam alojadas de forma precária e algumas ainda vivem de doações, segundo o advogado das famílias, Antonio Donizete Ferreira, o Toninho. Nenhuma casa foi erguida e nenhum responsável pela violência praticada contra os moradores foi punido. De acordo com o coordenador geral da ocupação, Valdir Martins, o Marrom, sequelas psíquicas acompanham esses moradores.

Três deles já tentaram o suicídio. A violência psicológica foi uma das armas utilizadas de maneira intensa durante a reintegração de posse no dia 22 de janeiro. Juarez Silva dos Reis um dos coordenadores do movimento, preso durante a invasão da PM, relata a pressão que sofreu de um policial: “Mata e joga no rio”, sugeriu o PM aos colegas.

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