As tendas que ocuparão o Parque (Aterro) do Flamengo durante a Cúpula dos Povos para as atividades autogestionadas e plenárias receberam nomes de figuras importantes na luta pela igualdade e nas reivindicações por transformações sociais em todas as esferas.
Nós decidimos, então, aproveitar o espaço para tentar contar para vocês como cada uma destas pessoas contribuiu para a sociedade. Desta vez, apresentamos a alemã Clara Zetkin, figura histórica do feminismo. Na tenda Clara Zetkin, serão realizadas atividades autogestionadas de articulação.
Serão montadas, no total, cinco plenárias, 36 tendas de atividades autogestionadas e 14 tendas financiadas por entidades específicas (CUT, FBOMS, Rebea etc.). Para conhecer o mapa da Cúpula dos Povos e saber onde ficará a tenda Clara Zetkin, clique aqui.
Clara Zetkin nasceu em 5 de julho de 1857, na Saxônia. As reivindicações de Clara, ao longo de sua carreira política e ativista, ultrapassavam amplamente as do movimento feminista burguês: lutou pelo direito de voto, pelo trabalho igual, salário igual, pela organização sindical, pela divisão do trabalho doméstico entre homens e mulheres, pela abolição da criminalização do aborto e apoiava o direito ao amor livre sem obrigatoriedade de casamento.
Clara, ícone do feminismo, organizou durante a I Guerra Mundial a Conferência Internacional das Mulheres Socialistas, em Berna, na Suíça. Lá, ela sugeriu que fosse criado o Dia internacional da Mulher. Por conta de todo esse barulho, foi condenada a quatro meses de prisão.
Em 1917, fundou com Rosa Luxemburgo e Karl Liebknecht o Partido Social-Democrata Independente. Mais tarde, juntou-se ao Partido Comunista da Alemanha e atuou no parlamento de 1920 a 1933.
Clara Zetkin morreu perto de Moscovo, em 1933, e foi enterrada junto ao Kremlin.
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