Novo programa de redução da mortalidade indígena terá apoio da Defesa

A presidenta Dilma Rousseff assinou, na terça-feira (5), no Palácio do Planalto, durante solenidade em comemoração ao meio ambiente, o decreto que institui uma comissão para trabalhar na redução da mortalidade infantil e materna nas comunidades indígenas de todo o Brasil.

A comissão, intitulada Comitê Gestão Integrada das Ações de Atenção à Saúde e de Segurança Alimentar para a População Indígena, teve plano de trabalho elaborado pelo Ministério da Saúde, em parceria com outros ministérios, entre os quais a Defesa.

A iniciativa vai contar com o apoio logístico da Marinha, do Exército e da Aeronáutica, para garantir transporte aéreo, terrestre, fluvial, alojamento, alimentação e segurança aos integrantes do projeto.

Pelo programa, profissionais da área de saúde realizam consultas, procedimentos odontológicos, avaliação nutricional, exames pré-natal e testes rápidos de HIV, entre outras intervenções, nos chamados Distritos Sanitários Especiais Indígenas (DSEIs). O foco da ação são as crianças de até 6 anos e as mulheres de 10 a 49 anos.

Segundo Dilma Rousseff, a criação do grupo de trabalho é movida “pela certeza de que temos que dar tratamento especial à saúde indígena”. Ela afirmou, também, que saciar a fome e a sede deve ser “tarefa perene” para que as gerações futuras tenham condições adequadas de vida.

A primeira ação de atendimento teve início quando profissionais de saúde visitaram, no último final de semana, os distritos sanitários do Alto Rio Purus e do Alto Rio Juruá, que abrangem comunidades indígenas do Acre.

Em julho e agosto, as ações se estenderão para outros estados. Ao todo, 16 DSEIs foram selecionados para receber os agentes de saúde.

Meio Ambiente

A solenidade realizada nestsa terça (5), no Palácio do Planalto, marcou os 40 anos de comemoração do Dia Mundial do Meio Ambiente, criado pela Organização das Nações Unidas (ONU) em 1972, e a abertura das atividades da Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20 – cujas ações de segurança estão a cargo da Defesa.

Houve telão com link ao vivo do evento que acontecia no Riocentro, no Rio de Janeiro, com o hasteamento das bandeiras do Brasil e das Nações Unidas por oficiais das Forças Armadas ao som da música “O Guarani”. O maestro João Carlos Martins abriu a cerimônia em Brasília, com a regência da camerata da Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional, que interpretou obra musical com trechos onde se escutava “quero meu futuro”.

O secretário-geral da ONU para a conferência no Rio de Janeiro, Sha Zukang, afirmou, em discurso, que “este momento representa um marco para a nação brasileira. A ONU é profundamente grata pelo apoio e liderança desempenhados pelo Brasil”. O secretário disse, também, que com esforços conjuntos, “podemos superar os obstáculos do desenvolvimento sustentável no século 21”.

Participaram do evento o vice-presidente da república, Michel Temer; o ministro da Defesa, Celso Amorim; a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira; o governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral; e a vice-coordenadora das Organizações Indígenas da Amazônia Brasileira, Sônia Bone de Sousa Silva Santos, entre outras autoridades.

Fonte: Ministério da Defesa

http://www2.planalto.gov.br/imprensa/noticias-de-governo/novo-programa-de-reducao-da-mortalidade-indigena-tera-apoio-da-defesa

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