A Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag) e o Movimento dos Pequenos Agricultores (MPA) saudaram os 12 vetos e as 32 modificações no projeto do novo Código Florestal. Ambas as entidades destacaram os retrocessos que a medida presidencial impediu, com destaque para o retorno das regras para recomposição das matas em beira de rios, que desta vez dão tratamento diferenciado para propriedades de tamanhos diferentes.
Vinicius Mansur
Brasília – A Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag) e o Movimento dos Pequenos Agricultores (MPA) saudaram os 12 vetos e as 32 modificações no projeto do novo Código Florestal pouco depois de anunciados pelo governo federal. Por meio de notas, o MPA disse comemorar a posição do governo e a Contag avaliou “de forma positiva os vetos da presidenta Dilma”, ambos destacando os retrocessos que a medida presidencial impediu, com destaque para o retorno das regras para recomposição das matas em beira de rios, que desta vez dão tratamento diferenciado para propriedades de tamanhos diferentes.
O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) não divulgou nota, mas, em entrevista, deu ênfase a importância política da decisão. “Os vetos e mudanças do governo no texto são insuficientes para brecar o agronegócio, mas representam uma derrota para o latifúndio mais atrasado que queria anistia total dos seus crimes e não conseguiu aprovar na íntegra a sua proposta”, disse o dirigente Alexandre Conceição. (mais…)