O ato do dia 20 de agosto terá início às 8 da manhã, na Praça da República, em frente ao Teatro da Paz e seguirá até o Ver-o-Peso, considerada a maior feira livre da América Latina, às margens da baía do Guajará.
O ato, segundo seus organizadores, será uma demonstração pública de repúdio em escala mundial à construção da usina de Belo Monte, na Volta Grande do rio Xingu, sudoeste paraense. Um repúdio contra a decisão do governo de Dilma Rousseff de construir a usina sem considerar os apelos da comunidade científica e das populações locais. Mas será sobretudo um grito mundial em defesa dos povos, da floresta e dos rios da Amazônia, afirmam.
Outras cidades paraenses farão protesto
Informe da UES – Em Santarém ocorrerá também um ato público contra a construção da usina de Belo Monte e das hidrelétricas no rio Tapajós. A manifestação está sendo articulada pela União dos Estudantes de Ensino Superior de Santarém (UES) e pela Frente em Defesa da Amazônia (FDA). E contará com a participação dos movimentos sociais da região que se opõem ao modelo de desenvolvimento econômico predatório imposto pelo governo federal na Amazônia.
A concentração para o ato será às 18h do Sábado (20), na Praça da Matriz, com caminhada pela orla da cidade até o ‘Mascotinho’, local onde os manifestantes debaterão com a sociedade santarena sobre os reais interesses por trás de projetos como Belo Monte.
Informe da Frente de Ação Pró-Xingu – Os estados brasileiros que já confirmaram participação no ato são: Acre, São Paulo, Rio de janeiro, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Bahia, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Pará, Amazonas, Paraná, Minas Gerais e Brasilia.
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