México: Detienen a defensor indígena Me’phaa, Rafael Rodríguez Dircio

Servindi, 4 de julio, 2011.- El pasado 29 de junio el defensor indígena Rafael Rodríguez Dircio fue detenido por la Policía Investigadora Ministerial (PIM) y llevado a una prisión de Ayutla de los Libres, en Guerrero.

A través de un comunicado, el Centro de Derechos Humanos de la Montaña Tlachinollan informó que la detención de Rodríguez Dircio es ilegal y que lo acusan falsamente de un delito que no cometió.

El además integrante de la Organización del Pueblo Indígena Me’phaa (OPIM) enfrenta una acusación basada en pruebas que han sido consideradas ilegales e inconsistentes en al menos diez casos similares anteriores.

Rodríguez Dircio se encuentra actualmente a disposición del Juez Mixto de Primera Instancia del Distrito Judicial de Allende, con sede en Ayutla, Licenciado Inocente Garduño Magallón. El martes 5 de julio se determinará si se le dicta auto de formal prisión o libertad. (mais…)

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Perú: Mata, mata a esa chola

Por Rosa Montalvo Reinoso

5 de julio, 2011.- “La que está con huaraca, la que está con huaraca, mata, mata, mátala a la chola de mierda” (1), gritan reiteradas veces un grupo de policías que intentan detener la toma del aeropuerto de Juliaca por un grupo de pobladores en su mayoría venidos de la provincia de Azángaro. Habían llegado a esa localidad para protestar por la contaminación de la cuenca del río Ramis, un problema que viene arrastrándose desde hace más de 10 años y que, pese a las continuas demandas de la población azangarina, no ha tenido respuesta. “Mata, a la chola, mata a la chola” sigue ordenando el que parecería ser el oficial de la DINOES. (mais…)

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Telma na Holanda e na Suiça: “Falando a verdade sobre Belo Monte e o Plano Decenal de Energia”

Telma Monteiro participa de palestra em Basileia, Suiça
Telma Monteiro

O governo federal divulgou o Plano Decenal de Energia (PDE) 2020 com prazo para consulta que expirou em 01 de julho. O PDE incorpora o planejamento energético para um horizonte de dez anos que vai sendo adequado ano a ano. Este, em especial, não traz novidades, mas confirma a intenção de fazer acordos e estudos com outros países para gerar energia “limpa e barata”.

Em apresentações na Holanda[1] e na Suiça[2] provei que esse discurso do governo brasileiro é falso. Que a energia prevista para ser gerada na Amazônia – não só lá, é verdade – não é limpa e nem barata. Incrível como os europeus que me prestigiaram com suas presenças nas palestras, entenderam a mensagem e, incrédulos, me perguntaram: se o governo de Dilma sabe tudo isso porque continua com esses planos?

Nem precisarei reproduzir aqui a minha resposta. Entre as pessoas presentes estavam jovens estudantes, poucos brasileiros, professores, organizações de diversos setores da sociedade, ativistas, jornalistas e espiões. Todos ansiosos por entender, entre outras coisas, o projeto de Belo Monte. Não tive dificuldade nenhuma em explicar como esse empreendimento pode pôr em risco o clima do planeta, já que ele, além de ser uma catástrofe, é também uma espécie de portão aberto para a entrada dos demais projetos na Amazônia. O desmatamento está aí para comprovar, assim como os impactos negativos que já assolam a região de Altamira. (mais…)

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Nigeriano diz que não volta para África após polêmica sobre racismo

nigeriano (Foto: Reprodução/TV Globo)

Ayúba pretende ficar cinco anos no Brasil para terminar o curso no Maranhão (Foto: Reprodução/TV Globo)

Universitário processa professor por ofensas na Federal do Maranhão. ‘Gosto muito do Brasil, mas meu coração está na Nigéria’, afirma jovem.

Tahiane Stochero, do G1, em São Paulo

O estudante nigeriano Nuhu Ayúba, de 21 anos, diz que “nunca sofreu tanta humilhação na vida” como os momentos em que diz ter sido alvo de preconceito e racismo em sala de aula na Universidade Federal do Maranhão (UFMA). Ele está há três meses no Brasil para estudar e, em entrevista ao G1, afirma que não pretende retornar à África mesmo após a polêmica.

“Acho que isso pode não dar em nada na faculdade, mas espero que a Justiça faça alguma coisa. Meu advogado abriu um processo criminal contra o professor. Mesmo com tudo isso, não vou voltar para a Nigéria agora, tenho que terminar o curso. Só volto para lá depois, para ajudar meu país”, afirmou Ayúba. (mais…)

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Alunos pedem afastamento de professor suspeito de racismo no MA

Professor da Universidade Federal teria ofendido um estudante nigeriano. Reitor abriu processo interno e pediu ao MP para apurar o caso.

Alunos da Universidade Federal do Maranhão fizeram um abaixo-assinado na internet. Já são mais de 3,5 mil pessoas pedindo o afastamento de um professor suspeito de racismo pelos alunos do curso de engenharia química.

“Se você usa seu poder para, de alguma forma, inferiorizar o ser humano você está sendo preconceituoso e não está tendo a postura que um professor deveria ter”, diz a universitária Loydi Santos.

As ofensas teriam sido dirigidas ao estudante nigeriano Nahy Ayuba. “Tem um dia que eu tirei nota baixa e ele falou que tenho que voltar para a África. Outro dia, ele disse que somos de mundos diferentes, aqui são civilizados. Aí eu me senti muito mal”, diz Ayuba. (mais…)

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Hacia la Cumbre de los Pueblos de Río +20

Gerardo Cerdas Vega – Grito de los Excluidos/as Continental Minga Informativa de Movimientos Sociales

Con la participación de 180 personas, procedentes de 28 países y de las cuatro naciones indígenas brasileras, se llevó a cabo en la ciudad de Rio de Janeiro, entre los días 30 de junio y 1° e 2 de julio, el primer seminario internacional de la sociedad civil para preparar las acciones a ser desarrolladas de forma paralela a la Conferencia de las Naciones Unidas sobre el Desarrollo Sostenible (UNCSD), más conocida como Rio+20, que acontecerá en junio de 2012, también en Rio de Janeiro.

De forma preliminar, el evento y las acciones a desarrollar paralelamente por la sociedad civil se han denominado como “Cumbre de los Pueblos de Río +20 por Justicia Social y Ambiental”; no obstante, se espera que conforme avancen los preparativos sea definida de forma colectiva y ampliamente consensuada la mejor manera de convocar a los movimientos sociales, organizaciones sociales y no gubernamentales y a la ciudadanía global a sumarse a este proceso, el cual, para el comité internacional encargado de la organización de este primer seminario, constituye una oportunidad única para “reinventar el mundo”, apuntando salidas al peligroso camino que está tomando la crisis civilizatoria contemporánea. (mais…)

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Contra a Criminalização e a Violência aos Povos Indígenas

Mato Grosso do Sul é hoje o segundo estado brasileiro em população indígena, com mais de 70 mil indígenas, perdendo somente para o estado do Amazonas e lidera o ranking em violencia contra os povos indígenas: discriminação, preconceito, racismo, agressão física, criminalização e assassinato.

Mesmo conquistado o direito constitucional de ter as Terras Indígenas demarcadas (Constituição Federal de 1988), o grande drama desta população indígena é a demora da demarcação de suas terras, causando todo sofrimento e que é responsável pela situação de miséria, sendo condenados a viverem confinados nos acampamentos improvisados a beira das rodovias, expostos ao tempo e aos pistoleiros e em aglomerados demográficos de reservas, onde não há espaço para manutenção da cultura e nem atividade de subsistência, deixando a população indígena refém da economia especulativa, a tendo como reserva e mão-de-obra barata, principalmente no agronegócio, pecuária, construção civil, pequenos comércios e nas usinas de etanol recém instaladas no MS.

O Mato Grosso do Sul também lidera outro ranking, que é o estado brasileiro com maior numero de indígenas condenados a pena de encarceramento, tendo o despreparo e preconceito de agentes do Estado como principais causadores dessas prisões. Hoje já passa de 200 o numero de encarcerados indígenas, grande maioria por razões de os agentes do Estado desconhecerem a cultura e tradição daqueles povos, fazendo do racismo e preconceito alguns dos motivos que levam indigenas para cadeia. (mais…)

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Projeto de lei prevê transformação da Funai em ministério

Um projeto de lei em tramitação no Senado Federal prevê a transformação da Fundação Nacional do Índio (Funai) em uma secretaria especial, com status de ministério. Desta forma, o órgão deixaria de estar sob a guarda do Ministério da Justiça e passaria a funcionar de forma autônoma, nos mesmos moldes das secretarias especiais de Direitos Humanos, da Igualdade Racial e de Políticas para Mulheres. A fundação existe desde 1967, quando foi criada para substituir o Serviço de Proteção ao Índio ( SPI).

Aprovada na semana passada durante sessão da Comissão de Direitos Humanos do Senado, a proposta de criação da Secretaria Nacional dos Povos Indígenas segue agora para a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Casa. Se aprovada, segue para a Câmara. (mais…)

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CNJ cria comissão para tratar de questões indígenas

Diário da Justiça publicou, nesta segunda-feira (04/7), a Portaria n. 30, do presidente do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), ministro Cezar Peluso, instituindo uma comissão para estudar a questão indígena no Mato Grosso do Sul e apontar soluções para  os conflitos entre índios e produtores rurais no Estado. O grupo, formado por diversos órgãos, terá 180 dias para apresentar  propostas. A comissão, sob a coordenação do Fórum de Assuntos Fundiários do CNJ, será integrada pelo Comitê Executivo Nacional do Fórum de Assuntos Fundiários, Ministério Público Federal, Advocacia-Geral da União, Fundação Nacional do Índio, Conselho de Defesa dos Direitos da Pessoa Humana, representantes dos índios e dos produtores rurais e estudiosos da questão indígena. Todos serão comunicados oficialmente para indicar os membros da comissão. A coordenação ficará com Marcelo Martins Berthe, juiz auxiliar da Presidência do CNJ encarregado da coordenação do Fórum de Assuntos Fundiários.  (mais…)

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Suspeito de racismo já foi condenado por intolerância

Um dos cinco jovens presos por suspeita de racismo e agressão a negros na madrugada de domingo já havia sido condenado pela Justiça por crime de intolerância. Guilherme Witiuk Ferreira de Carvalho, o Chuck, 21 anos, pegou dois anos de prisão por ter chefiado uma gangue acusada de praticar um atentado a bomba na Parada Gay de 2009, que deixou ao menos 13 feridos.

Mais de um ano depois, o jovem e um colega foram condenados a 2 anos de reclusão por associação criminosa. Apesar da condenação, o juiz Luiz Raphael Nardy Lencioni Valdez, da 29ª Vara Criminal, permitiu que o acusado continuasse a responder em liberdade. Segundo o juiz, apesar de Guilherme liderar a gangue, não havia provas de que ela foi responsável pelo atentado.  (mais…)

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