Tania Pacheco
“Um dos símbolos da luta pela democracia durante o regime militar, a Universidade de Brasília tornou-se reduto da intolerância esquerdista” – subtítulo da primeira página de Veja, abaixo da manchete “Madraçal no Planalto”.
O tamanho da ilustração ao lado é proposital. Depois de atacar “falsos índios” e denunciar “pretensos quilombolas”, entre outras tantas matérias de igual padrão jornalístico, Veja se volta agora para a UnB, ou melhor: para o trabalho que vem sendo desenvolvido pelo Reitor José Geraldo. Para isso, reúne desde uma procuradora que foi vaiada pelos estudantes ao falar contra as cotas a um dos professores que perdeu a eleição para a reitoria.
Ao contrário do que determina o chamado bom jornalismo, a única voz discordante que a matéria apresenta é a do próprio Reitor acusado, reduzida a uma frase, o que demonstra que, se há fundamentalismo embasando a questão, é o da própria revista. Aliás, irrefutável na medida em que, após a frase do Reitor, vem o fecho “glorioso”, em autoria, fundo e forma, que claramente não só resume a opinião dos editores como deixa claras as motivações da matéria:
No seu blog “Ciência Brasil: UnB”, um dos professores entrevistados – Marcelo Hermes – oferece os links para todas as páginas da matéria, juntamente com seu recado pessoal, que reproduzo abaixo. Penso que não é necessário comentar, pois nas poucas frases que dirige a seus leitores ele consegue se apresentar muitíssimo bem!
Abaixo, reproduzo a página final da matéria.
A escravidão, também conhecida como escravismo ou escravatura, foi a forma de relação social de produção adotada, de uma forma geral, no Brasil desde o período colonial até o final do Império. A escravidão no Brasil é marcada principalmente pelo uso de escravos vindos do continente africano, mas é necessário ressaltar que muitos indígenas também foram vítimas desse processo. A escravidão indígena foi abolida oficialmente por Marquês do Pombal, no final do século XVIII.[1]
Os escravos foram utilizados principalmente na agricultura – com destaque para a atividade açucareira – e na mineração, sendo assim essenciais para a manutenção da economia. Alguns deles desempenhavam também vários tipos de serviços domésticos e/ou urbanos.
A escravidão só foi oficialmente abolida no Brasil com a assinatura da Lei Áurea, em 13 de maio de 1888.[2] No entanto, o trabalho compulsório e o tráfico de pessoas permanecem existindo no Brasil atual, a chamada escravidão moderna, que difere substancialmente da anterior.
racismo negro conquista sua primeira vitoria no contexto politico da historia do pais .
O racismo negro e facista do seculo XXI conquistou sua primeira vitoria no Brasil , que foi o inicio de um debate sobre racismo e preconceito contra pessoas de pele negra de nosso pais , querendo imitar as conquistas e avanços alcançados pelos negros norte americanos ou – AFRO-AMERICANO – que por motivos justificaveis so conseguiram alcançar avanços na sociedade atraves de movimentos liderados por marty luther king ainda no seculo XX deram inicio ao fim da segregaçao em escolas – transportes coletivos e a separaçao entre brancos e negros em muitas formas e generos .
A discriminaçao no Brasil nao e racial como eles querem justificar e assim conquistar avanços sociais , politicos e financeiros , a discriminaçao no Brasil nao uma questao racial mas sim social que pertece a todos os brasileiros , um pais onde pessoas independente de raça ou cor sofrem com um sistema de depreciaçao e desvalorizaçao da pessoa humana .
E um crime o negro dizer que e discriminado e seus antepassados foram escravizados e por isso merece avanço social e judicial mais que qualquer outro brasileiro nato , onde todos sofrem com o sistema social por serem pobres nao por causa da cor de sua pele , 20 % de quotas em universidades para negros ? e o restante dos brasileiros que nao sao negros mas tem vivido e suportado tudo que eles plocamam sofrer e ainda nao se manifestaram .
E os milhares de alunos de classe pobre que estudam em escolas publicas e nunca terao a chance de dizer que estao sendo discriminados por que eles nao sao negros ?
e as outras raças que vivem no brasil ha seculos – como os japoneses , chineses , italianos , portugueses etc o que eles dirao pela a falha de nao terem a chance de se ingressar em uma universidade ? que estao sendo discriminados . e por isso merecem previlegios e prioridades ?
Mais uma vez esta revista demonstra sua ligação com os poderosos que pregam a desigualdade e a intolerãncia. É impressionante as bobagens escritas por uma revista que ao invés de contribuir com o pais acaba sempre jogando contra. vamos lá, vamos botar a boca no trombone. NÃO À IMPRENSA GOLPISTA.