Para:Presidente da República, Congresso Nacional; Supremo Tribunal Federal; Governador da Bahia; Minstério Público Federal e Estadfual; Ministra do Meio Ambiente; Ministro da Saúde; Diretoria de Licenciamento Ambiental – DILIC
Existe enorme preocupação entre a comunidade da cidade de Caetité e de municípios vizinhos, como Lagoa Real e Guanambi, com o destino pretendido para carga radioativa, estacionada há 4 dias (desde o dia 15/05), no Batalhão da PM, em Guanambi. Em diversas manifestações, milhares de moradores da região já se posicionaram contra a permanência e depósito da carga nuclear, destinada a Unidade de Concentração de Urânio em Caetité.
O transporte da carga radioativa continua envolvido em polêmica, pois segundo a INB (Indústrias Nucleares do Brasil) traria 90 toneladas de urânio, mas se calcula que com tantas carretas usadas o material deve conter cerca de 170 toneladas de material radioativo. Ainda segundo a INB, o material vem para ser reembalado segundo as normas para transporte marítimo internacional e entrada na Europa.
Mas como o histórico do setor nuclear é de falta de transparência e muita ação sigilosa, a população de Caetité, que já conhece a falta de diálogo e de controle social sobre a atividade da mineração para fins nucleares, não acredita nas explicações da INB. O Governo do Estado, por sua vez, através do Secretário de Meio Ambiente, ligou para as autoridades de Caetité, buscando esclarecimentos e revelando não ter sido informado antes sobre o carregamento atômico. O fato é que o IBAMA, o CNEN e a INB-Caetité, outra vez, estão sob severas criticas, com grande repercussão nos meios políticos, inclusive de parlamentares federais do PT, que têm se manifestado sobre o assunto.
– Não se sabe quem autorizou este transporte radioativo que tem normas específicas e, de SP, atravessou o território mineiro e baiano até chegar no sudoeste do Estado, tudo dentro da “normalidade” nuclear, segundo declarou o coordenador do transporte, para quem a INB não precisa informar a governador nenhum, nem a prefeito nenhum, muito menos à população, sobre suas ações, devendo explicações apenas aos CNEN e IBAMA.
A população de Caetité, que vem sofrendo com tanta prepotência ao longo de mais de 11 anos de funcionamento da mineradora, está agora em estado de alerta permanente, disposta a não deixar a carga passar para o distrito de Maniaçu, onde funciona a mineração. A população não quer esta carga, mesmo não sendo “lixo atômico”, vai gerar mais lixo, numa unidade industrial cujas bacias de armazenagem de rejeitos estão saturadas, sendo este um dos motivos que levou a redução da produção de concentrado de urânio em Caetité, desde julho do ano passado.
Muitas perguntas permanecem sem resposta para essa comunidade.
Considerando que as ações do setor nuclear são decididas e executadas sob absoluto “sigilo estratégico”, o que justificaria a carga ser despachada sem nenhum aviso a autoridades estaduais, municipais e população, o vazamento desta noticia coloca em xeque a propalada excelência do setor nuclear. E o pior: se, de fato, este transporte corre o risco de sofrer ações de terroristas, como declarou ontem, na Bahia, o presidente da INB, imagine o quanto é perigosa esta carga e a quais ameaças passaram as populações que vivem na rota do transporte desse comboio radioativo.
Assinamos este manifesto, pela proteção do meio ambiente da região de Caetité e em apoio à saúde das comunidades dessa região!
Para assinar, clique aqui.
E quem dize que este uranio nao vai para a usina nuclear dos arqui terroristas de turbantes do Irã do qual o Lula é muitooo amigooo? tudo por baixo dos panos. Denuncieem isto á COMISÃO INTERNACIONAL DE ENERGIA NUCLEAR..