MA – 1º Encontro das Comunidades Quilombolas do Baixo Parnaíba

As comunidades quilombolas de Brejo-MA, a Comissão Pastoral da Terra-MA e a Comissão de Direitos Humanos da OAB-MA realizarão o 1º Encontro das Comunidades Quilombolas do Baixo Parnaíba, no quilombo de Alto Bonito(Brejo-Ma), em 21 de maio de 2011. O encontro objetiva agregar as forças sociais quilombolas do Baixo Parnaíba, fortalecendo a luta pela emancipação dos territórios quilombolas da região, hoje ocupado por grileiros de terra.
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Convite Seminário Nacional sobre o código Florestal

C O N V I T E

SEMINÁRIO NACIONAL SOBRE O CÓDIGO FLORESTAL

Dia 7 de maio, sábado, das 9h às 16h

Auditório do SENAC, Rua Dr. Vila Nova, 228, Centro, São Paulo, (11)2189-2100

Militantes e lideranças, entidades e movimentos, ambientalistas e estudiosos, órgãos públicos e parlamentares, preocupados com o projeto de revisão do Código Florestal proposto pelo relator, deputado Aldo Rebelo, convidam para um seminário nacional sobre o tema no dia 7 de maio em São Paulo.
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Depoimento

Um testemunho emocionante de coragem, força e determinação. Assim é o relato concedido pela índia kaiowá Valdelice Veron, por telefone, à IHU On-Line. No intervalo das aulas do curso de Ciências Sociais, da Universidade Federal da Grande Dourados – UFGD, no Mato Grosso do Sul, essa mãe de três meninas contou aspectos de sua história de lutas, recordou o assassinato de seu pai, cacique Marcos Veron , a pedido do fazendeiro Jacinto Honório da Silva Filho. O crime, cometido por Nivaldo Alves de Oliveira, calou fundo na alma da comunidade. Os ensinamentos do pai continuam presentes, assegura Valdelice, que reflete, também, sobre a força da mulher kaiowá nos desafios que surgem a cada dia. Com formatura marcada para este mês de maio, Valdelice ressalta que o que seu povo precisa é de respeito e dignidade. Confira o depoimento.
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Elo e sentido na maternidade indígena

Para a antropóloga Lucia Helena Rangel, as mulheres e mães indígenas têm dois desafios: tomar consciência do papel bonito que tem a mãe na valorização da cultura e criar os filhos sem vergonha de serem índios

A cena de mães indígenas entrelaçadas a seus filhos nos primeiros anos de vida é uma das imagens mais emblemáticas para descrever o significado da maternidade. “Mãe e criança quase se fundem em um mesmo corpo”, descreve a antropóloga Lucia Helena Rangel e, nesta relação, o bebê tem livre acesso ao aleitamento, estabelecendo vínculos eternos. Segundo a pesquisadora, “a mãe cumpre um papel-chave na formação dos vínculos sociais e de pertencimento a família e a um povo” e esse é um dos motivos que garante à maternidade um papel central.

Em entrevista concedida por telefone à IHU On-Line, a professora da PUC-SP explica que a maternidade é vivenciada com intensidade entre os indígenas porque, para eles, homem e mulher desempenham funções sociais diferentes na comunidade, que se completam. Nesta divisão de tarefas, cabe à mãe a responsabilidade de educar os filhos para a vida adulta.
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Arrozeiros ameaçam voltar para reserva indígena por falta de terra

“Volta da Raposa”.  Este é o nome do movimento que está sendo criado por produtores de arroz retirados da Terra Indígena Raposa Serra do Sol em 2009, após decisão do Supremo Tribunal Federal favorável aos índios da região, em Roraima.  A informação é do pecuarista Ailton Cabral, em entrevista ao jornal Folha de Boa Vista.

“Vamos juntar todo mundo e voltar para a Raposa.  Não temos mais o que fazer.  Com a expulsão do Truaru, nós vamos voltar.  Essa terra tinha sido destinada aos desintrusados da Raposa e agora querem nos tirar de lá”, afirmou.  Cerca de 70 famílias de agricultores retirados de Raposa Serra do Sol disputam terras em Truaru, a 85 km de Boa Vista, com um projeto de assentamento do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra).
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Carta Final dos Participantes do Abril Indígena Estadual

Nós lideranças indígenas do estado de Rondônia, Sul do Amazonas e Noroeste do Mato Grosso, participantes do Abril Indígena estadual/Assembléia da CUNPIR, pertencendo aos povos: Canoé, Puruborá, Suruí, Wajuru, Djeromitxi, Aruá, Makurap, Cujubim, Kampé, Tupari, Kassupá, Sabanê, Tawandê, Mamaindê, Karitiana, Arara, Gavião, Kwazá, Sakyrabiat, Migueleno, Oro Mon, Oro Waram, Zoró, Oro Eo, Oro Nao´, Cao OroWaje, Paumari, Nambikwara e Lacondê, reunidos entre os dias  27 a 29 de abril de 2011, no Centro Arquidiocesano de Pastoral, na Rua Coentro, Estrada do Piloto, Porto Velho-RO, discutindo, avaliando e refletindo sobre a questão indígena em nosso estado, com o tema “Fortalecimento do movimento e organização indígena – Resistência e Luta”, expomos nossas angústias, preocupações e violências ainda vivenciadas diariamente por nossas comunidades indígenas e territórios tradicionais, no que se refere:

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Perú: Ministro de Agricultura informará al Parlamento sobre reglamento pro transgénicos

Ministro Rafael Quevedo. Foto: Revista Kuska

 

El ministro de Agricultura, Rafael Quevedo, expondrá el miércoles 3 de mayo ante la Comisión de Pueblos Andinos, Amazónicos y Afroperuanos, Ambiente y Ecología del Parlamento sobre el Decreto Supremo 003-2011-AG, que favorece el ingreso de semillas transgénicas al país.

Según la agenda de la mencionada comisión, la presentación del titular del sector Agricultura se realizará a la 1 de la tarde, en la sala ‘Carlos Torres y Torres Lara’, del Edificio ‘Víctor Raúl Haya de la Torre’ del parlamento.

Asimismo, asistirán César Paredes, jefe del Instituto de Innovación Agraria (INIA); Oscar Domínguez, jefe del Servicio Nacional de Sanidad Agraria (Senasa); Alejandra Farfán, Directora Ejecutiva de la Red de Agricultura Ecológica (RAE); y Ramón Vega, Coordinador de Incidencia del Consorcio Agroecológico del Perú.
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Justiça de SP condena homem por racismo no Orkut

Ele teve pena de reclusão transformada em prestação de serviços.
Réu usou tio negro como testemunha de defesa.

A juíza Maria Isabel Rebello Pinho Dias, da 16ª Vara Criminal de São Paulo, condenou um homem de 27 anos acusado de racismo pela internet a dois anos, quatro meses e 24 dias de prisão.  Ele respondeu a um processo originado em 2008 pelo crime de praticar, induzir ou incitar a discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional. As agressões foram difundidas por meio do site de relacionamentos Orkut. Como a condenação foi inferior a quatro anos de reclusão e o acusado é réu primário, a pena foi convertida em prestação de serviços à comunidade. A sentença é de 28 de fevereiro  de 2011

O Ministério Público Estadual acusou o homem de ter adicionado no seu perfil do Orkut as comunidades “coisas que odeio: preto e racista”, “Adolf Hitler Lovers”, “Sou racista” e “racista não, higiênico!” De acordo com a sentença, o rapaz afirmou que há negros em sua família e não teria motivos para ser racista. Ele reconheceu que fez comentários infelizes, mas disse que na época não pensava sobre suas consequências.
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“Há uma guerra civil rastejante na sociedade capitalista”

A crise do capitalismo alimenta o crescimento, na Europa, de um populismo inquietante e autoritário que tem em Sílvio Berlusconi o maior intérprete. Mas abre também espaço inédito para uma política que tenda à sua superação, defende o filósofo esloveno Slavoj Zizek em entrevista a Benedetto Vecchi, do Il Manifesto. “Há uma guerra civil rastejante na sociedade capitalista. A inquietação ambiental atingiu os níveis de vigilância. A democracia é reduzida a um simulacro. Ainda assim, nem tudo está perdido”, diz Zizek.

Escrita em estilo sóbrio, a obra analisa o mundo depois da crise econômica e a tendência de muitos governos de intervir, por meio de financiamento das dívidas dos bancos e das grandes instituições financeiras, para evitar aquilo que apenas há poucos anos parecia a trama de um filme de ficção sobre o colapso do capitalismo. ?Mas o autor procura distanciar-se das posições teóricas de muitos estudiosos marxistas, que sempre viram o neoliberalismo como um parêntese que, eventualmente, seria substituído por uma realidade social e política mais consentânea com as leis económicas, dando pouco espaço para os rentistas que enriqueceram com as loucuras especulativas das últimas décadas.
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