Mãe Stella fala sobre cultura iorubá e sincretismo religioso na Bahia

Mãe Stella de Oxóssi

 

Mãe Stella de Oxóssi foi a personalidade convidada para a volta do projeto “Com a palavra o escritor”, na Fundação Casa de Jorge Amado, no Pelourinho, em Salvador.

A plateia ficou lotada de pessoas interessadas em literatura e cultura baiana. No encontro mediado pela escritora Yeda Castro, Mãe Stella respondeu a perguntas do público. O bate-papo girou em torno de temas como sincretismo religioso.

Frases de Mãe Stella foram projetadas entre fotos da escritora, que tem cinco livros publicados. Mãe Stella foi a primeira Ialorixá a escrever sobre a cultura iorubá. Doutora “honoris causa” da Universidade Federal da Bahia e com vários prêmios, Mãe Stella autografou suas obras.

História

Maria Stella de Azevedo Santos, conhecida como Mãe Stella de Oxóssi, Iya Odé Kayode, é respeitada por suas ideias no país e no exterior, sendo uma referência no diálogo inter-cultural e inter-religioso . Ela falou sobre suas cinco obras publicadas, entre elas: “Meu Tempo é Agora” e “Oxóssi – O Caçador de Alegrias”.

Mãe Stella de Oxóssi, foi a primeira Ialorixá a escrever livros e artigos sobre sua religião. Para isso, ela viajou várias vezes à Africa para aprofundar seus conhecimentos sobre a cultura iorubá transformando-a numa herança escrita (historicamente a cultrura iorubá é passada oralmente).

O trabalho de Mãe Stella, possibilitou maior divulgação dos cultos africanos e da religião dos orixás em todo o país. Ela tem feito palestras e participado de seminários em diferentes partes do Brasil e do mundo.

Em 2005, ela recebeu o título de Doutor Honoris Causa da Universidade Federal da Bahia. Ela ganhou também as comendas Maria Quitéria (Prefeitura do Salvador), da Ordem do Cavaleiro (Governo da Bahia) e comenda do Mérito Cultural (Presidência da República).

Na Conferência da Organização das Nações Unidas (ONU), contra o racismo e a intolerância, ocorrida em Durban, em agosto de 2001, ela foi uma das mais fortes lideranças brasileiras.

http://africas.com.br/site/index.php/archives/11646

 

 

 

 

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