Povo Pitaguary e um pouco de sua história

Ceiça Pitaguary

O povo indígena Pitaguary, residente na Terra Indígena Pitaguary, localizada no município de Maracanaú e Pacatuba, Estado do Ceará, conta hoje com uma população de cerca 2000 mil pessoas distribuídas por 537 famílias. Possui como principal fonte de subsistência a agricultura, a pesca, a coleta de frutos e o artesanato. Dispomos de 1.735 hectares de terra em processo de demarcação, que iniciou no ano de 1991, sendo feito até o momento as etapas de identificação e delimitação da área. A área está inserida em meio à comunidade envolvente dos dois municípios da região metropolitana de Fortaleza, sendo vítima de inúmeros impactos ambientais e busca a manutenção da cultura indígena. Os maiores e mais importantes impactos são a exploração de rochas nas encostas das serras que limitam a T.I, bem como, a utilização de áreas férteis para a produção agrícola pelas companhias de Transmissão elétrica (CHESF E STN). Em anos de luta para a sua demarcação tivemos vários problemas, que vem dificultando a sobrevivência das famílias, que residem na comunidade, entre eles: o desmatamento e as queimadas, a poluição das mineradoras. O desemprego de jovens e adultos é grande agravando ainda mais a situação das famílias.
(mais…)

Ler Mais

É retomada e não invasão

do Indios On Line

Quando é mostrado nos meios de comunicação, a recuperação da terra indígena, feita pelo o próprios índio, exemplo RETOMADA, eles dizem: “ índios da tribo… INVADIRAM A FAZENDA DE…” A palavra invasão não é correta, vou esclarecer porque.

As terras brasileiras são indígenas, e pertencem a várias tribos existente e outras que foram exterminados, mas o poder dos grandes latifundiários tomaram nossas terras de nós. Isso no passado, com ajuda de pistoleiros que atacavam as aldeias e matavam o índios com a pior crueldade, os que iam resistiam eram expulsos e encurralados em pequenos pedaços de terras. Essas terras que nos foram roubadas, receberam títulos falsos de posse, aonde colocou os assassinos como dono delas, muitas áreas foram demarcada pelo o governo para manter o pouco de nosso povo, mais isso não durou muito, limitaram pequenas áreas de terra para a nossa sobrevivência, mas foi uma fachada, os invasores tornaram atacar e expulsaram os índios das terras demarcada. Os índios quem resistiram tiveram de sobreviver no mundo do não índios, trabalhando em troca do pão. O nosso povo passou a conhecer de nossos direitos e com ele vimos há muito tempo reivindicando essas terras, mais a justiça não tem dado atenção a nossa causa… E se tornando o mais o ao nosso sofrimento. No Brasil, atualmente a nossa população indígenas representa menos de 1% da população nacional, mesmo assim não somos respeitado no nossos direito.
(mais…)

Ler Mais

Juventude indígena do Brasil, faz “Carta Denúncia”

Juventude indígena da Bahia, novos atores sociais em sintonia com os novos avanços e desafios do mundo contemporâneo. Na foto as índias Tuxá e Atikum de Rodelas/BA.

Carta ao Conselho Nacional de Juventude e a Secretaria Nacional de Juventude do Governo Federal Brasileiro.

Nossos desafios, nossa realidade, cultura e identidade

Os dias de hoje nos desafia a refletir sobre a realidade dos povos brasileiros, e neste momento, em especial com os povos indígenas e o tipo de projeto de desenvolvimento que se coloca para esses povos, em especial para sua juventude.

O Brasil conta com mais de 215 povos indígenas que habitam o Brasil há milhares de anos, falantes de mais de 170 línguas diferentes. A maior parte dos povos indígenas ainda vive em suas próprias terras, no interior das florestas, ou em pequenos núcleos urbanos, próximos às aldeias.

Reconhecemos a caminhada dada nos últimos anos na construção do respeito a diversidade e pluralidade. Entretanto, há de se atentar que vivenciamos no Brasil um processo de criminalização das lideranças indígenas e de seus movimentos, claro desrespeito a esse setor social e aos preceitos fundamentais da constituição. (mais…)

Ler Mais

Libertações em boate: exploração sexual, dívidas e escravidão

Jovens recebiam “salário” em fichas que eram trocadas por produtos superfaturados na venda do próprio estabelecimento, em Várzea Grande (MT). Endividadas, vítimas só conseguiam sair do local mediante pagamento

Por Bárbara Vidal

Mulheres sexualmente exploradas e impedidas de sair de uma boate – a não ser mediante pagamento – foram libertadas em Várzea Grande (MT), município vizinho à capital Cuiabá (MT). Além das 20 jovens do sexo feminino, quatro homens também foram encontrados em situação degradante e submetidos a jornadas exaustivas, itens que caracterizam o trabalho análogo à escravidão (segundo o art. 149 do Código Penal).

Mantidas em alojamentos precários e superlotados no interior da casa noturna Star Night, as mulheres eram obrigadas a ficar praicamente 24h à disposição dos donos do estabelecimento, situado na região do “Zero Km”, a pouco mais de um quilômetro do centro de Várzea Grande (MT) e a cerca de um quilômetro do Aeroporto Internacional Marechal Rondon.
(mais…)

Ler Mais

Operários da construção civil eram escravizados e ameaçados


Aliciados, maranhenses foram libertados em Aparecida de Goiânia (GO). A rotina deles incluía jornada exaustiva, retenção de carteira de trabalho, pagamento atrasado, alojamento péssimo, humilhações e até ameaças

Por Bianca Pyl

Iludidos com promessas de salários mensais de R$ 1,2 mil, 11 homens saíram do Maranhão para trabalhar como pedreiros na construção civil em Goiás. Quando chegaram à Aparecida de Goiânia (GO), verificaram que a realidade era outra: jornadas exaustivas, documentos retidos, pagamentos atrasados, alojamentos péssimos, humilhações e até ameaças para quem ousasse denunciar a situação em que viviam.

Os trabalhadores foram libertados pela Superintendência Regional do Trabalho e Emprego de Goiás (SRTE/GO) de condições análogas à escravidão no último dia 8 de dezembro. O grupo trabalhava para a H Prestadora, contratada pela Prime Incorporações e Construções, na contrução do condomínio Spazio Gran Maison, no bairro Setor dos Afonsos.

De acordo com Cláudia Maria Duarte, auditora fiscal do trabalho que coordenou a ação, os nordestinos foram vítimas de aliciamento e depois foram submetidos a condições insalubres e desumanas.
(mais…)

Ler Mais

Belo Monte: um mega-projeto com mega-riscos para a sociedade brasileira

O relatório “Mega-projeto, Mega-riscos” vem em bom momento, como um alerta inequívoco de que Belo Monte é ainda um mega-projeto que pode se tranformar em mega-obra com mega-riscos para a sociedade.

Telma Monteiro

Uma publicação lançada no dia 23 de dezembro analisa os principais riscos financeiros, legais e de reputação para os investidores e a sociedade como um todo, se for construido o Complexo Hidrelétrico Belo Monte, no rio Xingu, Pará.  Na forma de relatório estão descritas as incertezas sociais, ambientais, tecnológicas, econômicas e jurídicas que caracterizam o empreendimento.

Os riscos financeiros são inerentes a qualquer projeto e devem ser estimados para minimizar a possibilidade de que erros de cálculo possam resultar em irreparáveis perdas para a sociedade. O relatório “Mega-projeto, Mega-riscos” mostra os cuidados que devem cercar projetos como o Complexo Belo Monte, que envolvem dinheiro público garantido pela emissão de títulos do Tesouro Nacional, além de vultosos investimentos de fundos de pensão. (mais…)

Ler Mais

Debate sobre Renascimento Africano mobiliza 60 nações

A economia está no centro dos debates dos intelectuais sobre a Renascença Africana - Foto: Suzana Varjão / Arquivo Palmares

Joceval Santana

Em que medida a diáspora negra pode contribuir para o Renascimento Africano e, numa via de mão dupla, o reposicionamento socioeconômico da África pode contribuir para a emancipação, promoção e integração dos afrodescendentes? A questão, colocada por Kabengele Munanga, antropólogo e professor congolês radicado há 35 anos no Brasil, tangenciou as falas dos conferencistas de vários países que participaram da mesa-redonda sobre as possíveis – e abrangentes – relações entre os países da África e da Diáspora Africana.

A conferência integra o Fórum sobe a Renascença Africana, uma dos pilares do III Festival Mundial das Artes Negras, que acontece no Senegal até dia 31 de dezembro. O evento promove a reunião de 60 países, com ênfase na programação artística, cuja produção lista quase 20 linguagens e campos de conhecimento, como musica, dança, teatro, cinema, literatura, arquitetura e moda. Tido como maior encontro global de artes e cultura negras, o Festival também promove ações de caráter reflexivo e formativo, como colóquios e oficinas, além do Fórum. (mais…)

Ler Mais

Os votos de Mentinha, do Movimento dos pescadores e pescadoras artesanais do Brasil

Maria do Livramento Santos (Mentinha)

Como cidadãos que somos conscientes dos nossos direitos e deveres e que fazemos parte da sociedade deste imenso país, dentro do contexto que nos enquadramos de pescadores e pescadoras, que desenvolvemos a cultura artesanal, imbuídos do amor mergulhado cotidianamente na luta contra o desequilíbrio ambiental, causado por pessoas sem escrúpulos e que não temem a nenhuma conseqüência.

O que temos observado ao longo dos últimos anos, são fatos que angustiam e preocupam a população das regiões tradicionais litorâneas, vendo desmoronar rapidamente os nossos sonhos, que são conquistas para  uma vida plena e saudável, onde o povo viva tranqüilo e esperançoso que o amanhecer de cada dia lhe seja propício à busca dos peixes, crustáceos  para sua alimentação, de uma praia limpa para banho, de areias e dunas branquinhas e sem lixo para nosso deleite e  lazer, poder se embevecer das noites enluaradas e sem poluição sonora por parte dos enormes cata-ventos das usinas eólicas, enfim viver harmonicamente e produzir tudo que somos capazes. (mais…)

Ler Mais

Informe da União dos povos Indígenas do Vale do Javari sobre saúde Indígena

As lideranças Indígenas do Vale do Javari, tiveram uma reunião das 9h00min as 12h00min, na data de ontem, 22/12/2010, com o Sr. Heródoto Jean de Sales ex-administrador da FUNAI, e atualmente indicado pelo Sr. Antonio Alves de Souza, secretário da SESAI, para assumir cargo de chefia do DSEI-JAVARI, onde as lideranças aconselharam para desistir dessa indicação, porque não concordam para que o mesmo seja chefe do DSEI-JAVARI.

Sr. Heródoto Jean de Sales, apresentou para as lideranças presentes, que aceitou a indicação da SESAI, para cargo de chefe do DSEI-JAVARI, a fim de reestruturar, e que precisava “arrumar” o distrito sanitário para o bom funcionamento em atenção a saúde indígena, que o mesmo ficaria por um período de um ano, que o mesmo, considera que os chefes anteriores, não fizeram nada pela saúde indígena.

Em seguida as lideranças apresentaram avaliações, referente à sua administração na FUNAI, fatores negativos da sua parte, tendo como exemplo: os patrimônios do órgão indigenista, que não existem mais, que não priorizou neste últimos cinco anos da sua administração, (barcos, casa de transito, ausência de vigilância, meio de comunicação, paralisação de projetos), e porque tanto interesse, quando distrito passou para a SESAI?
(mais…)

Ler Mais