Koinonia quer direito de resposta

Foram feitas acusações falsas contra KOINONIA e comunidade do Horto

KOINONIA Presença Ecumênica e Serviço está sendo usada, mais uma vez, como bode expiatório para denúncias infundadas contra populações sujeitas a preconceito social e racial e sob ameaça de deslocamento compulsório, agora ao custo de argumentos ambientais sustentados na desinformação.

Uma série de matérias jornalísticas e de opinião contrárias à permanência da comunidade do Horto (bairro do Jardim Botânico, Rio de Janeiro – RJ) em suas terras, publicadas pelo “O Globo”, “Extra” e o “O Estado de São Paulo” (versões impressas e virtuais) nos primeiros dias de dezembro, optam pela difamação e difusão de mentiras e pelo tom de denúncia, com base em informações deturpadas retiradas de ante-projeto elaborado por KOINONIA, por solicitação da AMAHOR (Associação de Moradores do Horto).

Já estamos acostumados com matérias irresponsáveis desse tipo, que juntam meias-verdades com inverdades para repetir mentiras e sem nenhum espaço para outras perspectivas sobre o mesmo tema. Estamos acostumados a ver nosso direito de resposta negado. Estamos acostumados a sermos citados sem sermos devidamente entrevistados ou consultados.
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Chile: Charla y presentación de “El Desafío de la Declaración”

8 de diciembre, 2010.- El Centro de Políticas Públicas y Derechos Indígenas (Ceppdi) organizará este 10 de diciembre la Conferencia: “El Desafío de la Declaración. Historia y Futuro de los derechos de los pueblos indígenas”, como parte de las actividades por el Día Internacional de los Derechos Humanos.

Expondrá el Relator de Naciones Unidas, James Anaya, por medio de una videoconferencia desde Arizona, acerca de los avances y desafíos en la implementación de la Declaración de Naciones Unidas Sobre los Derechos de los Pueblos Indígenas. El Relator mantendrá diálogo con los asistentes.

En la jornada también asistirá el doctor Luis Rodríguez-Piñero, destacado investigador de la Universidad de Sevilla, y consultor de la oficina del Relator Especial, quien hablará sobre los estándares de consulta indígena, de acuerdo al derecho internacional. (mais…)

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Seguridad jurídica de territorios indígenas: Una estrategia efectiva para mitigar el cambio climático

Por Gil Inoach Shawit

8 de diciembre, 2010.- Si los representantes de las organizaciones indígenas no asumen una posición propia frente al cambio climático, en los demás procesos, serán victimas de imposición de conceptos que vienen de grandes agendas internacionales.

La agenda internacional en el fondo se cuida mucho de no afectar políticas económicas ni intereses de grandes industrias emisoras de dioxido de carbono, lo que en términos estratégicos de negocio, siempre acabará inclinándose en acuerdos ambiguos. Y es así como se está encaminando el proceso; de lo contrario no se estarían haciéndo los oídos sordos cuando los indígenas reclaman su derecho colectivo al territorio frente a las políticas que el mundo debate en torno de los REDD, REDD+REDD++.
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“Bate forte o tambor”

Luiz Arnaldo Campos

Anoitece em Santarém. Por suas ruas ainda quentes se deslocam mais de três mil pessoas num murmúrio de passos, vozes e cantos. Olhando-se de perto é possível ver as muitas faces desta gente que marcha. São negras, indígenas, mestiças. Uma amostra dos mil povos que vivem nesta terra que tem nome de cunhã: Amazônia.

Na beira do belo Tapajós, as mulheres pediram as graças da Iara, de Oxum, Nanã, das Icamiabas e prometeram lutar sem descanso por uma vida melhor. Os guerreiros presentes ecoaram estes desejos. O V Fórum Social Panamazonico tinha começado.

O Canto de Mil Povos

Para Santarém, no coração da Panamazonia, acorreram delegados de diversos estados brasileiros e das regiões amazônicas do Peru, Equador, Venezuela, Bolívia, República Cooperativa de Guiana, Guiana Francesa, Colombia, além de amigos e amigas da Cordilheira dos Andes e de países europeus como Holanda, França, Espanha entre outros.

Durante cinco dias compartilharam saberes através da fala, canto, dança, teatro, cinema.Vivenciaram relatos, discutiram análises e sonharam juntos muitas esperanças.Porém, mais do que tudo, experimentaram a força que emana da vontade comum dos povos desta região de serem senhores do próprio destino. Uma vontade expressa no documento final do encontro que a partir da constatação primeira de que a Humanidade pertence à Natureza e não o contrário aponta caminhos, propostas e lutas conjuntas contra os inimigos da felicidade e do bem viver. (mais…)

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Ceará: Populares ocupam Fórum de Aracati exigindo medidas contra carcinicultura

O grupo Organização Popular de Aracati (OPA) ocupou, na manhã de ontem, o Fórum da Comarca de Aracati, para reivindicar agilidade da Justiça nos processos enviados pelo Ministério Público Estadual e comunidades que reclamam serem atingidas pelas fazendas de carcinicultura.

Há mais de 20 anos as comunidades reclamam da série de irregularidades constatadas em diversas fazendas de criação de camarão em cativeiro. Essa atividade estaria aumentando desordenadamente em áreas de preservação permanente e próximo aos mangues, gerando contaminação de plantas e animais pelos poluentes despejados nos reservatórios.

A manifestação aconteceu durante toda a manhã e tarde de ontem. Os populares pedem agilidade da Justiça frente aos documentos de Ação Civil Pública e outras denúncias já encaminhadas pelo Ministério Público. (mais…)

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Cineasta Frank Coe doa hoje à BNB documentários sobre cultura indígena

A Biblioteca Nacional de Brasília (BNB) realizará hoje, às 19 horas, cerimônia na qual receberá a doação oficial do documentário Séculos Indígenas no Brasil, do cineasta carioca Frank Coe. Trata-se de uma coleção composta de 31 DVDs, com cerca de 45 horas de filmagens em diversas aldeias do país, e do Catálogo Descritivo de Imagens.

Segundo Frank Coe, produtor e diretor do projeto, trata-se de um conjunto de registros de paisagens, situações, entrevistas, e depoimentos de várias personalidades, colhidos por uma equipe de filmagem que percorreu, durante 12 anos, as cinco regiões geográficas do Brasil, além de outros países.

O projeto foi idealizado pelo líder indígena e atual diretor do Memorial dos Povos Indígenas, Álvaro Tukano, e contou com o apoio da Fundação Darcy Ribeiro, Núcleo de Estudos e Pesquisa em Cultura Indígena da PUCRS e Sociedade Indígena Nheengatu. (mais…)

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Estudo aponta resistências na aplicação da Lei Maria da Penha

A Lei Maria da Penha foi criada em 2006 para coibir e prevenir a violência doméstica e familiar contra a mulher. Quatro anos após entrar em vigor, a iniciativa ainda esbarra na resistência de juízes e promotores, que nem sempre recorrem a ela para julgar as vítimas. A conclusão é de Welliton Maciel, graduado em Sociologia pela Universidade de Brasília em 2009. O artigo do ex-estudante sobre o tema conquistou o 6º Prêmio Construindo a Igualdade de Gênero, do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).

O artigo Processos Institucionais de Administração de Conflitos, Produção de “Verdades Jurídicas” e Representações Sociais sobre a Questão da Violência Doméstica contra a Mulher no Distrito Federal nasceu no Programa de Iniciação Científica da UnB (Proic), que Welliton concluiu no ano passado. “Queria entender como os promotores estavam interpretando a Lei Maria da Penha no DF”, diz. “Uma das coisas que eu percebi foi a persistência em manter na esfera privada um problema que é de natureza pública”.
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COP-16: Suruís lançam primeiro fundo de carbono indígena

Associação Metareilá dos Povos Indígenas Suruí lança em Cancún o primeiro fundo de carbono indígena, mecanismo financeiro criado e administrado pelo Funbio para a conservação da Terra Indígena Sete de Setembro, em Rondônia, e o fortalecimento cultural de seu povo. São parceiros da iniciativa a ACT Brasil, o Forest Trends, o Idesam e a Kanindé.

Apesar do pessimismo mundial frente à falta de acordos e compromissos dos países com o clima mundial, que antecedeu à 16° Conferência das Partes da Organização das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP-16), em Cancún (México), algumas organizações não governamentais e entidades brasileiras vêem no evento uma excelente oportunidade de apresentar projetos de melhoria e soluções sustentáveis ao meio ambiente.

A Equipe de Conservação da Amazônia (ACT Brasil), a Forest Trends, o Instituto de Conservação e Desenvolvimento Susutentável do Amazonas (Idesam), o Fundo Brasileiro para a Biodiversidade (Funbio) e a Associação de Defesa Etnoambiental (Kanindé), juntos com a Associação Metareilá dos Povos Indígenas Suruí lançaram na última sexta (3) o Fundo Carbono Suruí, projeto de desenvolvimento sustentável e fortalecimento cultural aos povos da Terra Indígena Sete de Setembro (RO).
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Relatório Direitos Humanos no Brasil 2010 será lançado dia 10

Foto de João Ripper

Vera Carvalho · São Paulo, SP

Por conta do dia da Declaração Universal dos Direitos Humanos (10/12), também acontecerá o lançamento do “Relatório Direitos Humanos no Brasil 2010”, com a presença de Aton Fon Filho, advogado e diretor da Rede Social de Justiça e Direitos Humanos que publica o relatório há 10 anos e outros convidados. Também contaremos com a presença do jornalista e escritor Pedro Cavalcanti autografando seu livro mais recente “As Cores do Crime” um apaixonante romance policial ambientado no bairro Vila Madalena e seu romance anterior “Em nome do Pai”. O cartunista Junior Lopes participa do evento realizando caricaturas do público. Mais informações abaixo. (mais…)

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UNICEF: Dez maneiras de contribuir para uma infância sem racismo

1. Eduque as crianças para o respeito à diferença. Ela está nos tipos de brinquedos, nas línguas faladas, nos vários costumes entre os amigos e pessoas de diferentes culturas, raças e etnias. As diferenças enriquecem nosso conhecimento.

2. Textos, histórias, olhares, piadas e expressões podem ser estigmatizantes com outras crianças, culturas e tradições. Indigne-se e esteja alerta se isso acontecer – contextualize e sensibilize!

3. Não classifique o outro pela cor da pele; o essencial você ainda não viu. Lembre-se: racismo é crime.

4. Se seu filho ou filha foi discriminado, abrace-o, apoie-o. Mostre-lhe que a diferença entre as pessoas é legal e que cada um pode usufruir de seus direitos igualmente. Toda criança tem o direito de crescer sem ser discriminada. (mais…)

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