A China se esforçava, ontem, para manter um vazamento de óleo longe de águas internacionais. O Greenpeace tenta avaliar se o derramamento, o maior já comunicado pelo país, é pior que o divulgado.
O óleo cru começou a surgir no Mar Amarelo depois que um gasoduto explodiu, no final da semana passada. O governo diz não saber quantos litros vazaram, mas afirma que a mancha se espalhou por uma área de 180 quilômetros quadrados.
Segundo o vice-prefeito de Dalian, Dai Yulin, 40 barcos de controle de óleo entrariam em ação na noite de ontem. Uma bactéria que come petróleo também é utilizada na limpeza. “Nossa prioridade é recolher o óleo derramado no prazo de cinco dias para reduzir a possibilidade de contaminação de águas internacionais”, disse. Não ficou claro a que distância da Coreia do Norte ocorreu o vazamento.
O Greenpeace China divulgou fotografias do local do incidente, antes de ser forçado a deixar a região. Elas mostram petróleo em praias rochosas e cobrindo um bombeiro que havia mergulhado na tentativa de reparar uma bomba de óleo.
Nos EUA
O governo dos Estados Unidos afirmou ontem que um pequeno vazamento de óleo foi descoberto a cerca de 3 quilômetros do poço que explodiu há três meses no Golfo do México. Há outros dois poços nesse raio de distância do poço da empresa britânica BP, que serão investigados. Há cerca de 27 mil poços abandonados no golfo.
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